Após muita especulação, Flamengo e Bahia finalmente acertaram a troca entre o Rafinha e o volante Feijão. Os baianos chegaram a finalizar a negociação após negarem a saída de Feijão, mas nesta terça-feira os clubes definiram a transação. Com isso, os jogadores vão ficar uma temporada em suas respectivas novas casas através de um empréstimo de um ano.
No dia 3 de janeiro, o vice-presidente de futebol da equipe da Gávea declarou à Rádio Tupique o Bahia teria desistido de negociar o volante. Insatisfeita com a negociação, a torcida do clube nordestino pressionou a diretoria para não efetuar o acordo.
Rafinha teve seu melhor momento no ano ainda no Campeonato Carioca, quando foi um dos destaques do Flamengo na competição. No entanto, ao longo da temporada foi perdendo espaço dentro do elenco. Somente nos últimos jogos do ano, o jogador passou a ser utilizado entre os reservas.
Já Feijão é tido como uma das grandes promessas do Bahia. O jogador ganhou destaque no Campeonato Brasileiro, sob o comando de Cristóvão Borges, mesmo o tricolor quase sendo rebaixado no Brasileiro.
Em entrevista ao Terra, o presidente da Portuguesa, Ilídio Lico, afirmou que a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) rejeitou a ideia de fazer um Campeonato Brasileiro de 2014 com 24 times, conforme foi especulado pelo jornal Lance! nesta terça-feira. O dirigente disse que esteve em reunião com o presidente José Maria Marin (foto) e o vice Marco Polo Del Nero, e que ambos disseram que a confederação não tem como organizar uma competição nestes moldes - porém, uma liga independente de clubes poderia levar a ideia adiante.
"Estive com eles (Marin e Del Nero) para ver se me ajudavam financeiramente, porque a situação que os clubes brasileiros estão vivendo não é fácil. São homens maravilhosos, mas que fazem o possível, não o impossível. Segundo eles, a lei não permite fazer com 24 clubes, tem que criar uma liga para isso poder acontecer", disse Lico, explicando depois que a ideia da liga de clubes foi ideia dele próprio.
"Eu que citei isso lá, falei da injustiça que foi feita com a Portuguesa, que não merecia cair fora do campo. Por tudo isso eu pedi que acontecesse alguma coisa como aconteceu na Copa João Havelange, mas eles descartaram os 24 clubes. Isso é verdade, infelizmente para mim é lamentável estar falando isso para vocês, mas é isso que me foi falado lá pelo presidente Marin", disse o mandatário rubro-verde.
A Copa João Havelange, em 2000, foi a competição que substituiu o Campeonato Brasileiro daquele ano graças a um recurso do Gama na Justiça comum contra o rebaixamento sofrido no ano anterior. Organizado pelo Clube dos 13 ao invés da CBF, o torneio reuniu 116 times em quatro "módulos", fazendo com que qualquer um tivesse chances de título.
Para Lico, a realização de um torneio nos moldes da Copa João Havelange, sem rebaixar nenhum clube de divisão, não seria uma "virada de mesa". Ele se declarou a favor da legalidade e afirmou que apenas luta pelo direito da Portuguesa, que foi rebaixada após julgamento no STJD em que perdeu quatro pontos pela escalação irregular do meia Héverton na última rodada do Brasileiro de 2013, contra o Grêmio.
"Eu respeito a lei, quero fazer tudo dentro da legalidade, tapetão é uma coisa muito ruim. Várias vezes, dirigentes da Portuguesa tentaram (virada de mesa) e eu sempre fui contra. Mas acho incoerente, se ganhei no gramado não posso perder nos escritórios e tribunais. Para alguns erros deviam haver multas ou coisas assim, mas não tirar um time que ganhou no gramado", declarou.
Cerca de 600 ações individuais deverão ser protocoladas na Justiça comum até o fim de semana para tentar reverter o rebaixamento da Portuguesa à Série B do Campeonato Brasileiro. No final de janeiro, esse número pode chegar a 2.500. A previsão é do movimento "Todos Vamos à Luta", portal na internet que oferece assistência jurídica aos torcedores que queiram entrar com uma ação em favor do clube.
Na tarde dessa segunda-feira, mais de cinco mil pessoas já haviam aderido ao movimento e, segundo os organizadores, a média de conversão do apoio em ações na Justiça é de 50%. "Nossa base jurídica é o Estatuto do Torcedor. Juntamos passagens de avião, ingressos e outros gastos dos torcedores. Vamos mostrar que torcedores foram lesados, pois gastaram dinheiro para ver os jogos e o resultado de campo não foi respeitado", disse Daniel Freitas, porta-voz do "Todos Vamos à Luta".
A Portuguesa foi punida pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) por causa da escalação irregular do meia Héverton na última rodada do Brasileirão, quando empatou com o Grêmio. Suspenso, o jogador não estava apto a atuar naquela partida. Pelo regulamento, a infração prevê a perda de três pontos mais o número de pontos conquistados no jogo em questão. Com isso, a Lusa caiu para a 17ª posição no campeonato, o que livrou o Fluminense do rebaixamento.
Para garantir agilidade dos processos, os torcedores estão sendo orientados a protocolar as ações nas unidades do Juizado Especial Cível (JEC) de todo o Brasil. Cada ação será submetida à análise do juiz e, posteriormente, ao agendamento de uma audiência, com a presença do autor da ação e de um representante da CBF, alvo dos protestos dos torcedores. As audiências podem ser realizadas entre quatro e 28 dias.
Nesta terça-feira, o Juizado Especial Cível de Mogi das Cruzes, no interior de São Paulo, deve analisar o pedido de liminar do advogado Delmiro Aparecido Goveia, ação que pede a devolução dos quatro pontos que a Lusa perdeu pela escalação irregular do meia Héverton.
A posição oficial da Portuguesa é aguardar a investigação do Ministério Público de São Paulo, sobre a legalidade do processo de punição do clube paulista. A previsão é de que o órgão emita um parecer até quarta-feira. Posteriormente, a Lusa deve tentar reverter a queda para a Série B por meio dos órgãos esportivos mundiais, como a Fifa e a Corte Arbitral do Esporte (CAS), antes de apelar à Justiça comum.
Os dois jogadores florianenses que atuam em times de outros estados do País se apresentam as suas equipes onde estarão disputando competições neste ano de 2014. O Jogador Edson Piauí, titular do Oeste, time do interior do estado de São Paulo e o Helder (imagem), que vem se destacando no Bahia, estado da Bahia, estarão se apresentando nesse começo de semana as suas agremiações de futebol.
Os atletas passaram as festividades de Natal e Ano Novo com familiares e amigos em Floriano. O Helder já tem contrato renovado com o Bahia e o Edson Piauí vem recebendo propostas de outras equipes do estado de São Paulo, para a temporada deste ano, no entanto, tem também compromisso firmado com o Oeste.
Durante o período que tiveram em Floriano os jogadores posaram para fotos, deram autógrafos e foram procurados para entrevistas em alguns canais de comunicação. Nos momentos de entretenimento, ambos se divertiram em vários locais.