Eduardo Bandeira de Mello (Chapa Azul) é o novo presidente do Flamengo com 1.414 votos. O candidato da Chapa Azul venceu a eleição presidencial nesta segunda-feira, no Ginásio Hélio Maurício, na Gávea. O novo mandatário ficará no comando do clube no triênio 2013-2015. A posse está prevista para acontecer no primeiro dia útil de janeiro de 2013.
- Nação rubro-negra e sócios do Flamengo. Gostaria primeiramente de agradecer a todos. Também quero agradecer ao Wallim Vasconcellos, essa vitória é dele. Quero agradecer à minha cúpula e à equipe da Chapa Azul, foram importantes em todo esse processo. Esse momento é muito especial para a minha vida. E, claro, também quero agradecer ao nosso maior ídolo, Zico - afirmou Eduardo Bandeira de Mello, novo presidente do Flamengo, no primeiro discurso após o final da apuração.
A atual presidente, Patricia Amorim (Chapa Amarelo Ouro), não conseguiu se reeleger, conquistando apenas 914 votos. Jorge Rodrigues (Chapa Rosa) foi o terceiro lugar da eleição, contabilizando 347 votos. A eleição teve um total de 2.675 eleitores, batendo o recorde da eleição realizada em 2009, quando apenas 2.342 sócios compareceram para exercer o direito de voto.
As pesquisas de boca de urna divulgadas ao longo do dia já indicavam a vitória de Eduardo Bandeira de Mello no pleito rubro-negro. A margem de votos para a segunda colocada, Patricia Amorim, foi grande em todas as parciais. Inclusive, a atual mandatária admitiu a derrota logo após o fechamento da primeira urna, abraçando o presidente eleito. Logo após, Patricia Amorim concedeu uma entrevista coletiva e saiu das dependências da Gávea.
A ginasta alemã Johanna Quaas, de 86 anos, voltou a aparecer neste final de semana ao fazer exibições para uma TV alemã na cidade de Munique.
Quaas faz parte do livro dos recordes como a ginasta mais velha do mundo e teve grande destaque esse ano quando uma exibição sua virou vit no Youtube e teve aproximadamente três milhões de acessos.
A apresentação foi feita para a TV alemã TV Gottschalk Live. Quaas já é avó e tem três netos.
A festa foi completa para a torcida do Náutico nesse domingo: o time venceu o clássico contra o Sport por 1 a 0, fechou em alta a boa campanha no Campeonato Brasileiro e ainda vai comemorar o rebaixamento do maior rival. Afinal, com o resultado, o time da Ilha do Retiro ficou com 41 pontos e foi rebaixado no Estádio dos Aflitos. Além dele, Palmeiras, Atlético-GO e Figueirense também caíram para a Série B de 2013.
O Sport precisava mais da vitória, mas o Náutico criou as jogadas mais agudas no começo do primeiro tempo. Já aos 2min Saulo fez boa defesa após desvio de Rogério, mas logo depois o goleiro errou feio: ele não dominou um recuo de cicinho, mas Rhayner desperdiçou a chance após dividida.
Aos 8min, mais uma vez o Náutico assustou: após levantamento na área, a bola sobrou com Kieza, que teve o chute defendido por Saulo. Já aos 20min, por pouco o goleiro do Sport não sofreu um gol de cobertura. Douglas Santos lançou Rhayner, que tentou a finalização por cima, mas chutou para fora.
Só na segunda metade do primeiro tempo o Sport resolveu acordar. Teve chances em chute de Felipe Azevedo e Ailson e ainda viu a bola ser tirada em cima da linha, após desvio de Felipe Menezes. Mas no contra-ataque deste lance a reação poderia ter acabado: o juiz marcou pênalti, Kieza foi para a cobrança, mas Saulo defendeu no canto direito e manteve tudo igual até o fim do primeiro tempo.
A etapa final começou da mesma forma que a primeira: o Náutico pressionou e criou chances, mas desperdiçou. Aos 2min, após outro recuo mal feito, Rhayner finalizou em cima de Saulo. Logo depois, Araújo fez chute colocado que foi bem defendido pelo goleiro. Assustado, o Sport recuou, teve dificuldades para atacar e ainda perdeu o goleiro Saulo, machucado.
O goleiro Matheus entrou no jogo aos 17min e sofreu gol três minutos depois: após cruzamento de Souza, Diego Ivo falhou, e Araújo aproveitou. Ele pegou a sobra e chutou forte para abrir o placar e deixar os rivais aflitos. O Sport até tentou pressionar nos minutos finais, mas estava nervoso demais e pouco criou. O Náutico até poderia ter aumentado a vantagem, mas o 1 a 0 bastou para decretar a festa dos alvirrubros.
Depois de reassumir o comando da seleção brasileira, pouco mais de dez anos após ter conquistado o pentacampeonato mundial, Luiz Felipe Scolari já começou a projetar a formação do grupo que terá como próximo principal desafio a Copa das Confederações de 2013 e depois lutará para conquistar o seu objetivo maior: o título da Copa do Mundo de 2014. E, ao projetar a próxima temporada, o técnico disse que Neymar, o principal craque do Brasil hoje, deverá ser um dos três finalistas ao prêmio de melhor jogador do mundo do próximo ano, eleito pela Fifa.
O treinador falou sobre este assunto em entrevista ao site oficial da entidade que controla o futebol mundial, publicada nesta segunda-feira, na qual enfatizou não acreditar no fato de que o atacante do Santos precise jogar na Europa para ser um dos três principais concorrentes a ganhar a Bola de Ouro de 2013.
A opinião do comandante é diferente da de muitos nomes de peso do futebol mundial, como Ronaldo e Joseph Blatter, que na semana passada disseram que o jovem santista tem de ir atuar no futebol do Velho Continente se quiser brigar, de fato, pelo prêmio de melhor do mundo - neste ano ele ficou entre os dez finalistas, mas acabou excluído da disputa derradeira, agora restrita a Messi, Cristiano Ronaldo e Iniesta.
"O Neymar, a partir do ano que vem, não deverá estar incluído entre os dez melhores, mas entre os três. Provavelmente será essa a condição dele. O Neymar não precisa ir para a Europa para ser escolhido o melhor do mundo, até porque o treinador que ele tem hoje no Santos é uma pessoa que vem trabalhando com ele há mais de um ano e, durante esse tempo, a gente nota a mudança do Neymar em relação à atitude, ao posicionamento em campo", afirmou Felipão, antes de acrescentar que aposta na evolução gradativa do atacante ao ponto de a Fifa colocá-lo entre os três melhores do mundo mesmo longe dos holofotes do futebol europeu.
"O Muricy (Ramalho) ajudou e ainda ajuda muito o Neymar a crescer na parte tática. Não acredito que ele tenha obrigação de ir para a Europa para que evolua. Quem conhece o Neymar sabe que há uns dois ou três anos ele vem evoluindo muito bem e que provavelmente ainda vai evoluir muito mais", completou.
Já ao ser questionado sobre quem votaria na eleição da Fifa que elegerá o melhor do mundo em 2012, o técnico revelou que escolheria Cristiano Ronaldo na premiação cujo ganhador será conhecido no próximo dia 7 de janeiro.
"Eu vi todos jogarem, claro, mas trabalhei apenas com o Cristiano e eu acho que ele, também pelo decorrer do que fez no Manchester United, na seleção portuguesa e no Real Madrid, merece o reconhecimento. Eu votaria nele. Ele vem numa sequência espetacular de quatro ou cinco anos e venceu apenas uma vez. Eu o escolheria. Também porque, por ter trabalhado com ele, sei da dedicação, de quanto ele se envolve com sua condição física e técnica para melhorar e alcançar o objetivo de ser o melhor do mundo", disse Felipe, ao justificar a sua opção.
E, se votaria no seu ex-comandado da seleção de Portugal, Felipão ainda revelou que escolheria o português José Mourinho para o prêmio de melhor técnico do mundo em 2012, sendo que também valorizou o trabalho a longo prazo realizado pelo badalado treinador do Real Madrid.
"Eu escolheria o José Mourinho porque o acho um dos grandes técnicos mundiais e porque faz um trabalho excelente desde que começou pelo Porto, depois no Chelsea, na Inter de Milão e agora no Real Madrid. Pela sequência desse trabalho, escolheria o Mourinho", enfatizou.
Já ao falar sobre os seus planos para a seleção brasileira, Felipão repetiu o discurso de sua apresentação oficial como técnico, na semana passada, quando disse que o Brasil atuará na condição de favorito ao título na Copa de 2014, embora hoje não seja o principal candidato a ficar com a taça. E o técnico garantiu não estar preocupado com o fato de hoje a principal referência da seleção ser Neymar, um jovem de apenas 20 anos.
"Um dos grandes ídolos da seleção foi o Ronaldo, que brilhou com 19, 20 anos. O Pelé, quando foi, tinha 17 - não era ídolo na época, mas se tornou dentro do Mundial (de 1958). Enfim, isso não é problema. Claro que é preciso ter muita personalidade, ser muito centrado. Além do mais, o jovem pode ser ídolo da parte técnica, mas não significa que tenha que ter um comando dentro do grupo. Aí é que precisa ter um entendimento bom entre comissão técnica e jogadores para que todos compreendam a situação. Mas não vejo como nada ruim o fato de com 20, 21 anos o jogador ser nosso grande ídolo", analisou Felipão, lembrando que irá apostar em uma mescla entre experiência e juventude para formar o grupo da seleção, cuja base montada por Mano Menezes era composta, em sua grande maioria, por atletas muito jovens.
"Acho que ainda há bons jogadores que poderão, na medida em que mostrarem condições, serem convocados. Gente que já tem uma bagagem, uma experiência um pouco maior do que jogadores que nós temos hoje jogando pela seleção. Agora, essa mescla não passa por um número idealizado - é um, são dois, cinco ou dez. Não. Se houver um ou outro atleta que eu ache que pode ajudar a seleção também com um pouco de sua experiência, provavelmente eu vou convocar, para que a gente tenha uma seleção um pouco mais mesclada, não só de jovens” avisou.