A coleta das informações do Censo Escolar 2019 começarão a ser feitas no dia 29 de maio, de acordo com o cronograma publicado hoje (22) no Diário Oficial da União, em portaria do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). A partir desse dia, os diretores e responsáveis pelas escolas de todo o país devem acessar o Educacenso, na internet, e preencher os dados referentes às matrículas feitas este ano. O prazo para entrega de informações vai até 31 de julho.
Após essa etapa, no dia 30 de agosto, o Ministério da Educação irá divulgar os relatórios preliminares, por escola, para a conferência pelos gestores municipais e estaduais. Eles terão 30 dias para a conferência e retificação de eventuais erros nas informações declaradas.
Os resultados finais e os microdados públicos serão divulgados pelo Inep no dia 31 de janeiro de 2020. Serão divulgadas também as sinopses estatísticas da educação básica, etapa que vai desde a educação infantil ao ensino médio. A sinopse traz detalhadas e acessíveis ao público os dados coletados junto às escolas.
O cronograma do Censo Escolar 2019 segue em 2020, quando ocorre a segunda etapa da coleta. As escolas devem, então, informar os dados do rendimento dos estudantes e as movimentações daqueles que foram matriculados em 2019, se foram aprovados, reprovados ou se deixaram a escola. Essa coleta será feita no período de 3 de fevereiro a 20 de março do ano que vem.
Os dados preliminares da segunda etapa serão publicados no dia 1º de abril de 2020 para a conferência e os resultados finais serão divulgados no dia 11 de maio no portal do Inep.
Censo Escolar
O Censo Escolar é o principal instrumento de coleta de informações da educação básica e o mais importante levantamento estatístico educacional brasileiro nessa área. As matrículas e dados escolares coletados servem de base para o repasse de recursos do governo federal e para o planejamento e divulgação de dados das avaliações realizadas pelo Inep.
O Censo abrange as diferentes etapas e modalidades da educação básica e profissional: o ensino regular - educação infantil, ensino fundamental e médio; a educação especial; a Educação de Jovens e Adultos (EJA); e a educação profissional, que abrange cursos técnicos e cursos de formação inicial continuada ou qualificação profissional.
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, do Ministério Público Federal (MPF), pediu explicações ao Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) sobre a criação de grupo que decidirá quais questões entrarão ou não no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2019. A autarquia terá o prazo de cinco dias para prestar as informações solicitadas pela procuradoria.
A procuradora federal dos Direitos do Cidadão Deborah Duprat encaminhou o ofício ao presidente do Inep, Marcus Vinícius Rodrigues, solicitando explicações sobre quais foram as avaliações realizadas em relação ao Enem 2018 que levaram à conclusão da necessidade de adoção da etapa técnica de revisão do Banco Nacional de Itens, assim como quais profissionais especialistas em avaliação educacional e quais instituições de educação superior participaram dessa avaliação.
A procuradora pede, ainda, que a autarquia esclareça quais os critérios sugeridos nessa avaliação para análise da pertinência das questões e a qualificação técnica e profissional dos membros da comissão instituída pelo órgão.
No documento enviado à autarquia, a procuradoria destaca que o Supremo Tribunal Federal (STF) conta com jurisprudência sobre o chamado “abuso de poder” normativo, que busca conter eventuais excessos decorrentes do exercício imoderado e arbitrário da competência institucional outorgada ao poder público.
"O entendimento é de que o Estado não pode, no desempenho de suas atribuições, dar causa à instauração de situações normativas que comprometam e afetem os fins que regem a prática da função de legislar", diz em nota o MPF.
O Inep disse, em nota, que recebeu o ofício da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão e o responderá "tempestivamente, dentro do prazo estipulado de cinco dias". A autarquia disse ainda que os critérios da análise a ser realizada pelo grupo especial misto para leitura transversal dos itens que irão compor o Enem 2019 estão estipulados em portaria publicada nesta quarta-feira (20) e detalhados em nota técnica.
Comissão
O grupo que decidirá quais questões entrarão ou não no Enem 2019 foi criado ontem (20) e, segundo o Inep, deu início hoje (21) à análise das questões. A comissão é composta pelo secretário de Regulação e Supervisão da Educação Superior do MEC, Marco Antônio Barroso, pelo diretor de Estudos Educacionais do Inep, Antonio Maurício das Neves, e por Gilberto Callado de Oliveira, representante da sociedade civil.
Os integrantes do grupo serão responsável pela chamada leitura transversal dos itens que poderão compor o Enem e deverão recomendar a não utilização de itens na montagem das provas, mediante justificativa. A análise passará depois pelo diretor de Avaliação da Educação Básica, Paulo Cesar Teixeira, que deverá emitir um contra parecer para cada um desses itens. A decisão final da utilização ou não caberá ao presidente do Inep, Marcus Vinícius Rodrigues.
A portaria estipula o prazo de dez dias para que isso seja feito. A comissão terá acesso ao ambiente de segurança onde é elaborado o exame.
Elaboração dos itens
Todos os anos, as provas do Enem são montadas a partir do Banco Nacional de Itens, que reúne questões elaboradas por especialistas selecionados por meio de chamada pública. Na elaboração, os especialistas devem seguir as matrizes de referência, guia de elaboração e revisão de itens estabelecidos pelo Inep. Após elaborados, os itens passam, então, por revisores e depois por especialistas do Inep.
Finalmente, as questões são pré-testadas em aplicações feitas em escolas. O processo é sigiloso e os estudantes não sabem que estão respondendo a possíveis questões do Enem. Com a aplicação, avalia-se a dificuldade, o grau de discriminação e a probabilidade de acerto ao acaso da questão. Os itens aprovados passam a compor o banco e ficam disponíveis para aplicações futuras do Enem.
De acordo com a nota técnica do Inep, a comissão realizará a leitura transversal dos itens que compõem o Banco Nacional de Itens. Isso pode acontecer previamente à montagem do exame, "com vistas a diminuir os riscos de se promover alterações na prova após o término de sua montagem".
Segundo a autarquia, como a elaboração de um item é um processo longo e oneroso, nenhum item será descartado. Eles poderão ser posteriormente adequados. Pelo caráter sigiloso do Banco Nacional de Itens, não será publicado relatório de trabalho sobre o processo. Tampouco os membros da comissão estão autorizados a se pronunciar sobre o trabalho.
Enem 2019
Este ano, o Enem será aplicado nos dias 3 e 10 de novembro. As inscrições estarão abertas de 6 a 17 de maio. Entre 1º e 10 de abril, os estudantes poderão pedir isenção da taxa de inscrição. Nesse mesmo período, o Inep vai receber as justificativas dos que faltaram às provas em 2018.
Uma solenidade na Câmara de Vereadores de Floriano marcou o Dia do Demolay.
Há anos o poder Legislativo vem realizando uma sessão solene em homenagem os demolays e, a classe comparece em grande número, além deles, muitos maçons e familiares.
O evento desta semana foi no dia 20, e apesar de não ter grande número de pessoas, os homenageados estavam a caráter. Grande parte dos vereadores não compareceu o que para alguns foi um desprestigio à classe de jovens.
"É lamentavam que os vereadores, em sua grande maioria, não compareceram. Isso mostra um despretígio desses líderes com os jovens", disse um maçon, familiar de um dos jovens demolay, que preferiu não se identificar.
“A maçonaria trabalha o apadrinhamento de jovens com a formação dessas pessoas em lideranças. O foco, é que eles conheçam os valores éticos, como disciplina e patriotismo no sentido de que realmente, no futuro, eles se tornem adultos de sucesso”, disse o vereador Mauricio Bezerra, presidente do Legislativo, que foi quem presidiu a sessão.
Houve comparecimento de poucos vereadores, pois aparecem nas imagens os vereadores Maurício, David Oka (mesa de honra), Fábio Braga e Liacir César nos seus assentos.
ATUALIZADA às 12:16h
Informações acabam de chegar na redação do Piaui Noticias confirmando que os vereadores Salomão Holanda, Miguel Vieira, Flávio Henrique, Celso Soares , Maria Daguia, Manoel Simplício e Antonio José justificaram suas ausências.
Não há informações sobre justificativas dos demais ausentes: Akássio Sousa, Bilú e Dessim.
HOMENAGEM
Em todo país, no dia 18 de março é comemorado o Dia do Demolay, data da morte do francês Jacques de Molay, herói mártir da Ordem. A homenagem atende à lei estadual número 12.905 e à federal 12.208 que seguiu o exemplo paulista. A Ordem Demolay é uma sociedade de jovens meninos de 12 a 21 anos incompletos que tem por objetivo os princípios filosóficos, fraternais, iniciáticos e filantrópicos.
Esses princípios são baseados em virtudes como a fraternidade e o companheirismo, incentivando cada membro a trilhar seu caminho seguindo preceitos, que são considerados diferenciais na vida de um líder e determinantes para seu destino. Fundada nos Estados Unidos dia 24 de março de 1919 pelo maçom Frank Sherman Land, é patrocinada e mantida pela Maçonaria oficialmente desde 1921.
A Momo ataca novamente. Uma imagem feminina de cabelos pretos, aparência cadavérica e olhos bem grandes alcançou “fama” mundial em 2018. Logo surgiram diversos perfis no aplicativo de mensagens Whatsapp da boneca Momo, ordenando que crianças e adolescentes enviassem informações pessoais ou causassem automutilação.
Nos últimos dias, a boneca voltou a causar preocupação de mães e pais. A figura de feições bizarras estaria agora aparecendo em desenhos e vídeos infantis do YouTubeKids ensinando os pequenos a cometerem suicídio. A plataforma de vídeos afirmou que não há evidências de gravações em que a Momo aparece. Entretanto, a onda de pânico é grande e há quem diga que o problema é real.
Fake News ou não, o assunto circula nos grupos em que pais conversam sobre assuntos escolares e gera aflição. A pequena Maria Sophia, de 5 anos, estava na casa do pai quando sua mãe, a Enfermeira Priscila Braga, de 31, recebeu o alerta sobre a sua mudança de comportamento. “Ela estava estranha, aparentando muito medo e não queria dormir sozinha”, descreveu Priscila. Naquele momento, não havia muito a ser feito e Priscila ainda não tinha visto a repercussão do caso.
Foi na última segunda-feira (18), que a enfermeira começou a ser bombardeada com informações sobre a Momo e começou a ficar preocupada com a filha. “A noite, fui tentar conversar com Sophia, perguntar se ela sabia sobre o caso e ela se desesperou. Chorava compulsivamente, me pedia para não falar sobre a boneca e não queria que eu saísse de perto dela”, contou.
A primeira reação de Priscila foi tentar acalma-la e depois decidiu procurar ajuda de um psicólogo. “Fui aconselhada a não tocar mais nesse assunto em sua frente”, diz ela. Apesar de não falar mais com Sophia sobre o caso, a enfermeira contou a sua história em um grupo em que participa e viu que a sua situação não é um fato isolado. “Todas as mães que conversei, estavam passando pela mesma situação ou conhecem alguma criança que está em pânico por causa do boneca”, assegurou.
Priscila deu uma super dica para outros pais e responsáveis. “Na ajuda em que procurei, fui informada que a melhor forma de se evitar problemas como esse, não é restringindo o uso do celular. Ao invés de deixar os pequenos com acesso livre ao aparelho, é necessário assistir aos conteúdos, baixa-los e só assim, deixar que eles assistam. “Eu sempre me preocupei com o que Sophia assistia, mas aprendi que o cuidado deve ser redobrado”, conclui.
A psicóloga Flávia Brandão Bomfim e pós-graduanda em Neuropsicologia explica que as crianças são um público-alvo “fácil” e tem dificuldade de nomear e reconhecer os seus próprios sentimentos. “As crianças possuem muito tempo livre e, na maioria das vezes, utilizam os aplicativos da internet sem nenhum tipo de monitoramento do pais. Vale ressaltar também que esses desafios são bem elaborados, chamam atenção. E as crianças não sabem diferenciar o que é uma brincadeira boa da ruim”, destaca.
A psicóloga também participou de pesquisas na área da educação e acredita que as escolas precisam estar sempre oferecendo palestras para pais e alunos sobre o mau uso da internet, cursos de aperfeiçoamento para professores e ter em sua grade curricular eventos regulares sobre temas atuais. “Acredito que depois desse jogo os pais vão prestar mais atenção no que os filhos assistem e o que fazem na internet. E o papel da escola é estar sempre conscientizando os jovens para os benefícios e malefícios das redes sociais”, ressalta, lembrando que o assunto precisa estar sempre presente e discutido nas relações escolares e familiares.