• prefeutura-de-barao.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg
  • WhatsApp_Image_2025-06-06_at_12.28.35_2.jpeg

A Chapecoense conquistou importante vitória, nesta quinta-feira à noite, ao derrotar, de virada, por 2 a 1, o Atlético-PR, na Arena Condá, em jogo atrasado da 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. Pablo abriu o placar para o Atlético, mas Bruno Guimarães (contra) e Leandro Pereira marcaram os gols pela Chapecoense.

chapeco

Com o resultado, o time catarinense chegou aos 25 pontos e saiu da zona de rebaixamento. Agora, Vasco, que disputou um jogo a menos, Sport, Ceará (todos com 24 pontos) e Paraná (16) são os piores times da competição. O Atlético-PR, por sua vez, parou nos 27 pontos e é o 14º.

JOGO DURO!

Se faltou técnica, as duas equipes pelo menos se dedicaram plenamente em campo. Com muita disposição, a disputa, principalmente no meio de campo, teve momentos tensos, com algumas faltas mais ríspidas. Foram 19 infrações na primeira etapa.

Nos primeiros 45 minutos, duas jogadas chamaram a atenção do pequeno público, que enfrentou uma fina chuva em Chapecó. A primeira foi do Atlético com Bruno Guimarães, que passou por vários adversários antes de ser derrubado. Pênalti que o árbitro não marcou. Na sobra da bola, Rafael Veiga forçou o goleiro Jandrei a fazer bela defesa.

Do lado da Chapecoense, o destaque na primeira etapa foi Victor Andrade. Em duas oportunidades, ele levou grande perigo à meta de Santos. Diego Torres, em boa cobrança de falta, obrigou o goleiro atleticano a mandar a bola para escanteio.

VIRADA!

Entre os quatro piores times do Brasileirão, a Chapecoense voltou para o segundo tempo com mais disposição para atacar. Ao mesmo tempo, abriu alguns espaços que puderam ser explorados pelo rival do Paraná.

Aos 8 minutos, Leandro Pereira teve a chance de abrir o placar para a Chapecoense. O atacante subiu livre na grande área, mas falhou ao cabecear. Do lado do Atlético, Rafael Veiga apareceu livre diante de Jandrei, mas o gramado molhando impediu um melhor domínio de bola.

Aos 15 minutos, Renan Lodi cruzou pela esquerda e Pablo desviou de cabeça para fazer 1 a 0. O atacante chegou a 11 gols na temporada e oito no Brasileirão. Foi o quarto gol do Atlético-PR como visitante no campeonato. O gol abalou a Chapecoense, que permitiu mais duas chegadas perigosas do adversário na sequência. O técnico Guto Ferreira, apesar do clima frio, retirou o casaco.

Passado o trauma do gol sofrido, Bruno Silva entrou no lugar de Doffo e passou a imprimir grande velocidade pelo lado direito do ataque da Chapecoense. De tanto insistir, o atacante invadiu a área e cruzou. A bola resvalou em Bruno Guimarães: 1 a 1.

Mesmo de forma desorganizada, a Chapecoense se animou com a igualdade no placar e passou a pressionar o Atlético, que também não estava satisfeito apenas em somar um ponto na tabela. E o gol decisivo saiu aos 42 minutos. Leandro Pereira desta vez acertou a cabeçada e garantiu importante vitória do time catarinense.

PRÓXIMOS JOGOS

Na próxima rodada, a Chapecoense recebe o líder Internacional, na segunda-feira, novamente na Arena Condá. O Atlético-PR enfrenta o Fluminense, em Curitiba, no domingo.

 

Agência Estado

O clássico mineiro entre ​Atlético e ​Cruzeiro não precisou de bola rolando para estar recheado de polêmicas. Nesta quinta (13), as diretorias do clube se reuniram na Federação Mineira de Futebol para decidir os detalhes da partida. Reunião esta que deixou o Galo bem contrariado, principalmente pelo preço dos ingressos disponibilizados aos atleticanos para o duelo do Mineirão (entre R$ 150,00 e R$ 240,00).

Tal fato, somado à tentativa de veto dos cruzeirenses em relação à entrada de faixas, bandeiras instrumentos da torcida do Atlético no estádio, fez a direção alvinegra reagir. Em nota oficial, a instituição questionou a Raposa, falou em 'ilegalidades' cometidas pela diretoria adversária e provocou o rival ao final do texto, fazendo referência à música "eu sei que você treme".

Confira abaixo a nota oficial do Clube Atlético Mineiro:

"1 – Na quarta-feira (12/9), formalizou ofício ao clube mandante da partida, com cópias para a CBF, FMF e STJD, no sentido de exercer o direito de aquisição da carga de 10% do total da capacidade do estádio, para a sua torcida, conforme previsto no Artigo 86 do RGC.

2 – O clube mandante do clássico se recusou, injustificadamente, a apresentar os dados bancários e a cumprir os demais dispositivos regulamentares acerca do direito do clube visitante ao percentual de 10% dos ingressos.

3 – Igualmente, o mandante descumpriu o regulamento ao fixar valores abusivos e superiores para a torcida do Atlético, o que não vamos tolerar.

4 – Por excesso de zelo, o Atlético providenciou, antecipadamente, a compra de todos os ingressos disponibilizados pela Minas Arena, no setor visitante, totalizando 460 ingressos. Esses ingressos serão comercializados pela internet, para sócios, provavelmente nesta sexta-feira (14/9).

5 – Considerando a série de ilegalidades praticadas pelo Cruzeiro, o Atlético já encaminhou as medidas legais cabíveis e aguarda a comunicação das respectivas autoridades o mais breve possível. Em razão dessa dependência da decisão da autoridade desportiva, o Atlético informará, assim que possível, se haverá ou não venda desses ingressos pendentes de decisão, bem como as demais condições dessa venda, como datas, locais e valores.

6 – Por fim, o Atlético aplaude mais uma vez a sua torcida, pelos tremores que sua presença causa.

CLUBE ATLÉTICO MINEIRO".

 

esporteinterativo

crupalDepois da derrota por 1 a 0 para o Cruzeiro, em casa, pela semifinal da Copa do Brasil, a diretoria do Palmeiras enviará um relatório para a CBF elencando os erros de arbitragem de Wagner Reway na partida.

Os palmeirenses alegam que o árbitro errou quando, já nos acréscimos do jogo, marcou falta de Edu Dracena em cima do goleiro Fábio em jogada que culminaria em gol de Antônio Carlos.

As críticas partem, principalmente, pelo fato de as semifinais contarem com o VAR, mas o árbitro ter apitado falta antes mesmo da conclusão da jogada, impedindo o seu uso. O repórter André Hernan falou ao vivo no Seleção SporTV sobre as medidas dos dirigentes.

– O Palmeiras vai entregar uma documentação, um dossiê com todas as reclamações, e pedindo para que esse árbitro não seja mais escalado, que seja evitado nos próximos jogos. O Palmeiras sempre faz esse tipo de contato, o (Alexandre) Mattos sempre está em contato com a comissão de arbitragem. Foi assim no clássico contra o Corinthians, na expulsão do Deyverson. Dessa vez será algo mais contundente, com papel, documentos. A ideia disso é marcar um posicionamento político, não vai pedir para mudar resultados, mas serve para mostrar que há preocupação com o que acontece – informou André Hernan.

O Palmeiras alega também que sempre defendeu a implementação do VAR no Brasil e acredita que o que ocorreu no duelo contra o Cruzeiro foi erro de procedimento. O envio do documento é para acrescentar na melhoria do uso da tecnologia.

Além do posicionamento oficial da direção do Palmeiras, o técnico Felipão também adotará uma postura de blindagem do elenco para as próximas semanas decisivas, com quartas de final da Libertadores contra o Colo-Colo, volta da semifinal da Copa do Brasil e partidas importantes brigando pela liderança do Brasileirão.

 

Spot TV

Foto: Marcos Ribolli

A fase iluminada do Palmeiras com Felipão falhou justamente em um momento de decisão. Depois de oito vitórias, dois empates e uma derrota com o novo treinador, o Verdão encontrou no Cruzeiro seu adversário mais complicado e ficou em situação delicada na Copa do Brasil ao perder em casa por 1 a 0.

O polêmico gol de Antônio Carlos anulado nos acréscimos pelo árbitro Wagner Reway alegando falta de Edu Dracena em Fábio não apaga a atuação "razoável", como o próprio Luiz Felipe Scolari classificou na entrevista coletiva. O Palmeiras que briga por três títulos pode render mais e ter outras variações de jogo.

O desempenho do Verdão está diretamente ligado ao ótimo jogo feito pelo Cruzeiro. Mano Menezes montou um sistema de marcação eficiente, com duas linhas de quatro jogadores que travaram boa parte dos ataques alviverdes pelo meio e pelos lados do campo.

O Palmeiras teve um início de jogo animador pela velocidade e movimentação no ataque, forçando o jogo em cima de Edilson e Egídio. O time, porém, insistiu demais em Dudu, quase sempre cercado por dois rivais. Sem muita velocidade, Moisés teve dificuldade com a forte marcação de Lucas Silva e Henrique pelo meio.

Após a primeira chance, em chute forte de Borja que Fábio espalmou, o Cruzeiro encaixou um contra-ataque perfeito que terminou no gol de Barcos. O lance evidenciou um problema do Palmeiras na partida: Thiago Santos e Bruno Henrique não conseguiram encaixar a marcação sobre Arrascaeta, Thiago Neves e Robinho.

O Palmeiras viveu seus bons momentos somente no começo. Dudu chutou com perigo, Willian acertou o travessão, Borja assustou.... Mas o Palmeiras perdeu força com o passar do tempo e terminou a etapa inicial errando em demasia.

Felipão voltou do intervalo com Lucas Lima na vaga de Thiago Santos para aumentar o poder de criação no ataque. E não funcionou como o esperado. O meia passou boa parte do tempo muito perto da área, escondido na marcação e sem espaço para criar.

O Palmeiras só cresceu após a expulsão do lateral-direito Edilson e quando Lucas Lima passou se movimentar mais pelos lados. Foi assim que ele mesmo acertou o travessão de Fábio. Minutos antes, o goleiro havia feito um milagre ao salvar um desvio de Egídio contra o próprio gol.

O fim de jogo foi no desespero. O polêmico gol de Antônio Carlos anulado após o árbitro marcar uma falta de Edu Dracena no goleiro Fábio mudou a história das semifinais da Copa do Brasil.

O Palmeiras agora está obrigado a vencer em Belo Horizonte, dia 26, para no mínimo levar a decisão aos pênaltis. Para ser finalista, o Verdão de Felipão terá de jogar melhor do que na arena.

 

GE