greve16072012Os professores das instituições federais de ensino foram recomentdados pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) que rejeitem a proposta feita pelo governo federal na última sexta-feira, 13, de criar um novo plano de carreira para a categoria. As universidades e instituitos iniciam nesta segunda-feira, 16, a realização de assembleias para avaliar a proposta.

 

Em documento publicado na noite de domingo, 15, o Andes enviou encaminhamento aos sindicatos das instituições para que recusem a proposta, mantenham a greve e intensifiquem a mobilização local dos professores, além de "radicalizar as ações da greve, ampliando a paralisação das atividades e desmascarando a proposta do governo". Os sindicatos locais deverão enviar o resultado das assembleias ao Andes até as 19:00h de sexta-feira, 20.

 

A assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento confirmou que o secretário de Relações do Trabalho, Sérgio Mendonça, tem uma reunião agendada com o sindicato às 14:00h da próxima segunda-feira, 23. Segundo Marina Barbosa, primeira-secretária do Andes, as assembleias serão feitas em cada universidade e cada instituto com professores em greve. De acordo com o último levantamento do Andes e do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), o movimento conta com a adesão, total ou parcial, de professores de 56 das 59 universidades federais e 34 dos 38 institutos, além dos dois Centros de Educação Tecnológica (Cefets) e do Colégio Federal Pedro II. Servidores das universidades e institutos federais também estão paralisados desde 11 de junho.

 

"Cada instituição vai tomar a decisão a partir da análise técnica da proposta. O Comando Nacional de Greve analisou item a item a proposta do governo", afirmou Marina. O indicativo do sindicato nacional é de manter a greve e não aceitar a proposta do governo, segundo Marina. "Ela não se aproxima da nossa proposta, mantém os retrocessos e aprofunda e cristaliza toda a dinâmica dos últimos anos", explicou a primeira-secretária.

 

Entenda a proposta do governo federal

A proposta do governo federal, que entraria em vigor a partir de 2013, reduz de 17 para 13 os níveis da carreira, como forma de "incentivar o avanço mais rápido a busca de qualificação profissional e dos títulos acadêmicos". Segundo o documento elaborado pelo Andes, a proposta apresentada pelo governo, apesar de reduzir os níveis, mantém, na estrutura, a hierarquização vertical em classes. "O governo insiste em uma classificação hierarquizada, com ou sem distintas denominações, para o exercício de atividades da mesma natureza, com a mesma descrição de funções e a mesma

finalidade. Com isso, cria barreiras impeditivas à evolução até o topo da carreira", diz o texto.

 

Em nota, o ministério afirmou que "todos os docentes federais de nível superior terão reajustes salariais além dos 4% já concedidos pela MP 568 retroativo a março, ao longo dos próximos três anos". Pela proposta, o salário inicial do professor com doutorado e com dedicação exclusiva será de R$ 8,4 mil. Os salário dos professores já ingressados na universidade, com título de doutor e dedicação exclusiva, passarão de R$ 7,3 mil (valor referente a fevereiro) para R$ 10 mil. Ao longo dos próximos 3 anos, ainda de acordo com a proposta do governo, a remuneração do professor titular com dedicação exclusiva passará de R$ 11,8 mil (salário de fevereiro) para R$ 17,1 mil. O aumento, neste caso, é de 45%.

 

Reajuste e desvalorização

A presidente do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), Marinalva Oliveira, disse na sexta-feira, 13, após reunião com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, que a proposta do governo para um novo plano de carreira e reajuste salarial está aquém do que a categoria propôs. “Nem chega próximo", disse ao G1. "Mas só teremos uma avaliação precisa após as bases avaliarem”.

 

Para o Andes, um dos problemas da oferta de reajuste é que o aumento de 45% só beneficia os professores com doutorado e em topo de carreira, que são uma parcela pequena do total de servidores.

 

O coordenador do Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica, David Lobão, também criticou o plano do governo, em especial o que ele vê como um congelamento das carreiras, que impede a ascensão de funcionários até determinados níveis, a menos que adquiram novos títulos, como mestrado ou doutorado. “Não queremos que o mestre não vire doutor. O que não queremos é que o mestre deixe de produzir”, argumentou. Para ele, o que houve de positivo na reunião de sexta foi o fato de o governo abrir uma negociação com os grevistas.

 

Em maio, o governo federal editou uma medida provisória que concedeu reajuste de 4% à categoria, reatroativo a março de 2012. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério do Planejamento, a proposta apresentada na sexta inclui esse aumento, que já foi incorporado aos salários dos docentes. A ministra Miriam Belchior afirmou que o reajuste vai custar R$ 3,9 bilhões ao governo em 3 anos.

 

A categoria dos docentes pleiteia carreira única com incorporação das gratificações em 13 níveis remuneratórios, variação de 5% entre níveis a partir do piso para regime de 20 horas correspondente ao salário mínimo do Dieese (atualmente calculado em R$ 2.329,35) e percentuais de acréscimo relativos à titulação e ao regime de trabalho.

 

Institutos federais

No caso dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, além da possibilidade de progressão pela titulação, haverá, segundo a proposta do governo, um novo processo de certificação do conhecimento tecnológico e experiência acumulados ao longo da atividade profissional de cada docente.

 

"Desta forma, o governo federal atende à reivindicação histórica dos docentes, que pleiteavam um plano de carreira que privilegiasse a qualificação e o mérito. Além disso, torna a carreira mais atraente para novos profissionais e reconhece a dedicação dos professores mais experientes", informou o Ministério do Planejamento.


G1

A matrícula institucional dos convocados na segunda chamada do 2º Processo Seletivo do Sistema de Seleção Unificada (SiSU), para preenchimento das vagas oferecidas nos Cursos de Graduação da UFPI, modalidade presencial, no campus de Bom Jesus, Parnaíba, Picos e Floriano, acontece nos dias 17 e 18 de julho.

 

A matrícula será realizada no campus para o qual o candidato foi aprovado no horário de 8:00h às 12:00h e de 14:00h às 18:00h. Confira o resultado da segunda chamada aqui

 

A matrícula institucional é o procedimento administrativo por meio do qual o aluno calouro efetua ligamento junto à Universidade.

 

PROCEDIMENTO PARA ALUNOS CALOUROS

 

Os alunos aprovados no processo seletivo para ingresso no ano devem realizar duas etapas de matrícula:

 

ETAPA I - Matrícula Institucional: Corresponde à entrega da documentação dos candidatos classificados e aprovados no sistema de seleção.

 

A Matrícula Institucional pode ser realizada pelo próprio aluno ou por terceiro, desde que este apresente Procuração Pública ou particular com firma reconhecida.

 

Candidatos que concorreram a vagas de Ampla Concorrência e de Sistema de Cotas devem apresentar documentação diferenciada.

 

Documentos Necessários no momento da Matrícula Institucional:

 

Candidatos da Ampla concorrência:

 

1 (uma) fotografia 3x4, recente;

Cópia AUTENTICADA EM CARTÓRIO dos seguintes documentos:

Cédula de Identidade;

CPF - Cadastro de Pessoas Físicas;

Título de Eleitor e prova de quitação com a Justiça Eleitoral (para os candidatos maiores de 18 anos);

Certificado de Conclusão do Ensino Médio registrado pela Secretaria Estadual de Educação do Estado Emissor ou Certidão de conclusão do Ensino Médio, expedida pela direção da escola assinada pelo diretor;

Prova de quitação com o Serviço Militar (para candidatos do sexo masculino, maiores de 18 anos).

 

Candidatos beneficiários de cotas:

 

1 (uma) fotografia 3x4, recente;

Cópia AUTENTICADA EM CARTÓRIO dos seguintes documentos:

Cédula de Identidade;

CPF - Cadastro de Pessoas Físicas;

Título de Eleitor e prova de quitação com a Justiça Eleitoral (para os candidatos maiores de 18 anos);

Certificado de Conclusão do Ensino Médio registrado pela Secretaria Estadual de Educação do Estado Emissor ou Certidão de conclusão do Ensino Médio, expedida pela direção da escola assinada pelo diretor;

Prova de quitação com o Serviço Militar (para candidatos do sexo masculino, maiores de 18 anos). Certificado de Conclusão do Ensino Fundamental registrado pela Secretaria Estadual de Educação do Estado Emissor;

Histórico Escolar do Ensino Fundamental e do Ensino Médio comprovando ter estudado integral e exclusivamente em Escola Pública.

 

OBSERVAÇÃO: Não será aceito para fins de benefício de cotas a certificação de conclusão do ensino Médio pelo ENEM.

 

Na ETAPA I, os candidatos que não comparecerem na data da matrícula institucional, ou que não apresentarem a documentação exigida, conforme edital de seleção, serão considerados desistentes.

 

ETAPA II - Matrícula Curricular: Correspondente à matrícula nas atividades acadêmicas previstas para o 1º Período do curso, realizada na Coordenação ou Chefia do Curso no qual o aluno foi aprovado.

 

A Matrícula Curricular também pode ser realizada pelo próprio aluno ou por terceiro, desde que este apresente Procuração Pública ou particular com firma reconhecida. E deve ser efetivada na coordenação do curso para o qual o candidato foi aprovado ou via internet.

 

A Matrícula Curricular é realizada presencialmente, no horário das 08 às 12 horas ou das 14 às 18 horas, ou via internet de acordo com o calendário acadêmico.

 

Observações:

 

A UFPI dispõe de infraestrutura de informática adequada para a realização das matrículas curriculares via internet. Porém, não se responsabilizará por solicitações de matrículas não recebidas por motivos de ordem técnica dos computadores, falhas de comunicação, congestionamento das linhas de transmissão, bem como outros fatores que impossibilitem a transferência dos dados.

 

No caso de matrícula feita por procuração, o procurador deve apresentar os documentos do candidato, o seu próprio documento de identidade e a procuração Pública ou particular com firma reconhecida.

 

O candidato classificado e aprovado no sistema de seleção de ingresso que efetivou Matrícula Institucional, se não efetivar a Matrícula Curricular, será considerado desistente, sendo feita nova convocação, segundo a ordem de classificação.

 

Será considerado igualmente desistente o aluno ingressante no primeiro período que não comparecer aos 15 (quinze) primeiros dias de aula, em todas as disciplinas que ele se matriculou após os quais haverá convocação.

 

Localização e endereço dos Campi

 

    Campus Universitário de Parnaíba, Av. São Sebastião Nº 2819, Bairro Nossa Senhora de Fátima, CEP 64202-020, Parnaíba-PI.

    Campus Universitário Senador Helvídio Nunes de Barros, Rua Cícero Eduardo S/N, Bairro Junco, CEP 64600-000, Picos/PI.

    Campus Universitário Amilcar Ferreira Sobral, BR 343, km 3,5, Bairro Meladão, CEP 64800-000, Floriano/PI.

    Campus Universitário Professora Cinobelina Elvas, Rodovia BR 135, km 3, CEP 64900-000, Bom Jesus-PI.


Ufpi

mcti1672012O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação encerra, nesta segunda-feira, 16, as inscrições para o concurso público que vai selecionar candidatos de nível superior e médio. A remuneração varia de R$ 2.70  5,38 a R$ 9.157,15, de acordo com a vaga. As inscrições podem ser feitas no site da Cespe/UnB. A taxa de varia de R$ 64,00 a R$ 87,00.

 

Os cargos são para analista de ciência e tecnologia pleno, tecnologista pleno, assistente em ciência e tecnologia e técnico. As vagas são distribuídas por todo o País. Para os cargos de analista de ciência e tecnologia pleno, o Ministério oferece 28 vagas em Brasília, duas em Belém, três em Campinas (SP), quatro em Itajubá (MG), duas em Manaus, duas em Petrópolis (RJ), 13 no Rio de Janeiro, 20 em São José dos Campos (SP), duas em Santa Maria (RS), e uma em Natal.

 

Para os cargos de tecnologista pleno são 84 vagas oferecidas e para o cargo de técnico são quatro vagas. Para ambos as oportunidades são distribuídas apenas em Brasília. O cargo de assistente de ciência em tecnologia é o que oferece mais vagas por todo o Brasil, são 224 vagas oportunidades em Brasília, 33 em Belém, nove em Campina Grande (PB), 11 em Campinas (SP), sete em Itajubá (MG) e 46 no Rio de Janeiro.

 

A previsão é que as provas objetiva e a discursiva sejam realizadas no dia 26 de agosto, em local e horário a serem divulgados a partir do dia 17 de agosto, no Diário Oficial da União.

 

No processo seletivo haverá também avaliação de títulos dos candidatos que forem aprovados nas primeiras provas.


R7

Apesar de o número de pessoas estudando inglês no Brasil ter crescido, o domínio do idioma ainda deixa a desejar, segundo especialistas e pesquisas na área. "Várias oportunidades foram perdidas pelo Brasil por falta de profissionais com domínio do inglês", afirma Rone Costa, gerente de desenvolvimento da Cambridge ESOL Examinations no Brasil. "Eram empresas que tinham projetos no país, mas acabaram optando pela Costa Rica e Argentina para levar projetos para lá por falta de mão-de-obra qualificada."

 

Em se tratando de fluência, o Brasil atualmente perde para cinco países da América Latina no índice mundial de proficiência em inglês feito pela Education First (EF). Entre 2007 e 2009, mais de 2 milhões de estudantes de inglês de 44 países foram avaliados, e os brasileiros ficaram na 31ª posição, no limite entre as categorias "proficiência baixa" e "proficiência muito baixa". O Brasil perdeu para Argentina, México, Costa Rica, Guatemala e El Salvador, além de Malásia e Arábia Saudita.

 

O ensino de inglês no Brasil, porém, está em expansão: entre 2010 e 2011, o faturamento das 73 redes de escolas de idiomas, que já somam 6.215 unidades pelo país, cresceu 11% e chegou a R$ 3,1 bilhões, segundo levantamento da Associação Brasileira de Franquias (ABF). O número total é ainda maior, pois os dados excluem escolas que não funcionam como franquias de redes.

 

A educação em geral vem ocupando cada vez mais espaço no orçamento das famílias. De acordo com a pesquisa do Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração (FIA), as intenções de gastos da classe C paulista com educação, no segundo trimestre deste ano, foi de 21,8% da renda familiar. A porcentagem superou todos os outros gastos, inclusive a alimentação.

 

Atendimento aos estrangeiros

Além da inclusão recente de parte da sociedade a serviços antes oferecidos para uma minoria, a Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 fizeram do Brasil um palco de eventos internacionais. O mercado de turismo, porém, se deparou com profissionais sem capacitação para receber a quantidade de estrangeiros que deve desembarcar no país nos próximos anos.

 

Os brasileiros que se inscrevem em programas de intercâmbio para estudar no exterior também sofrem com a defasagem no idioma. A necessidade de ensino é tamanha que o governo federal fechou, em maio, uma parceria com o British Council, ligado ao governo britânico, para a aplicação de mais de 2.000 exames e 40 mil testes de nivelamento gratuitos para alunos com perfil para participarem do Ciência sem Fronteiras, que pretende oferecer, em quatro anos, 100 mil bolsas de estudos em universidades internacionais.

 

Para a professora Vera Lúcia Cabrera Duarte, coordenadora do curso de letras-inglês da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), embora esses eventos tenham impulsionado o ensino do inglês, nem todos os cursos de idiomas visam à proficiência, e muitas das novidades das escolas de línguas têm como objetivo oferecer um treinamento básico a quem trabalha no setor de serviços.

 

Desde o fim de 2011, funcionários do Mercado Municipal de São Paulo, um dos principais destinos turísticos da cidade, participam de cursos de inglês desenvolvidos para o atendimento a clientes.


Outro exemplo é o curso Encounters, da editora americana MacMillan, que foi criado especificamente para brasileiros e deve ser lançado em agosto no país. Segundo Paulo Henrique Maia, PhD em linguística americana e coordenador do Centro Yankee, em São Paulo, que testa o método desde abril, o curso já recebeu matrículas de recepcionistas de hotéis, maîtres de restaurantes, taxistas e até enfermeiras.

 

Maia explica que o Encounters não visa à fluência, mas tem "a expectativa de servir exatamente para o desenrolar de um atendimento" e "é uma medida paliativa para suprir, dentro do pouco período de urgência que nós temos". O curso foi dividido em quatro módulos e tem um total de 160 horas.

 

De acordo com Vera Lúcia, os cursos de curta duração não podem ser confundidos com o ensino mais abrangente do idioma para qualquer situação, pois esse domínio exige anos de imersão. "Não é que o 'curso-relâmpago' não funciona, mas ele busca um resultado imediato, e às vezes dá conta do recado. Se eu quero ir para fora do país e preciso fazer determinada tarefa com a língua inglesa, eu aprendo aquela tarefa com a língua e dá certo", explica.

 

"Mas, para adquirir a fluência no idioma, você vai precisar de um tempo. É uma maturidade de vários anos que você vai ter de acordo com o tempo em que você está mergulhado nessa língua, nessas situações de aprendizagem, em você precisa se comunicar num país estrangeiro."

 

Costa, da Cambridge Esol, afirma que a falta de tempo tem feito os brasileiros buscarem cursos de inglêsna internet. Mas, apesar de terem o seu papel e serem um importante passo, ele diz que o curso online, "por si só, não basta" ao aprendizado do idioma.


Cursos online

Uma pesquisa da comunidade virtual de aprendizado Bussu, realizada em março deste ano com 45 mil usuários da rede, incluindo 4.600 brasileiros, mostrou que, no Brasil, a falta de tempo e o preço alto são as dificuldades mais citadas pelas pessoas na hora de aprender idiomas. Além disso, 15% das pessoas reclamaram da falta de acesso a falantes nativos da língua. Em outra questão, 28% citaram plataformas online e 22% mencionaram cursos de idiomas fora do país como ferramentas mais eficientes de aprendizado.

 

Porém, segundo Costa, o nível de aperfeiçoamento depende da exposição do estudante ao idioma e da qualidade das aulas. "Todo contato que a pessoa tem com o idioma é válido, você se aperfeiçoar em uma língua vai da exposição que tem ao idioma. Quanto mais você se expõe, mais rápido aprende", diz.

 

O gerente da entidade no Brasil atribui a expansão dos cursos ao momento econômico atual do país. Mas, segundo Costa, ainda é muito pequeno o número de pessoas que têm acesso ao ensino de inglês de alto nível, necessário para aumentar a proficiência dos brasileiros.

 

Tendências

O futuro do ensino de idiomas tende a ser cada vez mais personalizado às necessidades específicas de cada alunos, segundo um estudo da Fundação Internacional para Pesquisa sobre o Ensino de Língua Inglesa (Tirf, na sigla em inglês) divulgado na última quarta-feira, 11, no Centro Brasileiro Britânico, em São Paulo.

 

Os dados da pesquisa, levantados em 20 países, inclusive no Brasil, apontam para a "crescente especificação e personalização no ensino de inglês", além do uso de recursos multimídia e ferramentas on-line para complementar o aprendizado e da integração da formação linguística e profissional, no caso de trabalhadores imigrantes.

 

De acordo com Vera Lúcia, o panorama atual no país deve mudar nos próximos anos por causa da nova cultura adotada pelas faculdades, de formar professores capacitados para ensinar inglês de alto nível para crianças e adolescentes. "Hoje a gente tem consciência cada vez maior de o inglês ser relevante. Não que não era relevante antes, mas agora está sendo enfatizada essa consciência da necessidade de ensinar inglês no ensino fundamental e no médio", diz.

 

A disciplina de língua estrangeira já é obrigatória em todas as escolas brasileiras que oferecem a partir do quinto ano do fundamental desde 1996. A diferença das aulas de inglês dadas atualmente nas 69.381 escolas que optaram por oferecer o inglês como língua estrangeira (ou 47,4% do total de 146.241 escolas, segundo o Censo da Educação Básica) é, de acordo com a coordenadora da PUC, fazer com que a aprendizagem não sirva apenas para passar no vestibular, mas" para fazer algo de comunicação real com a língua inglesa".


G1