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O cancelamento do amistoso entre Israel e Argentina ainda gera polêmica. A empresa responsável pela organização da partida, a Comtec, vai pedir a suspensão da seleção sul-americana da Copa do Mundo da Rússia. A informação foi divulgada pela rede de TV "TyC Sports", da Argentina. A companhia israelense alega "discriminação religiosa". O jogo, que seria no próximo sábado, foi cancelado após muitos protestos por questões políticas e temor por parte dos jogadores argentinos.

De acordo com o jornal argentino "Clarín", a Argentina recebeu 2 milhões de dólares, cerca de R$ 7,6 milhões, para disputar o amistoso contra Israel. Este, aliás, é outro problema. A Comtec exige ressarcimento financeiro. A Associação de Futebol da Argentina (AFA) teme por prejuízo econômico e negocia com os israelenses, tentando marcar o amistoso após o Mundial, muito provavelmente em novembro.

De acordo com o diário "As", após muitos protestos contra o amistoso, os jogadores argentinos se reuniram com o presidente da AFA (Associação de Futebol Argentino), Claudio Tapia, e informaram que não gostariam de disputar a partida. O principal motivo seria o medo de confusões no jogo e ao redor do estádio, em Jerusalém. A entidade maior do futebol argentino cedeu à pressão e cancelou o jogo.

Antes do cancelamento, a Associação de Futebol da Palestina protestou contra o amistoso por afirmar que a partida seria uma afronta ao país, principalmente pelo fato dele ocorrer em uma cidade anexada ao território de Israel.

Empresa pede que Argentina não ceda ao "terrorismo"

Em comunicado enviado à imprensa, a Comtec demonstrou sua insatisfação pelo cancelamento da partida. A empresa pede que os argentinos não cedam ao que eles classificam como "terrorismo".

- Há uma forte e estreita ligação entre Israel e Argentina, que já foi testada no passado. Não se pode permitir que o terrorismo possa determinar a agenda global. Hoje é o cancelamento de um jogo em Israel, amanhã será o de um evento significativo na Argentina. Não devemos desistir - diz um trecho da mensagem.

A Comtec foi além e afirmou que o cancelamento o amistoso é um prejuízo ao esporte.

- O cancelamento é um golpe sério para quem acredita que o desporto pode realmente unir pessoas e povos. Isso é um sinal claro de rendição ao terror e apenas uma distração - diz a empresa.

Investigação por causa de ingressos

Em meio a tantas polêmicas, a ministra de Cultura e Esportes de Israel, Miri Reguev, será investigada em seu país. Há denúncias de que apenas um terço dos ingressos do amistoso contra a Argentina foram colocados à venda. Além disso, o bilhetes se esgotaram em apenas 20 minutos.

Ao que tudo indica, as muitas confusões que rondam o cancelamento do amistoso ainda estão longe de acabar. Enquanto isso, a Argentina segue se preparando para o Mundial. A equipe sul-americana está no Grupo D, o mesmo de Islândia, Nigéria e Croácia.

 

GE

titeTite por mais quatro anos. Há uma Copa do Mundo pelo caminho, mas é esse o desejo da CBF às vésperas do Mundial da Rússia. Os dirigentes da entidade que comanda o futebol brasileiro procuraram o treinador, através do seu empresário, para manifestar a vontade de permanecer com o trabalho do técnico e de sua comissão até a próxima Copa, no Catar, em 2022.

A ideia atrai Tite, mas, completamente focado no Mundial, o comandante só quer saber de qualquer conversa agora depois da Copa - a princípio para meados de agosto. O último contato foi às vésperas do treinador reunir a Seleção na Granja Comary. No fim do ano passado, seu empresário Gilmar Veloz já havia sido procurado pela CBF sobre a intenção na permanência de Tite – Rogério Caboclo, eleito presidente da CBF, é quem conduz a negociação para tê-lo em outro ciclo de Copa do Mundo.

– Antes, quando eles (CBF) haviam procurado, o Tite queria focar nas Eliminatórias. Depois, o Tite entendeu que estava em cima da convocação final. Sempre houve ótima relação com o Del Nero (ex-presidente) e com o Rogério (Caboclo, presidente eleito). E sempre falaram da renovação independentemente dos resultados. Isso está muito claro para o Tite e para todos – disse ao GloboEsporte.com o empresário de Tite, Gilmar Veloz.

Apenas Zagallo e Telê treinaram Brasil em duas Copas seguidas

Embora reconheça – e lamente – que a cultura do futebol brasileiro é contraproducente a períodos longos de treinadores, Tite é entusiasta de ciclos deste tipo, algo incomum na história da amarelinha. Apenas Zagallo (1970 a 1974) permaneceu no cargo entre duas Copas. Telê Santana foi técnico do Brasil nos mundiais de 1982 e 1986, mas Parreira, Edu Coimbra e Evaristo de Macedo comandaram a Seleção até Telê retornar na Copa do México.

Na Alemanha, Joachim Low é técnico há 12 anos e teve contrato renovado até 2022; Vicente del Bosque foi treinador da Espanha por oito anos. Na América do Sul, exemplo mais raro é o de Oscar Tabárez, no comando do Uruguai desde 2006.

A CBF reconhece em Tite o melhor profissional para seguir a renovação do futebol brasileiro - vem por ai geração com Vinicius Junior, Lucas Paquetá, Paulinho e companhia. Desde junho de 2016 no comando da Seleção, Tite impressionou os cartolas da entidade nos dois anos no cargo. O técnico também reconhece todo o esforço em atender desejos e pedidos da comissão para a seleção brasileira.

– Tudo que a gente pediu para o Del Nero, na época, para o futuro presidente, que era o CEO da CBF, nós recebemos. Nós tivemos todo o apoio, todo o esforço deles. Só temos a agradecer e fazer o trabalho para o qual o Tite foi contratado. Agora é hora de focar no trabalho e nos objetivos – lembrou o empresário de Tite.

Na comissão técnica de Tite, há avaliação de que o trabalho na seleção pode ser melhor com um ciclo inteiro, com mais observações e estudos de jogadores. Mesmo feliz com o interesse, o técnico da Seleção ainda é reticente pelos resultados e reações que a perda de uma Copa do Mundo pode gerar. Por outro lado, a possibilidade de trabalhar na Europa, em países cujo idioma ele domina – Itália, Espanha e Portugal – empolga, mas a maior parte de sua comissão técnica torce para que tenha seu contrato estendido por mais quatro anos na Seleção.

Corinthians e Santos ficaram no empate por 1 a 1 no clássico em Itaquera, pela décima rodada do Campeonato Brasileiro. O resultado não foi bom para nenhum dos dois times.

Com 15 pontos, o Corinthians fica na oitava colocação e se distancia ainda mais da briga pelas primeiras colocações. O Santos, com dez pontos, tenta se afastar da zona do rebaixamento, mas segue em 15º, apenas um ponto acima do Atlético-PR, primeiro time dentro do Z4.

PRIMEIRO TEMPO SEM GOLS

santcorithO Corinthians tinha mais controle do jogo no início, mas o Santos assustava nos contragolpes e principalmente nas bolas paradas. Nas melhores chances do time visitante, Jean Mota cobrou falta e Eduardo Sasha chegou a cabecear para o fundo do gol, mas estava em posição de impedimento. Depois, em escanteio pela direita, a bola sobrou para Gabriel que perdeu gol incrível dentro da pequena área.

Aos poucos, o Santos foi melhorando e passou a equilibrar a partida. As principais jogadas do time visitante saiam dos pés de Rodrygo, que puxava contra-ataques em velocidade.

TUDO IGUAL

Logo no início do segundo tempo, Gabriel teve mais uma chance claríssima para abrir o placar e, novamente, perdeu de forma incrível. O atacante do Santos tabelou com Sasha e, de frente com o goleiro Walter, finalizou para fora.

Do outro lado, o Corinthians mostrou mais eficiência e aproveitou a primeira chance criada após o intervalo, aos seis minutos. Rodriguinho cruzou rasteiro e o centroavante Roger desviou de primeira para superar o goleiro Vanderlei.

Após o gol, o Santos passou a pressionar e acuou o Corinthians até empatar, aos 29 minutos, com Victor Ferraz. Rodrygo cruzou da direita e o lateral-esquerdo apareceu de surpresa por trás da zaga para completar de cabeça e evitar a derrota no clássico.

PRÓXIMOS JOGOS

O Corinthians volta a campo no próximo sábado, quando recebe o Vitória pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro. No domingo, o Santos joga contra o Internacional, na Vila Belmiro.

 

Futebolinterior

Cotado para virar dirigente do Flamengo, Paulo Autuori foi anunciado nesta quarta-feira como o novo treinador do Ludogorets, da Bulgária. O clube não revelou o tempo de contrato do técnico brasileiro, que vai substituir Dimitar Dimitrov, demitido no início desta semana.

Autuori foi apresentado no clube búlgaro uma semana depois de deixar o cargo de diretor esportivo de futebol do Fluminense, função que exerceu durante cinco meses. Depois da saída, ele era cogitado para realizar função semelhante no rival Flamengo, que estava com o cargo vago desde a saída de Paulo César Carpegiani.

"É uma grande honra para mim estar aqui e fazer parte deste ambicioso projeto", declarou Autuori, ao ser apresentado. "Nos meus 43 anos de carreira, sempre participei de bons projetos. E aqui quero repetir o crescimento e o sucesso que tive. Estou feliz de estar neste país", afirmou.

O desafio de Autuori no comando do Ludogorets será levar a equipe a ter algum sucesso nas competições europeias. Seu antecessor, Dimitrov, manteve o time em alta em nível nacional, mas não conseguiu repetir o sucesso fora das fronteiras do país. "Nossa estratégia é crescer. Estabelecemos metas mais elevadas para nós", disse o diretor executivo do clube, Angel Petrichev.

Autuori voltará a comandar um time após um ano. Ele não exercia a função de treinador desde que liderou o Atlético Paranaense no início da Copa Libertadores de 2017. Em maio do passado, deixou a função para se tornar diretor de futebol. Em dezembro, se transferiu para o Fluminense.

Aos 61 anos, o treinador tem no currículo dois títulos da Libertadores, pelo Cruzeiro e pelo São Paulo. Também foi campeão brasileiro e mundial, pelo mesmo São Paulo.

 

Agência Estado