A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) teve um total de 79.981 inscritos no Sistema de Seleção Unificada (SISU) de 2018. A instituição ofereceu esse ano 3.940 vagas para 106 Cursos de Graduação da instituição, modalidade presencial, nos Campi/Centro de Teresina (Poeta Torquato Neto, Clóvis Moura e CCS), Bom Jesus, Campo Maior, Corrente, Floriano, Oeiras, Parnaíba, Picos, Piripiri, São Raimundo Nonato e Uruçuí, para ingresso no 1º e/ou 2º semestres.

Nesta edição, o curso mais concorrido foi Medicina com 2.160 inscritos para 50 vagas, uma média de 43 pessoas por vaga, seguido do curso de Educação Física com 2.863 candidatos para 70 vagas, e Fisioterapia com 2006 inscritos para 50 vagas.

Para o Diretor do Centro de Ciências da Saúde, Jesus Abreu, a concorrência responde a uma demanda da população, pelo anseio de uma vida mais saudável e pelo bem-estar, além do campo de trabalho. “A gente acredita que há um bom mercado de trabalho para os estudantes, e o Centro de Ciências da Saúde e a UESPI como um todo está de braços abertos para recebê-los e dar a melhor formação possível para estes alunos”, conclui.

Nas edições de 2015, 2016 e 2017 o curso de Educação Física foi o mais concorrido. Segundo o coordenador do curso de Educação Física, Moisés Mendes, a crescente procura se deve principalmente pelo despertar da sociedade pelo cuidado com a saúde, tanto com a prática de exercícios, quanto de uma alimentação saudável.

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O Mestrado Profissional em Ensino de Biologia em Rede Nacional (PROFBIO) lança edital com 500 vagas. As inscrições estarão abertas no período de 13 de março a 23 de abril, no site da COPEVE. As vagas foram distribuídas de acordo com a disponibilidade de cada instituição associada, foram 54 vagas a mais que o edital anterior. Na Universidade Estadual do Piauí ficaram reservadas 27 delas.

O PROFBIO, coordenado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), é um programa semipresencial com oferta simultânea nacional, no âmbito do Sistema da Universidade Aberta do Brasil (UAB), conduzindo ao título de Mestre em Ensino de Biologia. A pós-graduação stricto sensu em Ensino de Biologia em Rede Nacional é reconhecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) do Ministério da Educação.

O programa busca promover a qualificação profissional de professores de Biologia em efetivo exercício na Educação Básica, visando a melhoria do desempenho do professor em sala de aula, tanto em termos de conteúdo como em relação às estratégias de facilitação do processo de ensino-aprendizagem da Biologia como uma ciência experimental.

Podem concorrer a uma das vagas o candidato que atender a todos os seguintes requisitos:

a) Ser portador de diploma de curso superior em Ciências Biológicas, Biologia ou Ciências com habilitação em Biologia, devidamente registrado no Ministério da Educação;

b) Ser professor de Biologia do Ensino Médio em Escola da Rede Pública de Ensino do Brasil, regularmente admitido;

c) Estar ministrando aulas de Biologia em qualquer ano do Ensino Médio.

A prova será realizada no dia 27 de maio, com início previsto para as 14 horas (horário de brasília), no local indicado no comprovante de inscrição.

Confira o edital

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Beatriz Albino Servilha, 19 anos, estudante de escola pública e baixa renda familiar, tirou nota 1.000 na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM).

A jovem que tentava pela terceira vez o vestibular para medicina conquistou a aprovação na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A história relatada pelo G1, mostrou a luta da filha de mãe telefonista e pai pedreiro. Beatriz sempre buscou entrar em uma universidade pública pois seus pais não tinham condições de custear o curso. A jovem foi aprovada através das cotas para estudantes de escola pública, autodeclarados pretos, pardos ou indígenas e renda familiar inferior a 1,5 salário mínimo.

Beatriz é intérprete de libras e ficou surpresa com o tema da redação do ENEM: “Desafios para a formação educacional de surdos no Brasil”. A estudante que já havia tirado boas notas das redações de edições passadas do exame, ficou entre os 53 candidatos que tiraram a nota máxima na redação do ENEM 2017.

Devido as deficiências no sistema de ensino público, a estudante fez um preparatório para aumentar suas chances de conquistar uma vaga na universidade. ‘Filha de pobre também pode ser médica’, provou ela em entrevista ao G1.

Da redação

A prefeitura da cidade de União-PI, a 65 km de Teresina, de acordo com informações pretende fechar 36 das 80 escolas municipais antes do início do ano letivo. O número, segundo levantamendo, representa 45% das unidades escolares da cidade.

O prefeito Paulo Henrique Costa (PSD) alega que a mudança visa a melhoria da qualidade de ensino e economizar dinheiro público. O projeto preocupa os pais dos alunos que estudam nas escolas que podem ser fechadas.

As mudanças, de acordo com o prefeito Paulo Henrique Costa, foram planejadas após um estudo feito por uma assessoria da Prefeitura de Teresina. “Nesse estudo encontramos alunos do 9° ano não alfabetizados”, relatou o prefeito.

Segundo Paulo Henrique Costa, a cidade tem ao todo 80 unidades escolares, algumas delas com apenas dez ou vinte alunos. “Não é só a parte financeira, mas também a parte pedagógica. Temos turmas em que o professor ensina no 1°, 2°, 3°, 4° e 5° anos juntos”.

O fechamento das escolas preocupa os pais de alunos que só têm uma opção perto de onde moram. Algumas das escolas ficam na zona rural do município, o que dificulta o deslocamento dos alunos até outras unidades.

A dona de casa Eliane Machado Santos, moradora do povoado Angelim, na zona Rural de União, tem seus filhos matriculados em uma das escolas que podem ser fechadas. Ela conta que com a mudança fica ainda mais difícil levar os filhos para a escola e que não confia no transporte escolar. “Dizem que botam carro, mas nunca é uma coisa garantida. Tem dia que passa, tem dia que não passa”, disse a dona de casa.

Os professores das escolas municipais de União temem que o fechamento das escolas atrase o início do ano letivo. “Muitas coisas ainda precisam ser documentadas, inclusive a matriz curricular. E o Município não senta, não diz como o processo vai acontecer”, disse a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de União, Lucélia Saraiva. “Com essas várias questões para serem definidas, quem garante que o ano letivo vai iniciar numa data normal?”, questiona.

Lucélia comenta ainda que os servidores municipais, inclusive os professores, estão com salários atrasados e sem saber onde vão trabalhar em 2018. “Com o processo de nucleação e o aumento de carga horária não sabemos como vai ficar o quadro de professores, quem vai ser remanejado e como vai ser feito esse remanejamento”, disse Lucélia Saraiva.

O prefeito de União afirma que o atraso dos salários é consequência de uma mudança de sistema de informática.

”Está havendo aqui, em Piracuruca, em alguns municípios que estão usando esse sistema, e que está havendo esse atraso agora”, explicou o prefeito Paulo Henrique.

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