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O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou que 60 candidatos tiraram nota mil na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2023.

Na edição anterior, em 2022, apenas 18 candidatos alcançaram a nota máxima. 

Os números mostram que, do total de 60, apenas quatro candidatos são oriundos da rede pública de ensino, sendo que 40% do total dos estudantes que participaram do exame nacional são da rede pública. 

Tema 

Para o diretor de Avaliação da Educação Básica do Ministério da Educação, Rubens Lacerda, o principal motivo para o aumento de notas mil na redação foi o tema: desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil.  

“Foi um tema relevante socialmente, discutido amplamente. Isso permitiu que as pessoas tivessem condição para discutir esse tema com, não vou dizer facilidade, mas uma certa fluidez. E isso permitiu o aumento das notas mil este ano.” 

Agência Brasil

Os resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) já podem ser acessados por meio da Página do Participante, utilizando o login único da plataforma gov.br.

As provas foram aplicadas nos dias 5 e 12 de novembro de 2023. Ao todo, mais de 3,9 milhões de pessoas participaram do certame. 

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), as notas dos chamados treineiros – candidatos que participaram do exame em busca de autoavaliação, sem concorrer às vagas – serão divulgadas somente em março. Já o espelho com a avaliação das redações será disponibilizado em 90 dias.  

Além de avaliar o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica, o Enem é a principal porta de entrada para a educação superior no Brasil, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e de iniciativas como o Programa Universidade para Todos (Prouni). 

Os resultados também são utilizados como critério único ou complementar dos processos seletivos, além de servirem de parâmetro para acesso a auxílios governamentais, como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). 

Agência Brasil

A Academia Piauiense de Letras abriu o projeto “APL Itinerante 2024” neste sábado (13/01) com sessão especial realizada no auditório do Palácio Pirajá – Campus Central da Universidade Estadual do Piauí – UESPI.

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O projeto tem o objetivo de promover uma maior integração cultural da Academia com as instituições e a sociedade e levou a APL, no ano passado, aos municípios de São Raimundo Nonato – berço do homem americano – e Oeiras – a Primeira Capital.

A APL esteve incorporada, também, nos municípios de Floriano e Pedro II. E em Teresina instalou-se oficialmente em espaços de grande significado para a cultura e a história do Piauí – especialmente para a Academia – como a OAB-PI e a Universidade Federal do Piauí.

A Academia se reuniu também na sede da Fundação Wall Ferraz, um prédio do Centro Histórico inaugurado em 1903. Esse prédio sediou a Intendência e o Conselho Municipal, ou seja, a Prefeitura e a Câmara Municipal de Teresina. Foi em seu Salão Nobre que se fundou a APL, a 30 de dezembro de 1917.

Na sessão realizada no Campus Central da Universidade Estadual do Piauí, sob a presidência do acadêmico Zózimo Tavares, as professoras Socorro Rios Magalhães e Raimunda Celestina falaram, respectivamente, sobre a Literatura Piauiense e a contribuição da UESPI para o estudo e a disseminação dos valores literários do Estado.

Presenças

Participaram do evento os acadêmicos Anfrísio Lobão (ex-reitor da UFPI), Carlos Evandro, Dilson Lages (2º secretário da APL), Felipe Mendes, Fides Angélica (secretária geral e presidente eleita da APL), Francisco Miguel de Moura, Jesus Tajra, Jonathas Nunes (ex-reitor da UESPI), José Elmar Carvalho, José Itamar Costa, Luiz Ayrton Santos Júnior (professor da UESPI), Magno Pires (vice-presidente da APL), Socorro Rios Magalhães (professora da UESPI), Moisés Reis, Plínio da Silva Macêdo e Teresinha Queiroz.

O reitor Evandro Alberto foi representado pelo professor Franklin Oliveira Silva, coordenador do Mestrado em Letras da UESPI. O vice-reitor da Universidade Federal do Piauí, Viriato Campelo, participou da sessão, juntamente com o professor Fenelon Rocha, coordenador do Curso de Comunicação da UFPI.

Professores, servidores, alunos e ex-alunos da UESPI também se fizeram presentes ao evento, além de outros convidados.

Uespi