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O Flamengo confirmou na tarde desta quinta-feira as lesões de Filipe Luis e Arrascaeta. Os dois sofreram entorses no joelho esquerdo no empate por 1 a 1 com o Grêmio, na noite desta quarta, no primeiro jogo da semifinal da Libertadores. O caso mais grave é o do uruguaio, que será submetido a uma artroscopia na manhã desta sexta-feira e está fora do jogo de volta, dia 23, no Maracanã.

Filipe Luís passará por tratamento conservador, com fisioterapia, e a tendência é que seja preservado até o duelo que definirá o representante brasileiro na decisão da Taça Libertadores da América. O lateral e o meia voltam ao Rio nesta quinta para dar início ao trabalho de recuperação. A boa notícia do dia é Gérson. O camisa 15 foi substituído e deixou o campo amparado por médicos contra o Grêmio, mas foram apenas com dores musculares, ele segue com o elenco para Chapecó.

O departamento médico do Flamengo fará trabalho em período integral e com reforço até mesmo em casa para acelerar o processo de recuperação da dupla. A estratégia é similar a que aconteceu com o próprio Arrascaeta e com Everton Ribeiro para a partida de volta com o Emelc, pelas oitavas de final.

- Os atletas Arrascaeta e Filipe Luis sofreram entorses no joelho esquerdo, no jogo de ontem. Eles foram reavaliados hoje, com exames complementares de ressonância magnética, que confirmaram nosso diagnóstico. O Filipe Luis fez uma lesão no ligamento colateral lateral do joelho esquerdo. O tratamento é conservador com fisioterapia. O Arrascaeta fez uma lesão do ligamento colateral medial e também do menisco medial. Portanto, um tratamento cirúrgico, ele vai realizar uma artroscopia em breve, nos próximos dias - disse o coordenador médico do Flamengo, Márcio Tannure.

O Flamengo não dá previsões para os retornos dos atletas, mas o uruguaio não estará em campo no jogo de volta contra o Grêmio, no dia 23 de outubro. Em casos similares, os atletas ficam fora de combate por pelo menos um mês. Foi o tempo que Vitinho levou para se recuperar, por exemplo. O camisa 11 sofreu lesão semelhante, em 21 julho, contra o Corinthians. Exatamente um mês depois, em 21 de agosto, ele ficou no banco à disposição de Jorge Jesus contra o Inter.

Filipe Luis se lesionou nos minutos finais do jogo contra o Grêmio, em uma disputa com Maicon. No lance, inclusive, originou o gol do time gaúcho na sequência da jogada. Já o problema de Arrascaeta aconteceu em disputa com Cortêz no meio de campo, quando o uruguaio tentou o desarme de carrinho, pouco antes do gol do Flamengo.

 

GE

 

 

vascO Vasco tem um desfalque certo para a próxima partida, contra o Santos, neste sábado: o volante Raul recebeu cartão amarelo diante do Atlético-MG, na última quarta-feira. Marcos Junior deverá substituí-lo. Mas o clube cruz-maltino tem outros seis jogadores pendurados.

Yago Pikachu, Leandro Castan, Henrique, Fellipe Bastos, Rossi e Marrony têm dois cartões amarelos em sequência no Campeonato Brasileiro. Em caso de mais um, não poderão atuar contra o Avaí, na próxima quinta.

Para o duelo contra o Alvinegro Praiano, porém, o Vasco terá dois retornos. Danilo Barcelos e Clayton estão emprestados pelo Galo e, por uma questão contratual, não puderam atuar. Destes, o lateral é habitualmente titular.

 

 

Lançe

Rafael Ribeiro/Vasco.com.br

 

A organizadora da competição Copa Cidade de Futsal que se realizou en Floriano-PI no final de semana, avaliou de forma positiva o evento esportivo que foi realizado no Ginásio Coberto Defala Atem, bairro Tiberão.

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Jaqueline e a coordenação do evento reuniram representações esportivas de várias cidades da região. 

O homenageado na competição feminina foi o prefeito Joel Rodrigues que foi ao evento com alguns amigos e assessores. 

O Botafogo atravessa uma crise. Se antes a situação financeira era o foco das reclamações mas o desempenho da equipe dentro de campo era bom, agora, nenhum dos dois se salva. O Alvinegro convive com dívidas com jogadores e funcionários e o time comandado por Eduardo Barroca acumula três derrotas consecutivas no Campeonato Brasileiro.

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A torcida, por sua vez, fez questão de protestar. Na terça-feira, após a derrota para o Fortaleza, os muros de General Severiano acordaram pichados com mensagens contra a diretoria e Eduardo Barroca. Após um protesto de quase 14 horas, os dirigentes conversaram com os botafoguenses e esclareceram situações sobre o treinador e o Estádio Nilton Santos.

Isto, porém, não foi suficiente. Na quarta-feira, um grupo com cerca de 15 pessoas invadiu o treinamento da equipe no campo anexo do Estádio Nilton Santos para protestar contra os jogadores. Imediatamente, Eduardo Barroca deu um passo à frente e conversou com os botafoguenses, evitando qualquer tipo de risco físico para os atletas. A situação, é clara, não foi bem vista pelo departamento de futebol do Alvinegro.

- O Botafogo não aceita, é inadmissível. De alguma forma nós erramos, porque permitimos que os torcedores entrassem. Eu entendo que isso é uma invasão. É a nossa casa, é o nosso trabalho. Mas naquele momento, para que se evitasse o pior, a gente tentou conversar e mostrar que o caminho não era o da discussão, da briga - afirmou Anderson Barros.

Após a invasão, Eduardo Barroca e líderes do elenco conversaram com os torcedores, que foram embora do Nilton Santos após a chegada da polícia. O Botafogo ainda não sabe como estas pessoas conseguiram entrar no campo anexo, mas promete realizar investigações para evitar outros episódios como este. As organizadas, por outro lado, prometem continuar reclamando sobre a situação da equipe e podem realizar novos protestos se o Glorioso perder para o Fluminense, no próximo domingo, pelo Brasileirão.

Antes, os problemas do Botafogo eram fora de campo. Há muito tempo, o clube de General Severiano acumula dificuldades financeiras, mas tudo isto foi potencializado em 2019. Sem a participação na Taça Libertadores, a precoce eliminação na Copa do Brasil e o adiantamento das cotas de televisão por parte da Rede Globo, não existe fluxo de caixa.

Agora, a questão também acontece dentro de campo. Eduardo Barroca, apesar de criticado por parte da torcida, é um elemento vital no dia a dia dos atletas no que diz respeito ao foco dentro das quatro linhas. Ao lado de Anderson Barros, os dois são, basicamente, os responsáveis por evitar problemas judiciais e quebras de contrato por parte do elenco profissional. A situação é ruim no Campeonato Brasileiro, mas poderia estar ainda pior sem eles.

Os jogadores, é claro, não escondem a insatisfação pelos salários atrasados, mas reforçam a confiança na palavra de Anderson Barros. A dificuldade financeira que alguns funcionários passam, como ter que buscar dinheiro por meio do trabalho informal para quitar contas, também incomoda. O diretor, por estar diariamente no Estádio Nilton Santos e não buscar aliviar a situação por meio de falsas promessas, é um elemento positivo no dia a dia para elenco e trabalhadores.

Os resultados ruins dentro de campo potencializam ainda mais o incômodo com a diretoria. A crise em 2019 nunca esteve tão pesada e começa a atingir níveis também dentro das quatro linhas, com os jogadores tendo contato com intimidações por parte de torcedores. Com a possibilidade a separação do departamento de futebol da parte social por meio da profissionalização, o clube nunca dependeu tanto que este processo desse certo.

 

Lançe

Foto: Vítor Silva/Botafogo