O Flamengo tem usado do “veneno” do Santos na negociação por Fernando Uribe. Em janeiro, o Peixe dificultou ao máximo a venda de Bruno Henrique.

Como o atacante tem tudo acertado com o Alvinegro, o Rubro-Negro aproveita o “desespero” para pedir mais e não tem pressa nas tratativas.

O presidente José Carlos Peres tem fama de bom negociador no mercado. Não dá o braço a torcer a empresários, não decide nada rapidamente e “barganha” até o último centavo. E agora o mandatário santista vê um cenário parecido na Gávea.

O Flamengo não quer apenas recuperar o investimento em Uribe, mas sim lucrar. O clube carioca gastou quase R$ 5 milhões em luvas e comissões depois da saída do Toluca-MEX. E promete não aceitar menos de R$ 6 milhões pela liberação.

O Santos não tem dinheiro disponível, mas oferece um “desconto” nas parcelas restantes da venda de Bruno Henrique. O Rubro-Negro tem de pagar R$ 4 milhões em junho e R$ 11 milhões em janeiro. A ideia do Peixe era abrir mão da quantia de junho, mas deve ter de mexer no valor de 2020.

O centroavante colombiano está disposto a jogar no Santos e já conversou com o técnico Jorge Sampaoli. A expectativa é de um acordo nos próximos dias. Ele tem 31 anos, é reserva no Flamengo e marcou apenas duas vezes na temporada.

gazetaesportiva

Foto: Alexandre Vidal/CRF

O Internacional foi o único time mandante a obter vitória nos jogos de ida das oitavas de final da Copa do Brasil, ao vencer o Paysandu, por 3 a 1, nesta quinta-feira, no Beira-Rio, em Porto Alegre. Com o resultado, a equipe gaúcha pode até perder por um gol de diferença em Belém, na próxima quarta-feira, para garantir vaga nas quartas de final.

O jogo começou do jeito que se esperava. O Inter, com o domínio de bola, enquanto o Paysandu, que disputa a Série C do Campeonato Brasileiro, buscava uma jogada rápida para sair nos contra-ataques. Logo aos quatro minutos, Guerrero, pelo time gaúcho, e Primão, pelos paraenses, assustaram as defesas adversárias.

Como a marcação do Paysandu só se tornava forte em seu campo defensivo, o Inter teve espaço para iniciar bem as jogadas. Principalmente, pelo lado esquerdo, onde Iago se apresentou com destaque no apoio ao ataque.

O primeiro lance de grande perigo surgiu aos 18 minutos, após bela cobrança de D'Alessandro, que acertou a trave, as costas do goleiro Mota e saiu pela linha de fundo. Aos 23, Edenílson tabelou com o meia argentino e bateu firme para a defesa de Mota.

O gol estava amadurecendo e saiu aos 25 minutos, após linda triangulação entre D'Alessandro, Nico López e finalização de Guerrero. Aos 29, Iago fez o segundo, mas estava impedido. A partir daí, o Inter perdeu a concentração e só não foi ameaçado por falta de confiança do Paysandu.
O time gaúcho só foi fazer uma boa jogada novamente aos 45, quando Nico López tentou encobrir Mota, mas o goleiro fez bela defesa. Na sequência, Guerrero quase fez o segundo.

No segundo tempo, o Inter demorou para entrar em jogo. O Paysandu aproveitou e empatou logo aos 2 minutos, com uma bonita cabeçada do capitão Micael. Odair Hellmann, ao perceber que o adversário passou a forçar as jogadas pelo lado esquerdo com Collaço, trocou Zeca por Gustavo Paredes e passou Edenílson para a lateral-direita, em busca de uma maior produção por aquele setor.

A mudança deu resultado. Guilherme Paredes, de cabeça, forçou Mota a mandar a bola para escanteio. Na cobrança, a bola sobrou para Rodrigo Lindoso fazer o segundo do Inter.

Em desvantagem no placar, o Paysandu não se intimidou e Marcos Antônio arriscou de longe para defesa de Marcelo Lomba. Mas a grande oportunidade foi perdida por Guerrero, ao errar o alvo quase na pequena área.

O jogo ficou morno com a impressão de que o Inter tinha consciência de que a vantagem seria aumentada com o passar do tempo. E isso ocorreu aos 33 minutos, após falha da zaga paraense em cobrança de escanteio. Guerrero subiu sozinho e, desta vez, não perdoou.

O Paysandu não teve forças para reagir. O Inter poderia ter feito pelo menos mais dois gols, mas perdeu a chance de ir para o Pará com a vaga definida.

futebolinterior

Elétrico! Com um primeiro tempo acontecendo de tudo, pênaltis perdido e convertido, bola na trave, cinco gols, com destaque para João Pedro que fez três gols e deu uma assistência, o Fluminense goleou o Atlético Nacional, da Colômbia, por 4 a 1. A partida de ida da segunda fase da Conmebol Sul-Americana aconteceu na noite desta quinta-feira, no Maracanã, valendo cada centavo do ingresso dos torcedores. Um jogo realmente memorável que foi acompanhado por quase 30 mil pessoas no estádio.

Com o resultado, o Fluminense garantiu uma grande vantagem para avançar às oitavas de final da Sul-Americana. No jogo de volta, marcado para a próxima quinta-feira, na Colômbia, o Tricolor pode perder por dois gols de diferença. Caso perca por 4 a 1, a decisão da vaga vai para os pênaltis. Derrota por três gols, desde que o Flu marque ao menos dois, também dará a vaga aos brasileiros. Antes, no domingo, os comandados de Fernando Diniz voltam a campo pelo Campeonato Brasileiro, visitando o Bahia.

Inspirado, João Pedro deu show desde o minuto inicial da partida. Logo aos dois, fez o primeiro gol para o Fluminense: após cruzamento de Yony González, subiu mais alto e estufou as redes, 1 a 0. Cinco minutos mais tarde, recebeu excelente passe de Daniel e seguiu o show, fazendo o seu segundo gol no jogo, o segundo do Tricolor, 2 a 0. O Atlético Nacional não sentiu e, aos dez, Barcos tentou encobrir o goleiro Agenor e acertou o travessão. Início avassalador!

JÁ?

A movimentação não parou mesmo com o 2 a 0 já no placar. E com o próprio João Pedro, desta vez dando assistência para o 3 a 0 a favor do Fluminense, em gol marcado por Luciano aos 11 minutos. O Atlético Nacional foi para cima e, aos 16, Gilberto derrubou Deiver Machado na grande área, com o árbitro, corretamente, assinalando a penalidade. No minuto seguinte, Barcos foi para a cobrança e diminuiu, 3 a 1. Com 17 minutos de jogo, quatro gols já tinham sido marcados...

JOÃO PEDRO SHOW

Em uma noite que nunca mais irá esquecer, justamente em seu primeiro jogo internacional na carreira, João Pedro manteve o show e fez o seu terceiro gol no jogo aos 32 minutos - depois de cruzamento de Caio Henrique, João Pedro mandou de cabeça na trave, mas aproveitou bem o rebote para assinalar o 4 a 1 para o Fluminense. O Tricolor ainda teve a chance de fazer o quinto aos 36, mas Cuadrado defendeu o pênalti cobrado por Yony González, que também sofreu a falta pela marcação de Bocanegra.

SEGURA O RITMO

O segundo tempo começou com o Fluminense vencendo por 4 a 1 o Atlético Nacional. Mas o ritmo eletrizante visto nos 45 minutos iniciais, porém, não se repetiu. O Tricolor passou a administrar a vitória, até por não sofrer muita pressão por parte dos colombianos. Os comandados de Fernando Diniz chegaram com perigo com Luciano (duas vezes), João Pedro e Gilberto, mas não se refletiu em mais gols. Vitória tranquila do Fluminense por 4 a 1, merecida e vaga encaminhada à próxima fase.

FICHA TÉCNICA

FLUMINENSE 4 X 1 ATLÉTICO NACIONAL-COL

Estádio: Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)

Data/hora: 23/5/2019 - 21h30 (de Brasília)

Árbitro: Roberto Tobar (CHI) - Nota LANCE!: 6,5 (assinalou corretamente os dois pênaltis do jogo, controlando da melhor forma os jogadores)

Auxiliares: Christian Schiemann (CHI) e Claudio Rios (CHI)

Renda/público: R$ 761.850,00/26.494 pagantes

Cartões amarelos: Caio Henrique (FLU) e Nicolás Hernández, Yabur, Cepellini, Rovira (ANA)

Cartão vermelho: -

GOLS: João Pedro 2'/1ºT (1-0), João Pedro 7'/1ºT (2-0), Luciano 11'/1ºT (3-0), Barcos 17'/1ºT (3-1) e João Pedro 32'/1ºT (4-1)

FLUMINENSE: Agenor, Gilberto, Matheus Ferraz, Nino e Caio Henrique; Allan, Daniel (Igor Julião 31'/2ºT) e Paulo Henrique Ganso; Luciano (Marcos Paulo 23'/2ºT), Yony González e João Pedro (Pablo Dyego 46'/2ºT). Técnico: Fernando Diniz.

ATLÉTICO NACIONAL: Cuadrado, Gilberto García, Bocanegra, Nicolás Hernández e Deiver Machado; Rovira, Sebastián Gómez, Juan Ramírez (Yabur intervalo), Cepellini e Vladimir Hernández; Barcos. Técnico: Paulo Autuori.

Lançe

Foto: celso Pupo/Fotoarena/Agência Lancepress

Abel Braga estuda mudanças no time do Flamengo que enfrentará o Athletico-PR, domingo, às 16h, no Maracanã. Com queda de produção nos últimos jogos, Arrascaeta corre sério risco de perder a vaga para Diego. O camisa 10 tem treinado bem e, segundo avaliação interna, servido de exemplo pela dedicação e também pela forma como encarou a perda da vaga de titular.

Até agora, Arrascaeta fez 22 jogos, marcou cinco gols e deu apenas duas assistências. Outro que está em observação é Gabigol, que não marca há cinco jogos e pouco contribuiu para o time neste período. Uma das opções para substituí-lo é Vitinho, com Bruno Henrique jogando mais centralizado. Abel tem feito observações e ainda não bateu o martelo sobre o ataque rubro-negro.

Nos últimos dias, outros três jogadores também mereceram atenção, mas por conta questões físicas. Léo Duarte está com uma virose e, até esta quinta, ainda não conseguiu fazer as atividades no campo junto com os demais jogadores. A comissão técnica ainda espera por ele, mas, caso seja vetado, Thuler e Rhodolfo são as opções. O segundo está novamente à disposição de Abel.

Cuéllar, que teve uma entorse no tornozelo direito contra o Galo, se recuperou e participou normalmente do treinamento desta quinta, assim como Renê, que também havia levado uma pancada forte no tornozelo e estava em tratamento.

O Flamengo é o nono colocado do Brasileiro com sete pontos, mesma pontuação do Athletico, que está em décimo.

GE