• hospital-de-olhos.jpg
  • roma.png
  • vamol.jpg

ophircavalcanti1512013O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcanti, diz que reconhece que a prova da primeira fase do IX Exame de Ordem foi “mais dura” se comparada às dos anos anteriores, mas atribui a alta reprovação (83,33%) à má qualidade dos cursos de direito. Apenas 19.134 bacharéis em direito do total de 114.763 participantes estão aptos para a segunda fase, dia 24 de fevereiro. Segundo Cavalcanti, a OAB faz um “calibragem a cada exame”, porém, às vezes, o número de perguntas mais difíceis acaba sendo maior. Porém, de acordo com ele, o exame não fugiu ao programa. “Não quero crer que este seja um índice recorde de reprovação para a primeira fase, mas é um resultado bastante negativo”, afirma. Cavalcanti reforça, no entanto, que a média de aprovados final deve se manter nesta edição também, ou seja, ficar entre 15 mil e 20 mil candidatos.

 

O presidente atribui o alto índice de reprovação à má qualidade do ensino jurídico no Brasil. “É necessário combater as causas e haver uma fiscalização maior por parte do MEC. Se os cursos não começarem a ser fechados, vamos continuar a ter esses reflexos assustadores.”

 

Em 2011, o MEC determinou a redução de quase 11 mil vagas de 136 cursos de direito que tiveram baixo desempenho no Conceito Preliminar de Curso - o índice considera, além do desempenho dos estudantes, o corpo docente, a infraestrutura e os recursos didático-pedagógicos, entre outros itens.

 

Reprovação 2,5 vezes maior

A OAB não confirma se este é o maior índice já registrado para a primeira etapa do exame, mas o índice de reprovados no IX Exame foi duas vezes e meia maior em relação ao índice registrado na primeira fase da edição anterior. O VIII Exame teve 114.520 inscritos, 51.260 passaram à fase final e o índice de reprovados na primeira fase foi de 56,5%.

 

Além disso, o índice de 16,67% de candidatos que passaram para a segunda fase é muito próximo do resultado final de candidatos aprovados desde 2008. Na última edição, por exemplo, 17,63% dos bacharéis em direito passaram no Exame da OAB.

 

A aprovação no Exame da OAB é obrigatória para o bacharel em direito exercer a advocacia. A primeira fase é composta por uma prova objetiva formada por 80 questões de múltipla escolha. Para passar, o candidato precisaria acertar pelo menos 50% das 40 questões da prova objetiva realizada no dia 16 de dezembro.

 

A primeira fase do IX Exame de Ordem foi realizada no dia 16 de dezembro. Três questões foram anuladas depois que candidatos entraram com recursos contestando o gabarito. A coordenação nacional do exame e a Fundação Getulio Vargas anularam três questões desta fase: as de números 3, 26 e 27 do caderno de prova do tipo 1 e suas correspondentes nos cadernos tipo 2, 3 e 4. Com isso, foi atribuída a respectiva pontuação a todos os candidatos. Com isso, quem acertou ao menos 37 respostas passou para a segunda fase.

 

'OAB exagerou na dose'

Professores de cursinhos preparatórios para o Exame da OAB destacaram a alta complexidade das questões da prova objetiva. Para o João Aguirre, coordenador de cursos preparatórios para OAB da Rede de Ensino LFG, "o rigor foi muito exagerado, pediram algo que não se deve esperar está alem do conjunto básico de um advogado em início de carreira". "A OAB quis compensar a alta aprovação na primeira fase do exame anterior e exagerou na dose", afirma Aguirre.

 

O professor aponta uma questão da prova que exigia conhecimentos sobre a lei de hipoteca no país. Segundo ele, para acertar a resposta era preciso ter conhecimentos específicos e uma grande experiência na área. "A OAB tem que pegar o padrão de um instituto, não chegar na exceção da exceção e exigir isso do aluno."

 

O presidente do Movimento Nacional de Bacharéis em Direito (MNBD), Reynaldo Arantes, defende que o Exame de Ordem seja aplicado pelo Ministério da Educação. Para ele, o fato de a OAB não ser submetida a uma fiscalização e, além disso, obter uma renda alta com a cobrança da taxa de inscrição do exame, faz com que ela possa tradicionalmente mantenha um alto nível de reprovação para garantir que todas as edições do exame tenham mais de 100 mil candidatos.

 

Como a taxa de inscrição de R$ 200 é obrigatória a todos os candidatos, inclusive os que já fizeram a prova antes e não passaram, Arantes estima que a OAB obtenha renda de pelo menos R$ 20 milhões a cada edição (são cerca de três por ano). “Agora, só uma CPI de OAB para investigar onde é aplicado esse dinheiro. OAB não é nem pública nem privada, ficou um hiato: é pública para não pagar imposto sobre os honorários que recebe, mas é privada para não prestar contas para o Tribunal de Contas da União”, afirmou.

 

Segundo ele, quando o exame reprova muitos candidatos na primeira fase, na segunda a aprovação é maior. Nos casos em que muitos inscritos passam para a prova dissertativa, a reprovação final aumenta.

 

“Aprovam de forma a ficar pertinho dos 100 mil [inscritos para a edição seguinte do exame] para que, com o número de formandos, o número passe de 100 mil”, explicou. Segundo ele, dois possíveis motivos para isso são “desestimular a concorrência com os advogados já inscritos [na OAB] e, fundamentalmente, para gerar recursos”.

 

Próxima etapa

A segunda fase do exame será realizada no dia 24 de fevereiro.

 

Na prova da segunda etapa o candidato precisa redigir uma peça processual, no valor máximo de cinco pontos, e responder a quatro questões, sob a forma de situações-problema compreendendo as seguintes áreas de opção do bacharel, indicada no momento da inscrição: Direito Administrativo, Direito Civil, Direito Constitucional, Direito do Trabalho, Direito Empresarial, Direito Penal ou Direito Tributário. Cada uma das questões tem valor de no máximo 1,25 ponto.

 

O Exame de Ordem pode ser prestado por bacharel em Direito, ainda que pendente apenas a sua colação de grau, formado em instituição regularmente credenciada. Podem realizá-lo os estudantes de Direito do último ano do curso de graduação em Direito ou do nono e décimo semestres.

 

G1

Os alunos da rede pública, beneficiados pela lei de cotas nas universidades, corresponderam a 44% dos inscritos no Sisu, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Educação nesta segunda-feira. O número de cotistas inscritos foi de 864.830, de um total de 1.949.958 inscritos. Dos 864.830 inscritos no Sisu pelo sistema de cotas para a rede pública, 349.904 eram negros, pardos ou indígenas com renda familiar igual ou inferior a um salário mínimo e meio. 193.238 eram pretos, pardos ou indígenas que não se inscreveram com base no critério da renda familiar. 168.243 alunos se inscreveram no critério de renda familiar abaixo de um salário mínimo e meio. E 153.445 dos inscritos se enquadravam apenas no critério de estudarem na rede pública.

 

Para o ministro da educação, Aloizio Mercadante, o índice de cotistas no Sisu representa um passo importante dentro da política de educação superior do governo federal. "O número de inscritos no sistema de cotas foi um salto extraordinário nesse sistema novo que estamos buscando implantar. 80% dos alunos que concluem o ensino médio são da rede pública. Eles terem feito quase metade das inscrições no Sisu é um passo bastante importante", afirmou.

 

O ministro avalia também que a nota de corte dos cotistas inscritos ficou próxima à dos alunos do sistema geral. O MEC divulgou a nota de corte de três áreas específicas, consideradas prioritárias para o governo federal: medicina, licenciatura e pedagogia. Na medicina, a nota de corte pelas cotas foi de 761,67, na ampla concorrência, foi de 787, 56. Na pedagogia, a nota de corte das cotas foi de 591,58, contra 598,08 do sistema geral. Na licenciatura, as notas foram de 606,45 para o sistema de cotas e 627,51 para a ampla concorrência.

 

"Os melhores alunos da rede pública são bem melhores que a média do setor privado. Isso demonstra que toda escola pública pode ser uma boa escola. Mas esse resultado não pode ser levado para uma comemoração, temos que continuar trabalhando. Mas é um bom começo", afirmou o ministro.

 

O ministro Mercadante afirmou ainda que os cotistas que ingressarem na universidade terão tutoria na instituição de ensino e acompanhamento de reforço pedagógico. O objetivo é auxiliar os alunos para terem um bom desempenho na universidade.

 

UFC teve maior procura

A universidade que mais recebeu inscrições no Sisu foi a federal do Ceará. Foram 133.923 inscritos para 6.258 vagas. E o curso mais procurado entre os alunos foi o de gestão pública, ofertado pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB): 12.221 inscritos para 45 vagas.

 

O ministro ressaltou ainda que os alunos que não obtiveram sucesso no Sisu podem tentar cursar a universidade com o auxílio de programas do governo, como o Prouni e o Fies.

 

As inscrições para o Prouni estarão abertas a partir desta quinta-feira (17) até segunda-feira (21). O governo vai distribuir 144.639 bolsas em 2013, 99.223 integrais e 45.416 de 50%.

 

O Fies poderá ser solicitado pelo aluno a qualquer momento do ano. O período do financiamento dura três vezes o prazo do curso, acrescido de um ano. Mercadante anunciou que os alunos que seguirem carreira no serviço público como médicos ou professores ficam isentos de pagar o Fies.

 

G1

A Universidade Estadual do Piauí (Uespi) obteve quase 100 mil inscritos no Sistema de Seleção Unificada (SiSU). Apesar de a instituição ter aderido ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) somente em 2012, e com isso ter sua primeira participação, a procura pelos cursos da Uespi superaram as expectativas.

 

O pró-reitor de Ensino e Graduação (Preg), professor doutor Francisco Soares Santos Filho, destacou a importância da adesão da Uespi aos Enems. "A adesão em si foi um ganho, pois com o vestibular tradicional estávamos tendo prejuízos. Com esta adesão podemos, por exemplo, concorrer a editais do Programa Nacional de Assistência Estudantil (Pnaest). O programa é exclusivo para Instituições Públicas Estaduais Superior. Como ofertamos mais de 3 mil vagas, temos como concorrer a editais com recursos financeiros de até 3 milhões para investimentos como: bibliotecas, restaurantes universitários, residências universitárias e auxílio transporte ", explicou o pró-reitor.

 

Dentre os curso mais procurados, ou seja, com maior número de inscritos estão: em 1º lugar - Medicina com 5.698 inscritos; 2º - Educação Física com 3.236; 3º - Psicologia com 1.814,; 4º - Fisioterapia com 1.709 e em 5º foi Enfermagem com 1.635.

 

Os Campus da capital tem os dois referidos cursos como destaque por estarem em primeiro lugar, Campus Torquato Neto (Facime), com o curso de Medicina, que obteve mais inscrições, e o Clóvis Moura com o curso de Pedagogia (noite) com 1.602 inscritos.

 

Ana Clara Vieira foi uma das aprovadas na primeira chamada do SiSU em Comunicação Social. "É a primeira vez que fiz vestibular e a alegria de passar de primeira é enorme porque é o resultado de anos de estudo. E melhor ainda é passar para o curso que eu quero. Escolhi a Uespi porque eu sei que tem qualidade no ensino, e espero ser uma excelente profissional," afirmou a futura jornalista.

 

As matrículas começam dia 18 de janeiro (sexta) e irão até o dia 22 (terça), de acordo com o cronograma do SiSU. Segundo o pró-reitor Francisco Soares a Uespi está preparada para receber os alunos aprovados. "As expectativas são boas, pois a Universidade Estadual está pronta para receber os novos candidatos neste ano", finaliza o pró-reitor.

 

 

 

Governodoestado

O Colégio Pequeno Príncipe está recebendo alunos novatos para o ano letivo de 2013 e existem novidades que serão colocadas em prática e que estarão beneficiando os estudantes e professores, foi o que afirmou a educadora e diretora da escola, professora Socorro Carvalho.

principematricula2013
Estamos trabalhando o ensino médio com o sistema ético de ensino, modalidade que é da Editora Saraiva que trabalha com livros didáticos e tem os preços excelentes, disse ela afirmando, “os pais estarão comprando o material sem se aperrear tanto”.

 

 

 

O Colégio Pequeno Príncipe continua  trabalhando com alunos do maternal ao ensino médio, como também o pré-vestibular e os interessados num processo educacional de qualidade estarão em salas climatizadas, transportes alternativos e há novidades no ensino fundamental I, que são três disciplinas: música, ética e cidadania.

 

 

 

Sabemos o valor de se ensinar a ética  e a cidadania na educação para todos os alunos, colocou a professora externando que são 22 anos de trabalho do Pequeno Príncipe na área da educação.

 

 

 

Da redação

IMAGEM: Piauinoticias.com