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Os  estudantes que farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) poderão consultar, a partir do dia 16, o local onde farão o exame este ano. As provas serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro. O local de prova está no Cartão de Confirmação da Inscrição, que poderá ser consultado na Página do Participante, na internet, ou pelo aplicativo do Enem, disponível para download nas plataformas Apple Store e Google Play.

Além do local de prova, os participantes poderão conferir, no Cartão, o número da sala onde farão o exame; a opção de língua estrangeira feita durante a inscrição; e o tipo de atendimento específico e especializado com recursos de acessibilidade, caso tenham sido solicitados e aprovados; entre outras informações.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela aplicação do exame, recomenda que os participantes, assim que souberem onde farão o exame, façam o trajeto até o local de prova para verificar a distância, o tempo gasto e a melhor forma de chegar ao local de prova, evitando atrasos no dia da aplicação.

No dia do Enem, a dica é chegar no local com antecedência. Os portões abrirão às 12h, pelo horário oficial de Brasília, e serão fechados às 13h. O Inep recomenda que os participantes levem o Cartão de Confirmação da Inscrição impresso nos dois dias de aplicação do exame e alerta para que não deixem para acessar o documento somente na véspera da prova.

Cronograma em dia

Hoje (3) falta um mês para o primeiro dia de prova do Enem. Segundo o Inep, o cronograma de aplicação do exame está sendo cumprido conforme o planejado. Todas as provas já foram impressas e estão prontas para distribuição aos estados. Mais de 54 mil malotes de prova serão distribuídos para 11.227 coordenações.

O Enem 2019 será realizado em 1.727 municípios brasileiros. Mais de 5 milhões de pessoas farão o exame. Quem já concluiu o ensino médio ou vai concluir este ano pode usar as notas do Enem para se inscrever no Sistema de Seleção Unificada, que oferece vagas em instituições públicas de ensino superior. Os estudantes podem ainda concorrer a bolsas de estudo pelo Programa Universidade para Todos e podendo ser beneficiados pelo Fundo de Financiamento Estudantil .

 

Agência Brasil

Falta um mês para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que será aplicado em todo o país para 5 milhões de estudantes, nos dias 3 e 10 de novembro. Na reta final, escolas contam como estão se preparando e os cuidados necessários sobretudo para controlar a ansiedade dos estudantes.

Na escola Lysia Pimentel Gomes Sampaio Sales, em Sobral (CE), nas últimas semanas de aula até o exame, os estudantes participarão de vários debates e de atividades que além de trabalhar a revisão dos conteúdos, contribuem para deixá-los mais seguros. “Eles precisam relaxar para usar o conhecimento que adquiriram o ano inteiro. Temos palestras, integração das turmas, debates, para sair um pouco da rotina”, diz a professora de redação Diana Kelly Alves Oliveira. De acordo com ela, é importante trabalhar também a parte socioemocional dos alunos.

A unidade está entre as escolas públicas que, segundo o estudo “Excelência com Equidade no Ensino Médio: a dificuldade das redes de ensino para dar um suporte efetivo às escolas”, se destacaram por melhores desempenhos em avaliações como o Enem. Lá, os estudantes obtiveram média de 582,43 pontos na provas objetivas e 716,84 na redação, sendo que nota máxima nessa prova é mil.

Ao longo do ano, a escola realizou uma série de simulados. Desde agosto, foram cinco simulados e ainda haverá mais dois até novembro. Neles, a escola percebeu que os alunos ficavam muito nervosos, sobretudo na hora de fazer a prova de redação. “Alguns estudantes travavam na hora de iniciar a redação, demoraram mais de 20 minutos só para começar, pela ansiedade. Começamos então a trabalhar isso”, diz Diana.

No Colégio e Curso Progressão, no Rio de Janeiro, a ansiedade também é trabalhada na reta final. “O importante é manter a calma e a tranquilidade. Falo sempre para os estudantes se mentalizarem aprovados. Não verem o Enem como um monstro, mas como uma chave que vai mudar o futuro. Faça a prova acreditando no que estudou”, diz o diretor-geral do colégio, Leonardo Chucrute.

A tática ajuda a estudante do 3º ano da escola, da unidade de Cabo Frio (RJ), Maria Eduarda Oliveira. “Eu, particularmente, tento pensar como seria no próximo ano, como se  estivesse lá dentro da universidade e alcançado meu sonho”, diz. A estudante pretende concorrer a uma vaga de medicina. “O curso que quero fazer é bem concorrido, bem complicado, mas estou tentando ficar mais tranquila porque me desesperar não vai ajudar em nada”, acrescenta.

Conversar é importante

“Pode parecer estranho, mas a minha recomendação é que o jovem seja ele mesmo, que converse com as pessoas, que converse sobre as emoções, sobre angústias”, diz a psicóloga organizacional e clínica Livia Marques, que atende jovens que estão se preparando para o vestibular.

Segundo Livia, é importante conversar com pessoas que acolham e que transmitam afeto e proteção. Segundo ela, a ansiedade está entre as principais questões que são trazidas pelos jovens que atende. Além disso, eles dizem que não conseguem atender às expectativas, que se sentem pressionados e tristes o tempo inteiro.

Para ela, as conversas são importantes para que essas emoções “sejam mais vistas, mais acolhidas e mais validadas”. É preciso também estar atento e buscar ajuda profissional caso o jovem esteja em um nível de ansiedade muito alto, que afeta a produtividade e compromete o dia a dia. “O psicólogo vai ajudar a contornar e manejar as crises de ansiedade."

A psicóloga recomenda ainda que os estudantes planejem os estudos e que reservem tempo para se divertir. Além disso, devem cuidar da alimentação, fazer exercícios físicos e dormir bem. Uma dica para dormir melhor é não usar o celular ou assistir vídeos antes de dormir.

 

Agência Brasil

As Instituições de Ensino Superior (IES) têm grande papel no desenvolvimento da sociedade como um todo, mas isso pode atingir níveis internacionais também. Pensando nisso, foi realizada na tarde dessa quarta-feira (02), uma solenidade entre o Reitor, Prof. Dr. José Arimatéia Dantas Lopes; a Vice-Reitora, Profa. Dra. Nadir Nogueira; e representantes dos Programas de Pós-Graduação da UFPI para a apresentação do novo convênio e discussão acerca desse tipo de atividade de internacionalização da Instituição.

 

A proposta visa à oferta de vagas para intercâmbios tanto para professores quanto para estudantes entre a UFPI e universidades do Peru, com o lançamento do primeiro edital previsto para 2020. O Programa de Pós-Graduação em Enfermagem será o primeiro a participar da nova oferta de intercâmbio. Atualmente, dentre os países latino-americanos, apenas o México e a Colômbia possuem convênios com a Universidade.
Na ocasião, a Profa. Visitante do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Maria Antonieta Tyrell; e a Assessora Internacional da UFPI, Profa. Dra. Beatriz Gama Rodrigues, umas das responsáveis pelo novo projeto de intercâmbio internacional, apresentaram a proposta e esclareceram a importância desse serviço como meio para o chamamento dos Programas de Pós-Graduação ao aproveitamento dessas oportunidades.

Estiveram presentes na solenidade os representantes dos Programas Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente; em Computação; em Odontologia; em Saúde da Família; em Ciências Farmacêuticas; em Comunicação; em Medicina Veterinária; em Ciência e Saúde; em Saúde e Comunidade e em Enfermagem; Pró-Reitoria de Ensino de Pós-Graduação (PRPG) e Superintendência de Comunicação Social (SCS).
O Reitor da Universidade, Prof. Dr. José Arimateia Dantas Lopes, comenta a importância da participação de professores visitantes no processo de internacionalização da UFPI, especialmente, no que diz respeito a ofertas de vagas para intercâmbio. “Os professores visitantes são importantíssimos para o crescimento da Pós-Graduação, por isso nós já disponibilizamos editais para que os nossos professores tenham a oportunidade de passar alguns dias em universidades estrangeiras ou trazerem alguns professores de outros países para a nossa Universidade. Isso tem efeitos muito significativos, pois esses editais promovem grandemente a internacionalização dos nossos Programas”, esclarece.


Para a Profa. Dra. Beatriz Gama da Assessoria Internacional da Universidade, a participação dos Programas de Pós-Graduação, por meio de seus coordenadores e representantes, é fundamental. Ela explica que não basta apenas a oferta de oportunidades de intercâmbio, mas o conhecimento disso por parte dos docentes e discentes e sua disposição em aproveitar essas oportunidades. “Essa reunião, assim como outras que já realizamos e iremos realizar, serve para informar os Programas de Pós-Graduação, por meio de seus coordenadores, quais são os convênios e oportunidades que existem para que eles sejam aproveitados. E que, ao tomarem conhecimento das oportunidades para cada um dos cursos e programas, haja maior envolvimento dos professores e estudantes da Universidade nas ações de internacionalização. Esse é o objetivo”, explica.

O papel Assessoria Internacional da UFPI no processo de internacionalização, por meio de convênios, está em ajudar os programas, professores e estudantes a perceberem as oportunidades que são possíveis de serem realizadas, seja em casa, isto é, recebendo professores visitantes, estudantes estrangeiros e realizando webconferências, ou saindo para eventos internacionais ou períodos de intercâmbio.


Maria Antonieta Tyrrell, Professora Visitante na UFPI, ressalta os benefícios que a comunidade acadêmica da UFPI irá aproveitar com mais um convênio. Segundo ela, as vantagens são mútuas entre Brasil, por meio da UFPI e Peru. “A UFPI, através da internacionalização, pode pôr em prática a solidariedade com países da América Latina, mas com interesses para ambos os países. Porém, vejo que os benefícios não são apenas pedagógicos, mas também interculturais, de intercâmbio de conhecimento próprios das áreas, para regiões da América do Sul, Central, dos países andinos, do Caribe, entre outras. Isso é importante não só para a Universidade, mas para seus docentes e seus alunos, tanto de graduação quanto de especialização, mestrado, doutorado”, comenta.

A professora ainda destaca uma dificuldade em ações como essa. “A burocracia existente em nosso país na celeridade dos planos de trabalhos de convênio. Os convênios existentes entre a UFPI e outros países são essenciais, também, pelo aspecto econômico, uma vez que muitos estudantes ainda enfrentam dificuldades em custear as despesas de viagens internacionais, especialmente, aquelas com duração mais longa. Pensando nisso, a UFPI cada vez mais tem buscado possibilitar a toda a comunidade universitária, como forma de incentivo à vivência de experiências desse tipo”, explica.

 

 

O estudo "Excelência com Equidade no Ensino Médio: a dificuldade das redes para dar um suporte efetivo às escolas", realizado pela Fundação Lemman, Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), e Instituto Unibanco, apontou que em todo o Brasil apenas 2% das escolas públicas de ensino médio possuem condições necessárias para a promoção de um aprendizado satisfatório.

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As boas práticas, quando acontecem, ainda de acordo com a pesquisa, ocorrem de modo isolado ou ainda dependem professores e diretores capazes de fazer a diferença em cada instituição. E foi graças a docentes e projetos que apostam no aluno que a assistente social e Mestranda da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Gabriela de Gardênia, teve uma vivência positiva em sua trajetória escolar.

Ex-aluna da Escola Estadual Ypiranga, em Salvador, onde estudou o Ensino Médio, Gabriela conta que o sucesso dos seus estudos teve base no apoio que o corpo docente da escola proporcionou. “Eu venho de escola pública, tive duas experiências no ensino fundamental em colégio particular. Quando entrei no Ypiranga, percebi que existia uma dedicação enorme das professoras e dos professores para que repercutissem na vida dos alunos para além do muro da escola”, destaca.

Para Gabriela, o acolhimento que ela recebeu na escola foi tão importante quanto o conteúdo escolar. “Eu criei esse laço afetivo com a escola e acho que isso é fundamental pra educação do jovem e adolescente. Se você chega na escola e não é acolhido, você não vai se sentir pertencente àquele espaço, você vai querer sair e o Ypiranga foi tão bom na minha vida que eu sempre tenho as portas abertas, lá, pra voltar. Inclusive, fui chamada pra voltar na escola pra dar aula de teatro”, enfatiza.

O levantamento de Equidade no Ensino Médio aponta, ainda, que entre as melhores escolas entrevistadas 82% são de período integral. A pesquisa foi feita com as instituições que atendem a alunos de baixa renda e divulgada na última quinta-feira (26). De acordo com o estudo, entre as 5.042 unidades de ensino apenas 100 apresentaram resultados satisfatórios.

Fonte: Agência Educa Mais Brasil