A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (PRAEC), por meio da Coordenação de Assistência Comunitária (CACOM) e do Núcleo de Assistência Estudantil (NAE) do campus SHNB, convoca candidato classificado no cadastro de reserva para Programa Residência Universitária (REU) do Campus Senador Helvídio Nunes de Barros, em Picos, conforme Edital nº 02/2018/PRAEC. Os estudantes convocados devem comparecer ao Núcleo de Assistência Estudantil no período de até 06 de setembro de 2018, das 08h às 13h, para assinatura do Termo de Compromisso e de Concordância. Na ocasião deverá entregar a xerox dos seguintes documentos:
Muitas pessoas confundem estágio com trainee, mas existem muitas diferenças entre os programas. Ambos são voltados para jovens, mas ambos diferem um do outro. O estágio faz parte dos estudos ainda na faculdade. Já o trainee é mais voltado para quem já é formado e inicia sua atuação no mercado de trabalho. Uma outra diferença está na diferença da renda, os estagiários recebem menos, enquanto que os trainees passam por treinamento e triagem, consequentemente, têm currículo mais avantajado de experiências e, com isso, melhor remuneração.
A administradora Ana Tereza Gomes Mota Oliveira, teve as duas experiências. Só tem boas recordações e experiências com o estágio. “Coloquei em prática o que vinha absorvendo teoricamente na universidade, aprendi a me posicionar, a me articular, organizar meu tempo, planejar, a assumir responsabilidades e, principalmente, a me conhecer profissionalmente”, conta.
Hoje, Ana Tereza é trainee em uma indústria de papéis, onde atua há 9 meses. A administradora considera que esses primeiros contatos com o mercado de trabalho, tanto no estágio como trainee, são cruciais para quem escolhe uma formação mais ampla. “Nesse momento, é possível entender o caminho que desejamos seguir baseado no nosso perfil individual. O trainee proporciona um maior desenvolvimento, contato com todos os setores da empresa, oportunidade para implementação de melhorias estratégicas, além de nos preparar para retenção com o objetivo de assumir posições estratégicas no futuro”, pontua.
Normalmente, são as grandes empresas que investem nessa modalidade de trainee. Por isso, há uma grande concorrência para ocupar estas vagas. A exigência é grande. É preciso ter melhor currículo. Para quem está buscando um trabalho de trainee, Ana dá algumas dicas. A primeira delas é buscar uma empresa que você acredite, que possua valores compatíveis com o seus. Afinal de contas, você vestirá a camisa da empresa por um longo período.
O segundo passo: organize seu currículo para que ele esteja claro e mostre realmente qual é seu objetivo, capacidades, conhecimentos técnicos e habilidades. Por fim: “Dedique-se ao processo de recrutamento, que é mais complexo e pode durar muitos dias. É preciso trabalhar em equipe, liderar e mostrar suas habilidades e competências em entrevistas individuais e dinâmicas em grupo”, sinaliza.
Ana ainda lembra que é importante lembrar que, mesmo atuando como trainee, ninguém está com a “vida garantida” no mercado de trabalho. É preciso continuar buscando conhecimento e atualizações através de cursos e especializações.
Especializações com bolsas de estudo
Com o mercado cada vez mais concorrido é preciso investir em especializações não só para se destacar, mas para manter-se atualizado e conseguir novos aprendizados. Por pensar nos altos custos com a educação, muitas pessoas nem cogitam a possibilidade de investir em especializações. Uma alternativa é buscar programas de incentivo, como o Educa Mais Brasil que oferta bolsas de estudo com descontos de até 70% em modalidades como graduação, pós-graduação, cursos técnicos, Idiomas, cursos profissionalizantes e também para a educação básica. Para ter acesso ao benefício é preciso fazer a inscrição e conferir os cursos e faculdades disponíveis no site parceiro http://www.educamaisbrasil.com.br/piauinoticias.
Cerca de 70% dos estudantes que concluíram o ensino médio no país apresentaram resultados considerados insuficientes em matemática. A mesma porcentagem não aprendeu nem mesmo o considerado básico em português. Os dados são do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), apresentados hoje (30) pelo Ministério da Educação (MEC).
Em português, os estudantes alcançaram, em média, 268 pontos, o que coloca o país no nível 2, em uma escala que vai de 0 a 8. Até o nível 3, o aprendizado é considerado insuficiente pelo MEC. A partir do nível 4, o aprendizado é considerado básico e, do nível 7, avançado. Na prática, isso significa que os brasileiros deixam a escola provavelmente sem conseguir reconhecer o tema de uma crônica ou identificar a informação principal em uma reportagem.
Em matemática, os estudantes alcançaram, em média, 270 pontos, o que coloca o país no nível 2, de uma escala que vai de 0 a 10, e segue a mesma classificação em língua portuguesa. A maior parte dos estudantes do país não é capaz, por exemplo, de resolver problemas utilizando soma, subtração, multiplicação e divisão.
Desigualdades
Na média, 43 pontos separam os estudantes que pertencem ao grupo dos 20% com o mais alto nível socioeconômico dos 20% do nível mais baixo, em português, no país. A diferença, coloca os mais ricos no nível 3 de aprendizagem, enquanto os mais pobres ficam no nível 2. Embora mais alto, o nível 3 ainda é considerado insuficiente pelo MEC. Em matemática, a diferença entre os dois grupos é ainda maior, de 52 pontos. Enquanto os mais pobres estão no nível 2, os mais ricos estão no nível 4, considerado básico.
Entre os entes federados, o Distrito Federal registra a maior diferença entre os dois grupos, tanto em português quanto em matemática. Os alunos com mais alto nível socioeconômico obtiveram, em média, 329 pontos em português, ficando no nível 5 de aprendizagem, considerado básico. Já os de nível socioeconômico mais baixo ficaram com 255 pontos, no nível 2, uma diferença de 74 pontos Em matemática, a diferença foi maior, de 101 pontos. Os mais pobres estão no nível 2 e os mais ricos, no nível 6.
Os resultados também mostram desigualdades regionais. A maioria dos estados das regiões Norte e Nordeste, além do Mato Grosso, tiveram, em média, pontuações inferiores à média nacional em matemática e português. A exceção é Pernambuco, que, ficou acima da média, juntando-se aos estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste que ficaram ou na média ou acima da média de desempenho nacional. Rondônia ficou acima da média nacional apenas em matemática.
Seis estados pioraram os resultados de 2015 para 2017 tanto em português quanto em matemática: Amazonas; Amapá; Bahia; Mato Grosso do Sul; Pará; e Roraima. Além desses estados, o Rio Grande do Norte piorou o resultado apenas em matemática e Distrito Federal, Mato Grosso, Pernambuco, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo pioraram apenas em língua portuguesa.
Ministério da Educação
Na avaliação do MEC e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela avaliação, os resultados de aprendizagem dos estudantes brasileiros “são absolutamente preocupantes”.
No ensino médio, o país encontra-se praticamente estagnado desde 2009. “A baixa qualidade, em média, do Ensino Médio brasileiro prejudica a formação dos estudantes para o mundo do trabalho e, consequentemente, atrasa o desenvolvimento social e econômico do Brasil”, diz a pasta.
Os resultados são do Saeb, aplicado em 2017 aos estudantes do último ano do ensino médio. Pela primeira vez a avaliação foi oferecida a todos os estudantes das escolas públicas e não apenas a um grupo de escolas, como era feito até então. Cerca de 70% dos estudantes participaram das provas. Nas escolas particulares, a avaliação seguiu sendo feita de forma amostral. Aquelas que desejassem também podiam se voluntariar, mas os resultados não foram incluídos nas divulgações.
O Mestrado Acadêmico em Letras da Universidade Estadual do Piauí torna público o resultado preliminar após a interposição de recurso de credenciamento de docente, referente ao edital nº 001/2018.