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tallesAos 17 anos, o jovem Talles Magno é atualmente o jogador mais importante do Vasco. Foi apenas depois da parada da Copa América que o atacante ganhou oportunidades na equipe principal. Ele precisou de duas partidas para se tornar titular. No melhor momento dele, porém, o Cruz-Maltino precisará lidar com a ausência de Talles por cerca de 10 partidas. De 26 de outubro a 17 de novembro, acontece a Copa do Mundo sub-17 e o nome do atleta é certo na lista de convocados da seleção brasileira.


- O Talles vai ser um problema para nós. Porque em outubro tem o Mundial Sub-17, o mês que teremos mais jogos, quarta e domingo. Vou ficar sem ele - lamentou o técnico Vanderlei Luxemburgo após a vitória vascaína contra a Chapecoense.

A CBF divulgou que os jogadores farão os últimos dias de preparação antes da Copa na Granja Comary, em Teresópolis (RJ), a partir do início de outubro. Com isso, Talles deve perder duelos contra Avaí, Fortaleza, Botafogo, Internacional, Ceará, Grêmio, Fluminense, Palmeiras, CSA e Goiás, retornando antes do clássico contra o Flamengo, no dia 24 de novembro.


O atual vínculo de Talles com o Vasco vai apenas até o dia 30 de junho de 2021. O clube já se movimenta para renovar o contrato e aumentar a multa rescisória, avaliada em 30 milhões de euros (mais de R$ 120 milhões). Com o costume de vender muitos jogadores jovens, inclusive para ajudar a equacionar a questão financeira, o atacante é visto como a nova esperança do clube.


Contra a Chape, de acordo com números do "Footstats", Talles foi o segundo jogador do time com mais posse de bola, perdendo apenas para o goleiro Fernando Miguel. Ele deu duas assistências para finalização, sofreu quatro faltas e cometeu outras quatro. Além disso, deu duas finalizações certas, 25 passes corretos e apenas dois errados.


Na ausência de Talles, Luxemburgo precisará avaliar as opções. Com a reintegração de Ribamar, Marrony pode voltar ao time titular e atuar novamente pelos lados do campo. Em um momento decisivo do Campeonato Brasileiro, a ausência do jovem pode ser crucial para as pretensões vascaínas.

 

Lançe

Foto: Rafael Ribeiro/Vasco

leoO Cruzeiro anunciou um desfalque por tempo indeterminado em sua zaga. Léo sofreu uma fratura na clavícula no jogo contra o Palmeiras, no sábado, 14 de setembro, pelo Campeonato Brasileiro. O defensor foi atingido pelo goleiro Weverton, da equipe paulista. O lance aconteceu já nos acréscimos, em cobrança de falta no ataque celeste, aos 49 minutos do segundo tempo.

O médico da Raposa, Dr. Sérgio Campolina explicou com mais detalhes a lesão e preferiu não precisar o prazo de recuperação do zagueiro.

-O Léo sofreu um trauma no ombro esquerdo, no último lance do jogo contra o Palmeiras. Nesse trauma foi observada uma fratura da clavícula, sem desvio, que inicialmente não indica um tratamento cirúrgico. Ele já iniciou o tratamento conservador. Como qualquer fratura, não há um prazo pré-determinado para a recuperação, porque depende de sua consolidação para a liberação para a prática de esportes de contato. Vamos observar a evolução do atleta nas próximas semanas-explicou.

O Cruzeiro vem tendo problemas na sua defesa. Dedé se recupera de uma torção no tornozelo direito, sofrida no jogo contra o Internacional, pela Copa do Brasil. Com a ausência dos dois zagueiros mais experientes do time, Fabrício Bruno e Cacá devem formar a dupla defensiva contra o Flamengo, sábado, 21, no Mineirão.

 

yahooesportes

Foto: Alisson Guimarães/Cruzeiro

spO clima nos arredores do Estádio do Morumbi não ficou bom após o empate entre São Paulo e CSA, pelo Campeonato Brasileiro. Na saída do estádio, integrantes das torcidas organizadas do Tricolor se reuniram para protestar contra o mau momento vivido pelo time, que não vence há quatro rodadas.

Neste domingo (15), o São Paulo conquistou apenas um ponto contra o Azulão, que ocupa a 18ª posição no Brasileirão e tem apenas três vitórias na competição. Bustamante abriu o placar aos dez minutos do segundo tempo e Reinaldo igualou aos 42.

Os torcedores ficaram na frente do portão de saída dos atletas dos dois times entoando gritos de ordem contra elenco, diretoria e técnico. “Não é mole, não. Estou cansado de time amarelão” e “Muito respeito com a camisa tricolor” foram alguns dos cantos ouvidos, além de citações ao presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco.

No momento, o Tricolor está na sexta colocação do Brasileiro, com 32 pontos conquistados. No jogo deste final de semana, a equipe são-paulina voltou a marcar depois de três partidas sem balançar as redes, mas segue com o jejum de vitórias.

 

gazetaesportiva

Após o empate em 1 a 1 entre São Paulo e CSA, no Morumbi, Daniel Alves deu uma longa entrevista na zona mista. Entre outros assuntos, o camisa 10 do Tricolor falou sobre as chances de título do São Paulo.

– Se você olha para trás, o Flamengo quando foi eliminado na Copa do Brasil estava todo mundo falando que nem Jesus resolvia. Agora o Flamengo é campeão do turno e já acha... Entrega o título para o Flamengo não, tem muita coisa para acontecer ainda. A gente que é do futebol sabe que ainda vão suceder muitas coisas. Estamos trabalhando para melhorar – disse Daniel Alves.

O Tricolor encerra o primeiro turno na sexta posição, com 32 pontos. O líder Flamengo tem 42, dez a mais que o time de Cuca. O próximo duelo do São Paulo é contra o Botafogo, no Engenhão – veja a tabela.

– Temos que definir um padrão de jogo e ir até o final confiando que aquele padrão é o melhor. Se a gente começa a mudar o padrão em razão do debate que está gerando, nunca vamos conseguir ter uma sequência – completou.

 

Veja mais tópicos da entrevista de Daniel Alves
Resultado e posicionamento em campo

– A gente está decepcionado com o resultado, é evidente. A gente tem que saber o que temos e o que aspiramos. Não adianta ganhar um jogo e achar que vai ser campeão ou não ganhar e achar que vai lutar pelo rebaixamento. Na vida temos que ter equilíbrio. O equilíbrio é o que te faz aspirar por coisas importantes, faz você desenvolver um bom trabalho no clube e para isso vim aqui. Sei o quão difícil é construir algo no futebol brasileiro, pelo fato de que são vocês que estão para desestabilizar qualquer situação. Temos que ser bastante serenos na maioria dos momentos, se não a gente entra em situações que não nos beneficia. A maioria da imprensa nunca jogou futebol, então ela sempre gera desconforto dentro do clube, como está gerando. Se eu jogo de lateral, se eu jogo de meio-campista, eu estou aqui para ajudar o São Paulo. Temos que ser conscientes da situação que estamos e do futebol que estamos praticando.

Função em campo

– Eu sou um jogador que posso ajudar meus companheiros a serem muito melhores do que são. Eu jogando como lateral passo muito tempo sem pegar na bola, é difícil você fazer seus companheiros jogarem melhor, criarem situações, mas evidente que a imprensa não vai saber disso porque nunca jogou futebol. Não é crítica não, eu respeito que você joga futebol, não sei se joga bem (risos). Não temos que nos posicionar em relação ao que a imprensa fala. A gente tem que ser correto no que queremos oferecer e no que vamos brigar, se não gera instabilidade que normalmente a imprensa está para isso. Não estou criticando, estou sendo honesto, a imprensa sempre está para gerar um certo desconforto e debates. Não podemos gerar debates. O Dani é jogador do São Paulo e vai ajudar o São Paulo. Sei da dificuldade que é construir uma coisa. Na minha vida, tudo que construí acredito que foi sendo sereno, às vezes cego, surdo e mudo. Vou continuar sendo, essa é a forma de conseguir resultados.

O que o São Paulo precisa melhorar?

– Temos que definir um padrão de jogo e ir até o final confiando que aquele padrão é o melhor. Se a gente começa a mudar o padrão em razão do debate que está gerando, nunca vamos conseguir ter uma sequência. Não é desculpa, é fato. Alteramos muitos jogadores, temos que manter um padrão. Se constrói as coisas tendo um padrão, defende os teus conceitos e a forma que você acha que é melhor para o São Paulo. Sei o quão difícil é o futebol brasileiro, mas nunca pequei na minha vida por omissão, vou estar na linha de frente. Antes de vir para cá fiz uma lavagem cerebral de que aqui só os mais fortes sobrevivem.

Como construir um padrão?

– Às vezes as pessoas acham que um padrão de jogo é feito em treinamento, treinamento, treinamento. Padrão de jogo é feito mais em formação teórica do que tática. A galera trabalha bem, se dedica bastante no dia a dia. Mas é óbvio, a gente vive de resultado. Estamos em busca dos melhores resultados. A constância é o que vai ter permitir estar em cima ou embaixo. Temos que continuar fazendo o nosso trabalho, ser conscientes do que temos e podemos aspirar.

 

GE