A mobilização nacional de professores das instituições federais de ensino pela reestruturação da carreira docente completa 52 dias neste sábado, 7, e ainda não tem previsão para chegar ao fim. De acordo com as entidades que representam a categoria, desde 17 de maio já aderiram à paralisação, parcial ou totalmente, professores de 56 das 59 universidades federais, 34 dos 38 institutos, além dos dois centros de educação tecnológica (Cefets) e do Colégio Federal Pedro II.

 

Em 28 de junho, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão afirmou, por meio de sua assessoria, que a reunião com as entidades que representam a categoria dos docentes, agendada para o dia 19, deveria acontecer na primeira semana de julho, mas ainda sem data confirmada. Porém, ela não aconteceu. Ainda, de acordo com o Ministério, até a noite de sexta-feira, 6, não havia nenhum outro encontro agendado.

 

A categoria dos docentes pleiteia carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35), e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.

 

Servidores técnico-administrativos

Os servidores das instituições federais entraram em greve em 11 de junho. Segundo os sindicatos, atualmente todas as 59 universidades estão em greve parcial ou total, além do Colégio Pedro II, dos Cefets e de 36 institutos em 24 estados.

 

As principais reivindicações da categoria são o aumento do piso salarial em 22,8% e a correção das pendências da carreira desde 2007. O piso atual é de R$ 1.034. Os servidores fizeram uma greve de quase quatro meses no ano passado, mas não houve negociação com o governo e a paralisação foi encerrada.

 

Sisu

Mais de 40 instituições federais que participam do processo seletivo do segundo semestre do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) têm servidores técnico-administrativos em greve parcial ou total durante o período de matrículas dos aprovados na primeira chamada do sistema do Ministério da Educação, que vai até a segunda-feira, 9.

 

Segundo levantamento, na maioria delas, as matrículas estão sendo realizadas graças ao remanejamento de servidores que não aderiram à greve e estão cumprindo as tarefas consideradas essenciais, entre elas, a matrícula do Sisu.

 

Em nota divulgada na quinta-feira, 5, o MEC informou que todas as 21 universidades e 27 institutos federais, além das oito universidades estaduais, estão recebendo normalmente as matrículas. Segundo o ministério, as federais do Rio de Janeiro, Tocantins, Maranhão, Ceará, Semi-Árido (Mossoró), Lavras, Recôncavo Baiano e o Instituto Federal do Ceará estão recebendo matrículas on-line, via internet. Os estudantes podem utilizar o telefone 0800-616161 para obter informações e esclarecer dúvidas.

 

Veja abaixo a lista de universidades, institutos e centros federais que têm professores e servidores parados parcial ou totalmente. Os dados sobre professores foram atualizados pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) e pelo Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe) no dia 28 de junho. Já as informações sobre servidores de universidades foi atualizada pelo comando de greve da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras (Fasubra) na sexta-feira, 6.


G1

 
 
 
Para que a greve dos professores federais tenha mais força, os grevistas sempre estão fazendo manifestações em praça pública para chamar a atenção da sociedade.  Em Floriano-PI Já foi realizado um aulão na semana passada e  nesta semana aconteceu o cinema da greve na praça, que é um filme educativo, e mostra sobre greve de professores numa produção espanhol. Já na próxima quarta-feira, 11,  vai haver uma caminhada, segundo informou o professor do Instituto Federal do Piauí (IFPI) Marcone Santana.



O objetivo maior desses movimentos disse, “é para mobilizar e conscientizar o alunado e a sociedade como um todo, sobre os motivos que levaram a gente a entrar em greve e mostrar também as nossas condições de trabalho e as reivindicações”.



De acordo ainda com o educador, as reuniões que estavam pautadas para o mês de junho, foram todas adiadas pelo Governo e no dia 18 de julho (quarta-feira), vai haver uma marcha em Brasília, com alguns representantes do comando local unificado do CAFS, IFPI e UFPI com o objetivo de pressionar o governo. A categoria já está há mais de 40 dias com as atividades paralisadas, as negociações estão sendo feitas desde 2009 sobre a reestruturação da carreira e os profissionais não obtiveram nenhum resultado e por isso, estão sendo intensificadas as mobilizações.



O professor ressalta que todas as aulas vão ser repostas e o período letivo não está totalmente perdido, pois o segundo semestre ainda não iniciou, frisa o profissional em educação.


Da redação

A universidade Estadual do Piauí (UESPI), campus Floriano, que teve seu período letivo iniciado no dia 19 de março ainda continua com as atividades em andamento. De acordo com a diretora do Campus, professora Ana Maria Andrade, os  professores queanamaria72012 começaram conforme o calendário já encerraram suas atividades, mas os efetivos que assumiram bastante atrasados  por conta da nomeação, irão continuar até 18 de julho.



Segundo ainda a diretora, as matrículas tanto dos novatos, quanto dos veteranos, estarão se estendendo até o 3 de agosto, após serem iniciadas dia 1º. Explicou que  o segundo semestre só iniciará no dia 06.



A Universidade não tem problemas quanto ao quadro de professores e cita,  “depois que os efetivos assumiram acabaram os problemas e eu acredito que para o início mo mês de agosto esteja com o quadro completo”, enfatizou.



A educadora ressalta ainda que será aberto um processo seletivo para professor na área de matemática e psicologia, que deve ocorrer ainda nesse período de recesso, para que possam ser contratados antes do início das aulas. Sobre os técnicos administrativos ela afirma que todos os aprovados já tomaram posse dos cargos  e que o setor está com nove novos funcionários.


Da redação
IMAGEM: piaunoticias.com

 

As inscrições para o concurso público que oferece 600 vagas para os cargos de escrivão, delegado e perito criminal da Polícia Federal ficarão abertas até a próxima segunda-feira, 9. São 350 vagas para o cargo de escrivão, com salário de R$ 7.514,33, e 150 para delegado que pagam R$ 13.368,68. O concurso oferece ainda cem vagas de perito criminal, cuja remuneração é de R$ 13.368,68.

 

Os interessados devem ter nível superior e se inscrever  no site da Cespe/UNB, organizadora do concurso público. A taxa de inscrição varia de R$ 125 a R$ 150 de acordo com a vaga escolhida.

 

Os candidatos serão avaliados no dia 19 de agosto por meio de uma prova objetiva e discursiva. Além disso, eles passarão por exame de aptidão física, exame médico e avaliação prática.

 

Para o cargo de escrivão, os candidatos passarão por uma prova pratica de digitação, já para o cargo de perito criminal, os candidatos passarão por avaliação de títulos, assim como para o cargo de delegado.

 

Os interessados no cargo de delegado também passarão por uma prova oral.


R7