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luxaUm dos técnicos mais premiados do futebol brasileiro, o experiente Vanderlei Luxemburgo jamais venceu a cobiçada Copa Libertadores. Em 2020, o treinador tentará conquistar o título continental no comando do Palmeiras pela terceira vez na carreira.

Em 1994, com ídolos como César Sampaio, Zinho e Evair, o Palmeiras chegou a golear o tradicional Boca Juniors por 6 a 1 na primeira fase. Nas oitavas de final, porém, o estrelado time então dirigido por Luxemburgo acabou eliminado pelo rival São Paulo.

Na última passagem pelo Palmeiras, o treinador participou da edição de 2009 da Copa Libertadores. O time alviverde passou da primeira fase com um gol histórico de Cleiton Xavier contra o Colo-Colo, superou o Sport nos pênaltis nas oitavas e perdeu do Nacional nas quartas.


Aos 67 anos de idade, Vanderlei Luxemburgo acumula seis participações no torneio continental e nunca conseguiu alcançar a decisão. Em seu recorde, como treinador do Santos, ele chegou até as semifinais da edição de 2007 e acabou eliminado pelo Grêmio.

O Palmeiras inicia a caminhada na Copa Libertadores 2020 às 19h15 (de Brasília) do dia 4 de março, contra o Tigre, no Estádio Monumental Victoria. Completam o Grupo B do torneio o Bolivar e um time advindo das etapas preliminares, possivelmente o Corinthians.

Campeão da Copa Libertadores pela única vez em 1999, sob o comando de Luiz Felipe Scolari, o Palmeiras em 2020 disputará o torneio pela quinta vez consecutiva de maneira inédita. Em 2018, com o mesmo treinador, o time alviverde caiu na semifinal diante do Boca Juniors.

 

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Foto: Acervo/Gazeta Press

gregoreO Palmeiras ainda não tem qualquer reforço para 2020, mas não é por falta de indicações de seu novo comandante, Vanderlei Luxemburgo. Depois de pedir Guarín, com quem trabalhou no Vasco, e de aprovar uma série de nomes apresentados pela diretoria, o treinador sugeriu o volante Gregore, do Bahia.


Um dos maiores ladrões de bola do último Campeonato Brasileiro, Gregore está com 26 anos de idade e tem 90% de seus direitos econômicos presos ao Bahia.
Um dirigente do Tricolor confirmou ao Blog que sabe do interesse alviverde, mas assegurou que ainda não há uma proposta oficial pelo volante. Hoje, Gregore e o atacante Gilberto são os jogadores com mais mercado no elenco de Roger Machado.

Pouca gente sabe, mas Gregore esteve recentemente no Santos. Ele disputou o Campeonato Brasileiro sub-23 pelo Peixe em 2017. Sem chances no time principal, acabou emprestado ao Bahia em 2018 - em seguida, teve 40% de seus direitos econômicos comprados. Em agosto deste ano, o Tricolor adquiriu mais 50%.

Vale lembrar que entre as sete baixas já confirmadas para o Palmeiras de 2020, uma é da posição de Gregore: Thiago Santos acabou vendido para o Dallas FC, da Major League Soccer, por cerca de R$ 4 milhões. Os outros atletas que saíram são: Fernando Prass, Edu Dracena, Antônio Carlos, Henrique Dourado, Borja e Artur - Red Bull Bragantino e Palmeiras passaram a segunda-feira trocando documentos para a concretização da transferência de Artur.

E Gustavo Scarpa pode ser o próximo. O Blog informou que o Almería, time da segunda divisão espanhola, aumentou para 8 milhões de euros (R$ 36 milhões) sua oferta - o Verdão é dono de 80% dos direitos econômicos do meia.

 

yahooesportes

Foto: Bruno Ulivieri/Agif

titepilaTite chegou ao comando da seleção praticamente como unanimidade, cercado por certa mística e credenciado pelo grande trabalho feito no Corinthians. Desde o fim da Copa da Rússia, em 2018, no entanto, o professor começou a ser questionado com mais frequência, situação que se intensificou na atual temporada, mesmo com a conquista da Copa América.


Diante deste contexto, parte da torcida deu uma chance ao time feminino, muito disso por causa da luta por visibilidade iniciada pelas próprias jogadoras, e encontrou a conexão que há tempos não sentia nessa conturbada relação com o time nacional. É claro que o apelo comercial da seleção masculina ainda é muito grande, mas o ano de 2019 mostrou que há um claro desânimo, e impaciência, dos torcedores quando o assunto é Tite e sua disfuncional equipe canarinho.


O ano da seleção brasileira de homens começou de maneira bastante frustrante, com empate por 1 a 1 diante do Panamá, no Estádio do Dragão, em março. Três dias depois, a redenção veio com uma vitória por 3 a 1 sobre a República Tcheca. Em nova data FIFA, no mês de julho, muito se questionou a qualidade dos adversários escolhidos. Apesar disso, os triunfos por 2 a 0 sobre Qatar e por 7 a 0 em cima de Honduras serviram para levantar alguns pontos positivos e elevar a autoestima dos jogadores antes da Copa América.


SEM NEYMAR, COM CEBOLINHA
Na disputa do torneio continental, tudo correu bem, apesar de alguns momentos de sofrimento, como a vitória nos pênaltis após empate sem gols nas quartas de final, contra o Paraguai. Para alegria dos brasileiros, teve vitória por 2 a 0 sobre a Argentina, nas semis, antes da grande decisão contra o Peru, vencida por 3 a 1 pelo Brasil.


Tudo isso foi vivido sem a presença de Neymar, a grande estrela da seleção. Ele se lesionou ainda durante a vitória sobre o Catar e não se recuperou a tempo de disputar a Copa América. O rendimento do time sem o craque foi visto, por muitos analistas, como um sinal de que existe vida na seleção sem a presença de Neymar, que na época vivia o peso de uma acusação de estupro, entre outras polêmicas.


A ausência do jogador do PSG, aliás, foi importante para destacar outros talentos convocados por Tite para a disputa da competição. O fator mais animador de toda a participação do Brasil foi o desempenho de Everton Cebolinha, do Grêmio. O atacante não sentiu o peso da amarelinha e foi o grande destaque, tanto que foi eleito o Homem do Jogo na final contra o Peru, partida em que foi o autor do primeiro gol.

JEJUM, DESGASTE E COBRANÇA
O título foi incontestável e por muitos dias se falou, na imprensa esportiva, sobre toda a questão envolvendo Neymar. Será que a seleção precisava dele mesmo? O certo é que depois da Copa América, já com o craque de volta, a vida da seleção brasileira se complicou muito, com atuações ruins, convocações contestadas e um incômodo jejum de vitórias.


O Brasil ficou cinco jogos sem vencer, derrotado por Argentina e Peru em meio a empates com Colômbia, Senegal e Nigéria. Na despedida da temporada, conseguiu bater a Coreia do Sul por 3 a 0, em jogo disputado no dia 19 de novembro, mas isso não impediu que Tite terminasse o ano sob desconfiança.


INÍCIO RUIM DAS MENINAS
Ao contrário do time masculino, a seleção feminina do Brasil não levantou nenhuma taça na temporada 2019 – a última conquista foi a Copa América de 2018. Também na contramão dos homens, no entanto, as brasileiras viram o interesse pelo esporte que praticam crescer consideravelmente e viveu um ano que pode ter sido um divisor de águas para o futebol feminino. De qualquer maneira, é preciso conter a ansiedade e esperar pelos próximos episódios para ter certeza de que a valorização irá continuar.

O início da temporada foi de muita frustração e de número bastante ruins. As atividades oficiais começaram no final de fevereiro, com a disputa do torneio amistoso She Believes, disputado nos Estados Unidos, e as meninas voltaram de lá com três derrotas na bagagem. As adversárias foram Japão, Estados Unidos e Inglaterra, três grandes forças da categoria.


Depois disso, a seleção disputou mais dois amistosos, os últimos antes da Copa do Mundo, e perdeu os dois, para Espanha e Escócia. Ou seja, o time chegou ao Mundial da França sem ter vencido uma partida sequer durante o período de preparação.


SUPERAÇÃO E VISIBILIDADE
As esperanças foram renovadas assim que a Copa começou. Logo na estreia, no dia 9 de junho, o Brasil fez 3 a 0 na Jamaica, quebrou o jejum e recuperou a confiança. Na sequência, perdeu por 3 a 2 para a Austrália, mas conseguiu a classificação em uma emocionante vitória por 1 a 0 sobre a tradicional Itália. Autora do gol da vitória, Marta entrou para a história dos Mundiais e se tornou a maior goleadora entre homens e mulheres. Com 17 bolas na redes, a rainha deixou o alemão Klose para trás e lidera as estatísticas de forma isolada.


A repercussão do Mundial já vinha sendo grande no Brasil, até pela atenção inédita dada pela mídia ao torneio, mas aumentou de vez depois da vitória sobre as italianos e criou grande expectativa para o duelo contra a anfitriã França, nas oitavas de final. Em uma atuação de superação, as brasileiras conseguiram empatar por 1 a 1 no tempo normal, com gol de Thaísa, mas as francesas marcaram na prorrogação e venceram por 2 a 1.

REFORMULAÇÃO
A eliminação doeu bastante, mas foi importante para diagnosticar que a seleção precisava de mudanças. Isso ficou bastante evidente diante das exibições das outras seleções durante o Mundial, como a própria França de Corinne Diacre, a Inglaterra de Garry Neville, a Holanda de Sarina Wiegman, a Suécia de Peter Gehardsson e as campeãs dos Estados Unidos de Jill Elis.
Inspirada no campeão, a CBF decidiu demitir Vadão e colocar uma mulher no comando. A escolhida foi a sueca Pia Sundhage, que tem no currículo dois ouros olímpicos (2008 e 2012) e um vice do Mundial (2011), todos com a seleção americana.

ESPERANÇA
A trajetória de Sundhange foi iniciada da melhor maneira possível, com uma goleada por 5 a 0 sobre a Argentina, em torneio amistoso disputado em São Paulo. Depois, foi vice ao perder nos pênaltis após empate sem gols no tempo normal.

As meninas do Brasil também foram vice em torneio amistoso disputado na China, mais uma vez perdendo nos pênaltis, justamente para as chinesas. Antes disso, entretanto, mostrou que tem muito potencial ao vencer a Inglaterra por 2 a 1, em amistoso na Terra da Rainha, e também goleando o Canadá por 4 a 0, na China.

 

futebolinterior

Foto: Lucas Figueiredo/CBF

kandieeUma ultrapassagem espetacular nos metros finais da prova masculina marcou a 95ª Corrida de São Silvestre, nesta terça-feira, em São Paulo. O estreante de Uganda, Jacob Kiplimo, liderava na reta final e estava seguro de que terminaria campeão, quando foi surpreendido pelo queniano Kibiwott Kandie. Numa arrancada inesperada, Kandie cruzou na frente com o tempo de 42min59s, quebrando o recorde da prova e deixando Kiplimo para trás. O recorde era de Paul Tergat, de 1995, de 43min12s.

Os dois atletas africanos disputaram as primeiras posições durante toda a prova, alternando a liderança. O jovem estreante na São Silvestre, de 19 anos, o ugandense Kiplimo mostrava segurança e por diversos trechos se distanciava do segundo colocado, o queniano Kandie. Nos metros finais, quando se aproximava da faixa de campeão, o ugandense foi ultrapassado após a arrancada surpreendente de Kandie. Com a diferença de apenas um segundo, Jacob Kiplimo terminou em segundo, com 43min00s.

O pódio africano foi completado por Titus Ekiru, do Quênia, com 43min54s. O brasileiro Daniel Ferreira do Nascimento terminou a prova em décimo primeiro, com o tempo de 46min32s, com a melhor colocação para o Brasil.

 

Na prova feminina, Brigid Kosgei, do Quênia, atual recordista mundial da maratona, confirmou o favoritismo e dominou a prova do início ao fim. A estreante da São Silvestre correu todo o percurso sozinha e chegou muito próximo do recorde da prova, de 2016, com o tempo de 48min56s. O recorde de 48min35s pertence a Jemina Sumgong, também queniana.

 

GE

Foto: Marcos Ribolli/GloboEsporte.com