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Do jeito que a torcida gosta, com muitos gols e emoção. Problemas para entrar no estádio, atraso na hora do jogo e um apagão na segunda metade da etapa final. A tarde tinha todos os ingredientes para ser negra. No entanto, a estrela do atacante Souza brilhou e, com três gols, o camisa 9 levou o Bahia ao quarto triunfo consecutivo. A vítima da vez foi o Itabuna, que caiu dentro de casa, por 4 a 3, na tarde deste domingo (5), no Estádio Luiz Viana Filho. Com 13 pontos, o esquadrão segue na segunda posição, dois pontos a menos que o líder Bahia de Feira.  O Florianense Helder jogou toda a partida e tem se esforçado para ganhar o posto de titular da equipe baiana.
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Greve da PM atrapalha início do jogo
Antes da bola rolar, dois problemas. O ônibus que levava a delegação do Bahia ao Estádio Luiz Viana Filho foi impedido de entrar no local. Policiais Militares, em greve, bloquearam a passagem do veículo. Já em campo, o elenco tricolor teve outro teste de paciência. Sem policiamento, o árbitro da partida retardou o início da partida em 20 minutos, até que soldados da Força Nacional e Exército pudessem oferecer segurança os jogadores e torcedores. Quando Gleidson Santos autorizou a saída, o Itabuna tratou de mostrar as garras. Com menos de 2 minutos, Wescley arrancou nas costas de Gabriel, pelo lado esquerdo, e soltou uma bomba, obrigando Omar fazer a primeira boa defesa do jogo. Cinco minutos depois, em dois lances com o atacante Souza, o Bahia por muito pouco não abriu o placar. Aos 6, o camisa 9 recebeu bom passe de Diones, fintou o zagueiro, na entrada da grande área, e ficou de frente com o goleiro Baggio. Souza tentou caprichar demais e viu o arqueiro do Itabuna, com o pé, desviar para escanteio.  Na cobrança, a bola sobrou para Souza que, de canela, finalizou pela linha de fundo.  O Itabuna entrou em campo com uma formação com três zagueiros, o que permitia uma maior liberdade ao dois alas.

 Bahia domina e abre o placar
A ideia do técnico Ferreira era explorar os lados do campo, já que Hélder e Gabriel, ambos improvisados na marcação, apresentam uma certa fragilidade no quesito marcação. Velocidade ao time da casa para cumprir o que foi pedido pelo comandante não faltou. Mas, objetividade e qualidade estiveram longe do Dragão nos primeiros quinze minutos. Não é à toa que as melhores chances foram criadas pelo Bahia. Aos 16, como se fosse um lateral-direito, o volante Fabinho cruzou na medida para Souza, de cabeça, levar perigo a meta de Baggio.  Mais participativos e visivelmente posicionados mais à frente,  Fahel avançou pelo meio e lançou Fabinho. O camisa 5 chutou muito forte, de primeira, assustando o arqueiro itabunense. A superioridade do Bahia, ainda que discreta em boa parte da primeira etapa, foi suficiente para o tricolor abrir o placar, aos 35. Morais, muito apagado até então, levantou na área e, de cabeça, Fabinho apareceu para inaugurar o marcador. O primeiro tento do volante com as cores do esquadrão. O sistema defensivo do Bahia realizava uma partida tranquila, já que o Itabuna buscava os chutes de fora como principal arma para chegar ao gol. No entanto, aos 40, o capitão Titi tentou facilitar a vida do adversário e, após um erro infantil, deixou a bola nos pés de Hélder. O atacante, sem marcação, tentou driblar o goleiro Omar, mas sem sucesso. O camisa 1 se esticou todo no chão e catou a bola. O Itabuna assustou cinco minutos depois. A definição do lance caiu nos pés de Vágner, que saiu da marcação e chutou em cima de Gabriel.

Souza deixa o dele
A segundo tempo mal começou e o Bahia levou muito perigo ao gol de Baggio. Com menos de 1 minuto, Morais pegou a bola na entrada da grande área e finalizou, em cima do zagueiro Alex. A bola espirrada sobrou nos pés de Fabinho, que tocou na saída do goleiro, mas na rede pelo lado de fora.  A condição física de Morais ainda está longe do ideal, mas, quando se trata de qualidade no passe, o camisa 10 continua o mesmo. Aos 6, o meia deu um belo lançamento para Lulinha, que viu Souza livre de marcação e tocou. O camisa 9 só escolheu o canto e chutou rasteiro para ampliar o placar. Bahia 2 a 0. No lance do gol, Lulinha sentiu um desconforto na coxa e foi substituído por Ciro, estreante da tarde.

Itabuna reage e vira o jogo
Ao levar o segundo gol, o técnico Ferreira fez duas mudanças que tornariam o time mais ofensivo. E deu certo. Aos 16, o zagueiro Titi deu um carrinho no mínimo imprudente dentro da área e Gleidson Oliveira marcou pênalti. Hélder chutou no meio e diminuiu o placar. A resposta do tricolor foi imediata. Souza tocou para Ciro, que desviou de primeira e exigiu uma bonita defesa de Baggio. Puro reflexo do arqueiro do Itabuna, que chegaria ao empate poucos minutos depois. Aos 22, após a bola desviar em dois jogadores, Hélder apareceu solto no segundo pau e desviou com o joelho. Tudo igual no Luiz Viana Filho. Entrou água. Aos 26, Vágner aproveitou mais um cochilo do sistema defensivo tricolor e virou o jogo.  O camisa 11 invadiu a grande área, pelo lado direito, e chutou no canto, sem chances para Omar. O que já estava feio, por muito pouco, não ficou ainda pior. Aos 31, Omar errou a reposição de bola e presenteou o atacante Vágner. Ainda mais precipitado, o jogador isolou. Desnorteado em campo, após os três gols, o Bahia buscou a reação. Ciro recebeu bom passe de Vander e encheu o pé, para grande defesa de Baggio.

Souza salva
Quando a partida parecia resolvida para o time da casa, Souza apareceu. Em jogada ensaiada, o volante Fahel, em posição duvidosa, ajeitou de cabeça para o camisa 9. O artilheiro do tricolor no Baianão, com 5 gols, só colocou no canto esquerdo de Baggi. Itabuna 3 x 3 Bahia. Aos 48, Titi teve a chance de botar o Bahia na frente do placar. Fabinho cruzou na área e, de cabeça, o capitão desperdiçou. Ainda havia tempo. Aos 50, Ciro foi puxado na área e o árbitro assinalou pênalti. Souza, com muita categoria, descolocou Baggio e selou o triunfo tricolor.
 
FICHA TÉCNICA
Itabuna x Bahia
Local: Estádio Luiz Viana Filho, em Itabuna
Data: 05/02/2012
Árbitro: Gleidson Santos Oliveira (CBF)
Auxiliares: Adson Marcio Lopes (CBF) e Jefferson Abel Ferreira
Gols: Hélder (2x) e Vágner (Itabuna) / Fabinho e Souza (3x) (Bahia)
Cartões amarelos: Titi, Souza (Bahia)
Cartão vermelho: Vágner (Itabuna)
 
Itabuna: Baggio, Lucas, Alex e Diego ;Alegrete (Juca), Levi (Rodrigues),  Wenkley, Pink e Wescley (Murilo). Vágner e Hélder. Técnico: Ferreira.
 


Bahia: Omar; Gabriel , Rafael Donato, Titi e Hélder; Fahel, Fabinho, Diones (Reinaldo) e Morais (Vander); Lulinha (Ciro) e Souza. Técnico: Eduardo Souza.

 

Bahianoticias.com

Quem conhece o técnico Waldemar Lemos, sabe que ele não costuma aliviar nos treinamentos. E nesta sexta-feira de manhã, véspera do clássico com o Santa Cruz, foi diferente. Embora não tenha realizado um coletivo, o treinador comandou uma movimentação com bola e depois trabalhou fundamentos. Os jogadores se separaram em vários grupos e cada um treinou um aspecto específico.


Os zagueiros, por exemplo, treinaram lançamentos longos e bolas alçadas na área. Os atacantes finalização. O lateral-esquerdo Jefferson, domínio de bola. Ele participou também do trabalho com bolas paradas, juntamente com o volante Souza. Este último, por sinal, artilheiro do campeonato com quatro gols, sendo dois deles em cobranças de falta, passou mais de uma hora treinando o fundamento. O índice de acerto foi bastante positivo. O volante Derley e o zagueiro Marlon se arriscaram nas cobranças de pênalti.


O Náutico segue indefinido para o clássico. Waldemar Lemos confirmou que o lateral-direito João Ananias, ainda se recuperando de uma lesão no tornozelo, não terá condições de jogo. Ele pode repetir a escalação de Lenon, como fez na partida com o Ypiranga, ou inovar, colocando o garoto Auremir, também improvisado. Essa é teoricamente a única dúvida da equipe. Jefferson e Gideão retornam nas vagas de Douglas e Rodrigo Carvalho, respectivamente. O florianense Philip teve ser uma das opções do professor no banco de reservas.

 

Com informações do superesportes

Com um time repleto de juniores, inclusive com a estreia de Matheus, filho do tetracampeão Bebeto pelo time profissional, os reservas do Flamengo não conseguiram se impor em cima do Olaria, nesta sexta-feira, no Engenhão, pela terceira rodada da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Carioca. Apesar do resultado, a equipe da Gávea voltou a liderança do Grupo A, com cinco pontos. Pela equipe suburbana, foi o primeiro ponto do clube, que conta com o vetarano Pedrinho, na competição.

 

Se faltava experiência no time do Flamengo, os jogadores que entraram em campo tentava compensar com disposição. Mesmo com o forte calor que fazia no Engenhão, a equipe rubro-negra impos uma correria para cima do Olaria para ver se, desta forma, tentava surpreender o adversário. No entanto, a tática não deu certo e, mesmo com o domínio das ações, o time assustou apenas em duas cobranças de falta, uma com Adryan e outra com Lorran.

 

Por sua vez, o Olaria começou a utilizar seus jogadores mais rodados para tentar se impor em cima dos jovens do Flamengo. Com o meia Pedrinho, ex-Vasco, e o volante Araruama, ex-Botafogo, a equipe alvi-anil buscou abrir o placar no fim da primeira etapa. No entanto, o ataque não conseguiu nenhuma jogada de perigo para o goleiro Paulo Victor.



O segundo tempo começou com duas chances incríveis desperdiçadas de cada lado. A primeira foi rubro-negra, com Thomas, que chutou fraco uma rebatida da zaga com a meta sem goleiro. Depois, pelo Olaria, o zagueiro Thiago escorou de peito, sozinho na pequena área, um escanteio cobrado por Pedrinho e colocou a bola por cima da meta. O meia do alvi-anil ainda chegou a acertar o travessão em outro lance pela ponta esquerda. Moisés também repetiu o feito com uma falta cobrada da esquerda.



Para tentar melhorar o panorama da partida, o técnico Jaime de Almeida lançou em campo o meia-atacante Matheus, filho do ex-atacante Bebeto, de apenas 17 anos. O jogador ganhou destaque no clube ao marcar, no domingo passado, os três gols da vitória de 3 a 2 dos juniores rubro-negros sobre o Macaé. No entanto, a entrada do jovem jogador não alterou o panorama da partida, que terminou empatada sem gols.



Na próxima rodada, o Flamengo terá já o primeiro clássico da temporada, contra o Botafogo, no domingo, às 19h30, no Engenhão. Desta vez, a equipe terá todos os titulares em campo e, no banco, o novo técnico Joel Santana. Já o Olaria terá pela frente o Madureira, às 17h, na Rua Bariri, com o intuito de conquistar sua primeira vitória nesta Taça Guanabara.

 

Uol.com

joelsantanaO empresário do técnico Joel Santana, Léo Rabello, confirmou nesta sexta-feira que já existe um acerto para que ele seja o novo comandante do Flamengo. Faltam apenas detalhes para o "Papai" assinar contrato e voltar a dirigir o clube. A tendência é de que a apresentação seja realizada na segunda-feira.

- Já está tudo certo, só falta assinar. Ele deve se apresentar na segunda - afirmou Rabello.
Joel Santana tinha contrato com o Bahia até maio, sem multa rescisória, e na quinta-feira acertou sua saída do clube.

Ele chega à Gávea com o preparador físico Ronaldo Torres e os auxiliares Marcelo Salles- que foi o braço direito de Andrade no título brasileiro de 2009 - e Mauricio Albuquerque.
O técnico será o substituto de Vanderlei Luxemburgo, que saiu do Fla após divergências com os dirigentes e jogadores rubro-negros. Luxa deu entrevista nesta sexta reclamando da postura do clube.

 

 

Globo Esporte