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senegalO Senegal fez sua estreia nesta Copa do Mundo com uma vitória - 2x1 - contra a Polônia. A equipe africana volta à Copa depois de 16 anos ausente. Em 2002, a seleção do Senegal também vencera na estreia diante da França. Hoje (19), o time liderado pelo craque Sadio Mané venceu com a participação direta do adversário nos dois gols.

No primeiro gol, a bola desviou em um zagueiro e tirou o goleiro do lance. No segundo, o camisa 10 do time europeu, Krychowiak, fez um recuo inesperado para a defesa, o que beneficiou o oportunismo e velocidade de Niang, autor do gol. A Polônia depositava em Lewandowski as esperanças de gol, mas o centroavante, bem marcado, apareceu pouco.

A Polônia investia em toques de bola, cadenciando o jogo, enquanto Senegal tentava atacar com velocidade, mas poucas chances foram criadas. A partir dos 30 minutos do primeiro tempo, a partida ficou mais aberta e os poloneses passaram a aceitar o jogo veloz proposto pelos africanos.

Aos 37 minutos, Senegal fez o primeiro gol do jogo. Em ataque rápido, com a defesa polonesa ainda se arrumando, Gueye arriscou de fora da área. A bola desviou no brasileiro naturalizado polonês Thiago Cionek e enganou o goleiro, que já saía para fazer a defesa no lado direito. A arbitragem deu gol contra de Cionek: 1x0.

O gol fez bem ao Senegal. O time do técnico Aliou Cissé se impôs até o final da primeira etapa. Mesmo sem ameaçar novamente o gol de Szczesny.

Segundo tempo

Os poloneses começaram o segundo tempo em cima dos africanos. O plano parecia ser empatar nos primeiros minutos da segunda etapa. Mas aí veio uma ducha de água gelada nas pretensões polonesas. Um erro de Krychowiak resultou no segundo gol senegalês.

Aos 15 minutos, o camisa 10 da Polônia deu um recuo estranho do campo de ataque, quando seu time estava todo na frente. A bola recuada pegou um zagueiro e o goleiro Szczesny desprevenidos.

Mais lentos, os dois poloneses não cortaram a bola a tempo e Niang aproveitou. Na velocidade, deu um toque na bola que tirou os dois da jogada e depois, só tocou para o gol vazio: 2x0.

A Polônia não desistia de chegar ao seu gol, mas o fazia sem organização, errando muitos passes. O artilheiro Lewandowski pouco produzia, muito bem marcado pela defesa africana. O jogo ficou tenso, com muitas faltas e discussão entre os atletas. Por duas vezes um senegalês caiu no chão e os poloneses, com pressa, não colocaram a bola para fora, para a entrada do atendimento médico.

Aos 38 minutos, Sarr simulou uma falta dentro na área e reclamou um pênalti. Os poloneses reclamaram da tentativa de Sarr de enganar a arbitragem e os dois times discutiram asperamente. Era o retrato do clima tenso do jogo.

Aos 40 minutos, finalmente a Polônia consegue marcar. Em cobrança de falta, a bola foi jogada na área e Krychowiak, que havia errado no segundo gol senegalês, cabeceou bem, no contrapé do goleiro N'Diaye. Não foi, porém, suficiente para evitar a derrota.

Com a vitória, Senegal fica empatado com o Japão na primeira colocação do grupo H, ambos com 3 pontos, dois gols feitos e um sofrido.

A Polônia se junta à Colômbia na parte inferior da tabela. As duas seleções se enfrentam no domingo (24). No mesmo dia, o Senegal joga contra o Japão.

 

Agência Brasil

Kai Pfaffenbach/Reuters

russiaGolaço de Dzyuba, assistência de Mário Fernandes e gol de pênalti de Salah. Com tudo isso, a Rússia praticamente garantiu a classificação para as oitavas de final da Copa do Mundo. A vitória por 3 a 1 também quase selou a eliminação do Egito ainda na primeira fase. Os dois times dependem do resultado do jogo entre Uruguai e Arábia Saudita nesta quarta-feira.

PRIMEIRO TEMPO

A etapa inicial até que começou um pouco movimentada. O Egito deu um calor para os russos no início do jogo, mas a Rússia conseguia responder. A maioria das chances dos donos da casa, inclusive, era com bola jogada na área. Porém, quase nenhuma assustou o goleiro El Shenawy. Bem marcado, Salah não apareceu tanto nos primeiros 45 minutos de jogo, mas chegou a dar um chute perigoso para o gol de Afinfeev.

SEGUNDO TEMPO

Finalmente a emoção entrou em campo na segunda etapa. Logo no primeiro tempo, a Rússia abriu o placar com um gol contra de Fathi, depois de chute de Zobnin. Aos 13, Mário Fernandes chegou na área egípcia, ganhou da marcação e cruzou rasteiro para encontrar Cheryshev sozinho. Três minutos depois, um golaço. Dzyuba recebeu um lançamento de Mário Fernandes, matou bonito no peito, tirou o marcador com apenas um toque e bateu para o gol do Egito. Por fim, Salah sofreu pênalti aos 26. Ele mesmo bateu e converteu para fechar o placar.

MOHAMED SALAH

Sumido no primeiro tempo, Salah esteve ausente na maioria das ações do Egito no primeiro tempo. A melhor aparição que teve até então foi um chute de fora da área que passou perto do gol de Akinfeev. Na etapa final, o Rei do Egito foi mais acionado. Além de chutar mais para o gol e criar mais chances, foi ele quem sofreu o pênalti - com o auxílio do árbitro de vídeo - e converteu, marcando o primeiro gol do Egito em uma Copa do Mundo desde 1990.

COMO FICA O GRUPO A?

Tudo depende do jogo entre Uruguai e Arábia Saudita, quarta-feira, 12h.

- Se os uruguaios vencerem, eles e Rússia estão classificados para as oitavas de final.

- Em caso de empate, a Rússia garante a classificação, o Egito é eliminado e a Arábia precisaria vencer a última rodada e torcer para uma derrota uruguaia.

- Se der zebra e a Arábia Saudita vencer, nada está definido e até o Egito poderá se classificar.

Por enquanto está assim:

1 - Rússia - 6 pontos: 7 gols de saldo

2 - Uruguai - 3 pontos: 1 gol de saldo

3 - Egito - 0 pontos: - 3 gols de saldo

4 - Arábia Saudita - 0 pontos: - 5 gols de saldo

 

GE

Foto: Reuters

a-feira que a entidade vai, sim, responder a uma carta enviada pela CBF na qual reclama de decisões da arbitragem no empate de 1 a 1 entre Brasil e Suíça, no último domingo, em Rostov, pela primeira rodada do Grupo E.

– Recebi a carta. Os árbitros vão responder – disse Infantino no lobby do hotel Lotte, no qual está hospedado em Moscou. O presidente da Fifa viaja nesta terça-feira para Saransk, onde vai assistir ao jogo entre Colômbia e Japão.

Em conversas informais, dirigentes ligados ao departamento de árbitros da Fifa disseram que a atuação de Ramos foi correta – e que a avalição da entidade é que as duas reclamações do Brasil não procedem.

Na noite de segunda-feira, a CBF enviou uma carta à Fifa na qual reclama de decisões da arbitragem no empate por 1 a 1 contra a Suíça. A CBF se queixa especificamente de falta em Miranda no gol da Suíça e um pênalti não marcado em Gabriel Jesus.

A entidade também pede para ter acesso a todas as conversas entre a equipe dos árbitros de vídeo e o árbitro mexicano César Ramos, que atuou em campo durante o jogo Brasil e Suíça.

Os lances dos quais o Brasil se queixa foram analisados pela equipe do VAR durante o jogo, em tempo real, e avaliação foi de que não houve nem falta em Miranda e nem pênalti em Gabriel Jesus. Por isso, Ramos foi orientado a dar continuidade à partida.

A Fifa mantém as gravações das conversas entre a equipe do VAR e o juiz em campo, assim como os vídeos do que acontece na cabine dos árbitros de vídeo. Mas não está claro se os times que participam da Copa do Mundo podem ter acesso a eles.

 

GE

japaoNa Copa do Mundo do Brasil, em 2014, o Japão foi goleado pela Colômbia por 4 a 1. Na manhã desta terça-feira, na estreia de ambas as seleções no Mundial da Rússia, o time asiático contou com a segunda expulsão mais rápida da história do torneio para se vingar com uma vitória por 2 a 1, em duelo disputado na Arena Mordovia, em Saransk.

Com o triunfo na estreia, o Japão assume provisoriamente a liderança do Grupo H, com três pontos ganhos. Na outra partida da chave, marcada para as 12 horas (de Brasília) desta terça, Polônia e Senegal se encaram em Moscou.

Pela segunda rodada da Copa do Mundo, o Japão tentará encaminhar sua classificação às oitavas de final diante de Senegal, no próximo domingo, às 12 horas, em Ecaterimburgo. No mesmo dia, às 15 horas, a Colômbia buscará se reabilitar na competição contra a Polônia, em Kazan.

O Jogo – Talvez nem o japonês mais otimista sonhava com um roteiro tão favorável à seleção de seu país no início da partida. Aos dois minutos, Osako saiu na cara do goleiro Ospina, que espalmou. No rebote, Kagawa bateu para o gol, mas viu a bola ser desviada intencionalmente pelo braço de Carlos Sánchez, que recebeu o cartão vermelho direto. Na cobrança do pênalti, Kagawa chutou no meio, rasteiro, e abriu o placar para o time asiático.

Em desvantagem numérica, a Colômbia tentou se reorganizar com a entrada do volante Barrios na vaga do meia Cuadrado e passou a apostar na jogada aérea para empatar. Aos 11 minutos, após bola levantada na área, Falcão García esticou a perna esquerda e exigiu defesa de Kawashima. Aos 33, em jogada parecida, o centroavante sul-americano voltou a parar no arqueiro nipônico.

Mas foi pelo chão que a Colômbia obteve o empate. Em disputa pelo alto, Falcão García ‘cavou’ falta perto da ponta direita da área. Aos 38 minutos, Quintero cobrou rasteiro, a bola passou por baixo da barreira e entrou no gol, mesmo com Kawashima alegando que ela não havia ultrapassado a linha. Acertadamente, o juiz validou o tento.

Como era de se esperar, o Japão começou tomando a iniciativa na etapa final. Aos oito minutos, após longa troca de passes, Osako recebeu dentro da área, girou sobre o zagueiro e bateu cruzado. Atento, Ospina caiu rápido para ficar com a bola. Pouco depois, o goleiro colombiano voltou a ser exigido ao praticar grande defesa em chute colocado de Inui.

Diante da pressão que sua equipe sofria, o técnico José Pékerman colocou James Rodríguez no lugar de Quintero. O seu colega Akiro Nishino respondeu com a entrada do veterano Honda na vaga de Kagawa. O treinador japonês se deu melhor.

Aos 27 minutos, Honda cobrou escanteio pela esquerda, e Osako subiu mais alto do que os zagueiros colombianos para testar no canto direito, sem chances para Ospina. Na base do abafa, os sul-americanos chegaram com algum perigo em chute de James Rodríguez, mas não conseguiram buscar o empate, e os asiáticos celebraram sua primeira vitória no Mundial da Rússia.

 

gazeta

AFP Photo/Filippo Monteforte