A Câmara dos Deputados aprovou nessa terça-feira, 12, projeto de lei que prevê prazo de seis anos para que professores da educação básica concluam curso superior. A regra atinge docentes que possuem apenas o nível médio e não têm diploma universitário. A proposta, que já havia passado pelo Senado, segue agora para sanção da presidente Dilma Rousseff.
Na votação em plenário, os deputados retiraram trecho que previa a inabilitação do docente que não obtiver, no prazo, a formação profissional exigida. O líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP), defendeu a derrubada da punição aos professores que não se formarem em até seis anos após a publicação da lei.
Ele ressaltou que, desde 2006, nenhum professor de ensino fundamental, médio ou superior pode fazer concurso público se não tiver curso superior. Para o petista, quem entrou antes disso na rede pública de ensino não pode ser "punido" com prazo de seis anos para obter diploma.
"Nós precisamos lembrar também que a Constituição garante o direito de quem fez concurso. Seria, primeiro, uma visão talvez pouco otimista para com os professores imaginar que não vão fazer [curso superior]. Segundo, é um método incorreto, inclusive do ponto de vista pedagógico, colocar uma ameaça ilegal para demitir, para que façam o curso, contrariando a Constituição", afirmou.
A Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc) foi a ganhadora da 4ª Edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça. A avaliação final foi realizada em uma reunião nos dias 27 e 28 de fevereiro de 2013, em Brasília. O Programa é uma iniciativa do Governo Federal, sob a Coordenação da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República-SPM/PR.
O objetivo do programa é a promoção da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres, no âmbito das organizações públicas e privadas, baseadas no desenvolvimento de novas concepções na gestão de pessoas e na cultura organizacional, para alcançar a equidade de gênero e raça no mundo do trabalho e a eliminação de todas as formas de discriminação no acesso, remuneração, ascensão e permanência no emprego.
A diretora de ensino e aprendizagem, Marta Freitas é quem coordena o Programa junto à Seduc. Ela destaca como foram desenvolvidos os trabalhos. "A Secretaria elaborou um Plano de Ação onde foram planejadas diversas atividades com objetivo de promover a equidade de gênero e raça, estas, foram pactuadas com a Coordenação do Prêmio", destaca.
Ainda de acordo com a coordenadora as empresas e organizações públicas e privadas desenvolvem o programa durante 12 meses e são avaliados por técnicos durante esse período. "Em novembro recebemos a visita de um representante da SPM/PR que fez uma avaliação da execução do nosso Planejamento para o monitoramento", conclui Marta.
Para a vice-coordenadora do Programa, no Piauí, Fátima Solano receber esse prêmio foi uma grande satisfação. "Estamos muito felizes. Esse é o reconhecimento do nosso trabalho voltado à valorização da mulher piauiense, que são maioria no contexto educacional e desempenham papeis de relevância para o êxito do nosso Estado", frisa Fátima.
Ações promovidas pela SEDUC
Foram realizadas formações contemplando as 21 Gerências Regionais de Ensino - Gre?s;
Atendimento a lei 10.639/2003- que dispõe sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira Africana na Educação Básica.
Premiação
Para receberem o Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça é preciso chegar ao mínimo de 70% de execução das ações pactuadas e qualitativamente obter um desempenho satisfatório ou muito satisfatório.
O Selo será entregue pela Presidente da República, Dilma Rousseff, em Brasília. A data da solenidade de premiação será marcada ainda neste mês de março.
O Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça conta com o apoio da Entidade das Nações Unidas para Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres (ONU Mulheres) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT - Escritório Brasil).
A Universidade Federal do Piauí (UFPI) divulga deferimento de inscrições relativas ao Edital 04/2013 para seleção de professor substituto na área de Anatomia Humana e Patologia, do curso de Enfermagem do Campus Amílcar Ferreira Sobral (CAFS), em Floriano.
A Secretaria Municipal de Educação está trabalhando os meios legais que envolvem os questionamentos do promotor Arimatéia Dourado, representante do Ministério Público, quando citou num entrevista ao piauinoticias.com que é necessário que sejam realizadas eleições para os cargos de diretores das escolas públicas do município. Os diretores estão assumindo por meio de nomeações o que segundo o MP, se torna uma ação arbitrária à Legislação.
O professor Nelson Júnior (foto) que está como secretário da pasta já havia confirmado que deve se manifestar sobre a questão e ainda nessa tarde de terça-feira, 12, atendendo uma ligação do “PN’ voltou a confirmar seu posicionamento que será dado nos próximos dias. Disse apenas que está aguardando um parecer da assessoria jurídica.