Mais de 50 mil estudantes de 1.029 municípios estão inscritos para a quarta edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), que foi aberta nessa segunda-feira, 20. A cerimônia de lançamento foi realizada no Ministério da Educação, em Brasília, com a participação do ministro Aloizio Mercadante.
A olimpíada terá seis fases. As cinco primeiras, com uma semana de duração cada uma, serão realizadas pela internet. A última etapa, presencial, está marcada para 20 de outubro, no câmpus da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e será seguida da cerimônia de premiação, com a entrega de 300 medalhas de ouro, prata e bronze, no ginásio da universidade.
Durante as fases realizadas pela internet, as equipes participantes, compostas por três estudantes e um professor orientador, devem analisar documentos e outras fontes primeiras da história – fotos e textos – para resolver questões de múltipla escolha. A metodologia permite aos estudantes e professores trabalhar como historiadores. A fase final é constituída de questão dissertativa.
Para o diretor do Museu Exploratório de Ciências da Unicamp, Marcelo Firer, organizador do evento, a olimpíada é uma oportunidade de estudo e aprendizado em história do Brasil. Durante toda a competição, os estudantes são estimulados a buscar outras fontes de conhecimento, a discutir e debater, a estudar e aprender. “A ONHB oferece a oportunidade de formação diferenciada para aqueles que querem estudar de forma mais profunda nossa história”, explicou.
Mercadante ressaltou que o Ministério da Educação está empenhado em estimular as olimpíadas do conhecimento. “A olimpíada de história do Brasil em si mesma é uma aula contínua para o aprofundamento da interpretação da nossa história” disse o ministro. Segundo ele, o Ministério da Educação pretende formalizar um calendário com as 13 olimpíadas já existentes no país. “Nós estamos caminhando para chegar a 2016 na perspectiva de termos a primeira olimpíada do conhecimento da juventude, junto com os jogos olímpicos realizados no Brasil”, afirmou o ministro.
Ascom/Mec