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Estudantes interessados em ingressar no ensino superior com bolsa de estudos ofertadas pelo Programa Universidade para todos (Prouni 2019) podem se preparar para o processo seletivo do segundo semestre de 2019. Na manhã desta quarta-feira (22) foi divulgado no Diário Oficial da União o edital do Prouni 2019. As inscrições começam no dia 11 de junho e vão até as 23h59 do dia 14 do mesmo mês, através da página disponível na internet.

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Podem realizar a inscrição estudantes que não sejam portadores de diploma de Ensino Superior e tenham participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2018. O candidato precisa ter nota mínima de 450 pontos no exame, calculada a partir da média aritmética das avaliações, e pontuação acima de zero na redação. A quantidade de vagas disponibilizadas pelo programa ainda não foi divulgada.

Os resultados da pré-seleção serão divulgados em duas chamadas, a primeira em 18 de junho e a segunda em 02 de julho. Os selecionados deverão comparecer à respectiva Instituição de Ensino Superior (IES) para comprovar as informações cedidas no ato da inscrição e, eventualmente, participar de processo seletivo próprio da instituição, quando for o caso, nas seguintes datas:

Primeira chamada do Prouni 2019: entre 18 e 25 de junho

Segunda Chamada do Prouni 2019: entre 2 a 8 de julho

Prouni

Quase 2,5 milhões de estudantes já foram beneficiados desde a criação do Prouni, institucionalizado em 2005 pela Lei nº 11.096, segundo o Ministério da Educação (MEC). Do total, 69% das pessoas foram beneficiadas com bolsas integrais e 31% foram contempladas com descontos parciais, de 50%.

A concessão das bolsas acontece a partir de critérios de renda e os estudantes devem comprovar as informações concedidas na inscrição. Quem deseja estudar com bolsa de estudo, mas não se enquadra nos critérios de renda do programa do Governo Federal, pode obter descontos de até 70% em cursos de graduação (e pós-graduação) por meio de oportunidades disponibilizadas pelo Educa Mais Brasil, em parceria com o Piauí Notícias.

educa mais

A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (PRAEC), por meio da Coordenação de Assistência Comunitária (CACOM), divulga o resultado final da análise socioeconômica do benefício Bolsa de Incentivo as Atividades Socioculturais e Esportivas – BIASE, referente ao Edital Nº 06/2019 PRAEC/UFPI.

Confira aqui.

 

Ufpi

A Secretaria do Estado do Planejamento lança, nesta sexta-feira (24), mais uma edição da revista Carta Cepro. A iniciativa dá continuidade à publicação dos estudos e pesquisas da Fundação Cepro, que agora é a superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Seplan.

Durante o lançamento, também serão anunciadas vagas para analista no próximo concurso a ser realizado para a Seplan, além do plano de ações da nova superintendência Cepro e o projeto de digitalização da Biblioteca Pádua Ramos.

“Acredito que o ressurgimento das ações da Fundação Cepro serão agora retomadas com muito mais ênfase, com a criação da superintendência, pelo fato da Seplan ter uma estrutura um pouco melhor e ter capacidade de alocação de recursos. Isso vai garantir o melhor funcionamento dos trabalhos de pesquisa e dos estudos econômicos e sociais do Piauí”, revelou o secretário do Planejamento, Antonio Neto.

Já foi autorizada a realização de concurso público com vagas para analista. “Vamos fazer um concurso público, que já foi autorizado com 10 vagas, mas nós queremos aumentar para 20. Vamos criar um novo corpo funcional, uma vez que o corpo atual da Fundação Cepro é de pessoas que já deram a sua contribuição muito importante para o trabalho da pesquisa, mas que já estão próximos das suas aposentadorias, ou já aposentados. Por isso, agora é preciso que haja uma renovação no quadro de pesquisadores”, explicou o secretário.

A reestruturação da superintendência da Cepro objetiva impulsionar as publicações e a divulgação dos trabalhos. Um novo edital para bolsistas será lançado, além da Chamada Pública para a 31ª edição da Carta Cepro.

“Nós vamos aproveitar a oportunidade para lançar mais um edital com vagas para pesquisadores, com a nossa parceira Fapepi (Fundação de Amparo à Pesquisa do Piauí) e lançar a Chamada Pública para a próxima revista Carta Cepro”, revelou o secretário.


A Revista Carta Cepro apresenta artigos técnico-científicos produzidos por estudiosos, especialistas e pesquisadores das diferentes áreas de conhecimento das instituições de pesquisa e academias.

Os artigos publicados são avaliados e selecionados por um Conselho Editorial e um Conselho Científico, de acordo com a relevância do tema para o Estado, sua validade social, a originalidade do tema e a contribuição para a área temática.

“Vamos também manter os editais com a nossa parceira Fapepi, com isso estamos trazendo novos pesquisadores bolsistas, trazendo inteligência, pessoas que estão trabalhando e pesquisando e queremos então, de forma bem objetiva, dar a sociedade piauiense uma resposta, porque os órgãos setoriais têm muita dificuldade de realizarem seus trabalhos se não tiverem pesquisas e estudos econômicos e sociais servindo de base para orientar a realização das ações estratégicas”, concluiu.

Publicações e digitalização do acervo

Até o final do ano, serão lançadas mais dez publicações, a Carta Cepro voltará a sua periodicidade semestral, com edições especiais e toda a biblioteca Pádua Ramos será digitalizada. “A biblioteca da Cepro tem um acervo muito importante. Tem todos os planos de governo, desde a década de 60, do início do planejamento do Estado. Muitas pesquisas importantes que precisam ser disponibilizadas on line. Para isso, faremos a digitalização desse acervo que será colocado a disposição da população na internet”, finalizou Antonio Neto.

 

teresinadiario

 

simposioA Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realizou essa semana o II Simpósio Piauiense de História da Saúde e da Doença – Nação e Região: as pesquisas sobre História das Ciências e da Saúde no Brasil e as especificidades no contexto piauiense, na Universidade Federal do Piauí (UFPI).

O Simpósio, através de mesas de debates, conferências e comunicações livres, promoveu a integração de pesquisadores sobre os temas relacionados a história das ciências da saúde e das doenças. Segundo a professora Lívia Suelen, uma das organizadoras do evento, o Simpósio surgiu a partir da iniciativa da UESPI e da UFPI, com a intenção de fazer um mapeamento e conhecer os trabalhos que estão sendo produzidos no Piauí acerca da temática.

“O campo ainda precisa de bastante visibilidade, visto que ele ainda está em construção no estado. Portanto, a nossa intenção é mostrar que é possível tornar a história da saúde e das doenças um objeto de pesquisa, devido a variedade de fontes e metodologias. Nós queremos dar voz aos pesquisadores para apresentarem seus trabalhos em andamento ou concluídos sobre a temática”, pontua Lívia.

Em seu primeiro dia (22), o evento contou com a conferência de Gisele Porto, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Mestre em História Social da Cultura, doutora em História das Ciências da Saúde e presidente da Sociedade Brasileira de História das Ciências, Gisele discutiu “As políticas públicas de saúde, as instituições filantrópicas e a assistência no Brasil”. A Conferência tratou de sociedade civil, médicos, assistência aos pobres e finalizou com as políticas de saúde, onde foi trabalhada, por exemplo, a política pública de assistência a criança.

“Esta é a minha primeira vez no Piauí e foi muito gratificante. É uma forma de expandir o campo no estado e no país. Além disso, fazer com que os pesquisadores tratem essa temática como uma potencialidade, pois a saúde é uma construção social e precisa ser percebida como tal. Minha vinda ao estado teve como objetivo abrir horizontes de pesquisas e difundir a temática”, diz a conferencista.

No segundo dia (23), foi a vez dos pesquisadores apresentarem suas pesquisas. As comunicações livres foram divididas em dois grupos: graduandos e graduados/pós-graduados. Segundo a professora Joseanne Marinho, docente da UESPI e coordenadora-geral do Simpósio, esse momento permite a presença de um público interativo, pois não são apenas os componentes da banca que avaliam os trabalhos, mas, também, o público.

“As comunicações livres permitem muitas discussões. O interessante desse momento é que os participantes podem apresentar as suas pesquisas em andamento ou concluídas. Além disso, a presença de um público e a permissão para a sua participação incentiva a expansão da área, pois pode motivá-los a pesquisarem sobre ela também”, explica Joseanne.

 Um dos pesquisadores é o estudante do 7º período de História da UESPI, campus Poeta Torquato Neto, Gabriel Rocha. Com sua pesquisa de tema “Doença Negligenciada: A expansão da hanseníase na periferia de Teresina”, o estudante discutiu a doença de Hansen, uma doença que integrou o imaginário da população em todo o mundo de forma negativa. “Esta doença causou medo na população e promoveu a segregação dos infectados no passado, e ainda contribui para a discriminação dos enfermos no presente. Sabendo disso, meu objetivo com a pesquisa é analisar os efeitos culturais da hanseníase entre os anos de 2006 e 2016”, declara.


Ao final do dia, houve uma mesa de debate com o tema “História da Saúde e das Doenças: arquivos, fontes e metodologias”. De acordo com Joseanne Marinho, integrante da mesa, ela teve como objetivo fazer uma discussão do campo da saúde e das doenças como um campo historiográfico e apontar as possibilidades de pesquisas para o público. “Nossa intenção foi apontar os tipos de fontes primárias, os tipos de arquivos onde os pesquisadores podem encontrar essas fontes e, também, os campos temáticos de atuação. Então nós tratamos como que o historiador deve abordar a história da saúde e das doenças, o que pesquisar, como conseguir as fontes e outros fatores”, acrescenta.


Nesta noite (24), às 18h, no Auditório Noé Mendes (CCHL-UFPI), tem início a Conferência de Encerramento com o tema “História e Historiografia da saúde e das doenças no Brasil através da escravidão: arquivos, fontes e possibilidades de pesquisas”, ministrada por Tânia Salgado, mestre e doutora em História e professora do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Fiocruz.

 

Uespi