Dos 20 cursos de bacharelados da UESPI, que foram avaliados em 2018 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), mais de 90% tiveram o Conceito Preliminar de Curso (CPC) igual ou superior a três. No Índice Geral de Cursos (IGC), a instituição mantém a média com nota 3. Os índices representam o avanço da instituição nos indicadores de qualidade da educação superior.

Os cursos que registram um maior conceito nessa avaliação em relação aos anos anteriores foram: Comunicação Social, campus Poeta Torquato Neto; Direito dos campi Torquato Neto, Parnaíba, Picos e Piripiri; e Administração de Uruçuí. Do total de curso, seis registraram nota 4, e 13 nota 3, apenas um ficou abaixo da média.

Segundo o INEP , o CPC é o conceito que avalia o curso em uma escala de 1 a 5. No cálculo, são considerados: Conceito Enade (desempenho dos estudantes na prova do Enade); Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD); corpo docente (informações do Censo Superior sobre o percentual de mestres, doutores e regime de trabalho) e percepção dos estudantes sobre seu processo formativo (informações do Questionário do Estudante do Enade). O cálculo só é realizado para cursos com, no mínimo, dois estudantes com resultados válidos no Enade. Na avaliação de 2018, 8.520 cursos de graduação tiveram o CPC divulgados.

A coordenadora de Comunicação Social, Edith Malaquias, acredita que a melhora no conceito do curso foi devido a qualificação dos professores e empenho dos alunos em pesquisar e inovar. “Quando se reúne professores e alunos que gostam e que querem que o curso cresça e apareça temos esses resultados. Isso dá incentivo para os novos alunos que chegam, e ajudam a melhorar nosso trabalho”, disse. O curso não tinha conceito na última avaliação e hoje possui nota 4.


A professora Kaetana Alves, do curso de Administração do campus de Uruçuí e atualmente diretora em exercício, destaca que o índice vem da melhora da graduação com a contratação de professores efetivos que além do ensino, incentivaram a pesquisa e a extensão.

O curso que estava denegado e sem conceito, hoje tem nota 3 no CPC. A professora ressalta que foi feito um trabalho para fortalecer todas as necessidades que o curso tinha, como a extensão e pesquisa, para se chegar a um melhor conceito.”Os alunos também receberam uma qualificação em forma de projeto de extensão “Qualifica Enade”, em que os professores revisaram os principais conteúdos avaliativos do Enade”, disse. Ela acrescenta que os alunos se esforçaram muito e estavam conscientes da importância do exame para a avaliação.


A egressa do curso de Direito do campus de Piripiri, Ana Flávia Melo, disse que fica muito feliz com o resultado. O curso dela também estava sem conceito e na avaliação divulgada atinge a nota 3. Para Ana Flávia o resultado é a soma do trabalho em conjunto de professores e alunos. ” Minha turma era muito unida, muito comprometida, nós tivemos bons professores, nos ajudaram muito e deram todo apoio, apesar de todas as dificuldades que a universidade tem, eles nos deram muito incentivo em todos esses cinco anos de curso”, afirma a aluna que fez o Enade em 2018, e hoje já é graduada.


A Pró-reitora de Ensino e Graduação, Nayana Pinheiro, ressalta que a avaliação representa todo o empenho da comunidade acadêmica. “Essa melhora é um trabalho conjunto e todos precisamos continuar nesse fim de avançarmos na qualidade do ensino superior oferecido pela UESPI”, pontua.

“Quero parabenizar professores, alunos, coordenadores, enfim, todos que participam dessas conquistas no ensino. É um trabalho diário feito por cada um para que possamos melhorar nosso ensino e, consequentemente, a empregabilidade de nossos alunos. Muito feliz com os resultados alcançados”, finaliza o reitor em exercício Evandro Alberto.

 

Uespi

 

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou hoje (12) que 266 instituições de ensino superior no Brasil tiveram desempenho inferior às demais, avaliadas em 2018. Segundo o Inep, autarquia do Ministério da Educação (MEC), 12,9% das instituições de ensino no Brasil tiveram um Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) 1 ou 2, em uma escala que vai de 1 a 5.

O índice 3 reúne a maior parte das instituições. Aquelas que tiveram desempenho menor que a maioria recebem conceitos 1 ou 2.

Já as que tiveram desempenho maior que a maioria recebem 4 ou 5. No ano passado, sete instituições de ensino tiveram o índice 1, de pior desempenho, enquanto 259 obtiveram o índice 2. A maior parte - 63,6% das instituições - obteve índice 3, o que representa 1.306 instituições avaliadas. Na outra ponta, 23,3% obtiveram índices 4 ou 5, totalizando 460 instituições de ensino superior.

O IGC é um indicador de qualidade do ensino superior brasileiro. Ele é calculado anualmente e leva em consideração uma série de insumos, como avaliação dos cursos de pós-graduação e distribuição dos estudantes entre cursos de graduação e pós.

Entra no cálculo também o Conceito Preliminar de Curso (CPC), que é calculado com base na nota dos alunos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), no Indicador de Diferença entre os Desempenhos Esperado e Observado (IDD) - que mede o quanto o curso de graduação agregou ao desenvolvimento do estudante - e no perfil dos professores.

Ao todo, 8.520 cursos tiveram o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e 2.052 instituições de ensino tiveram o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) de 2018 divulgados hoje. Os índices obtidos por cada entidade podem ser acessados no site do Inep.

 

Agência Brasil

digitaldocO Ministério da Educação (MEC) lançou ontem o Diploma Digital. As instituições de ensino superior, tanto públicas quanto privadas, terão até 2021 para se adequarem ao novo modelo. Com a estimativa de que mais de 8,3 milhões de alunos sejam beneficiados, o objetivo do formato digital do documento é reduzir custo, trazer mais segurança e rapidez.

"O documento mais aclamado do mundo acadêmico ainda é em formato físico. O Diploma Digital visa a garantir simplificação para um processo que hoje é muito moroso", destacou em nota o secretário da Educação Superior do MEC, Arnaldo Lima.

Atualmente o diploma físico leva cerca de 90 dias para chegar nas mãos dos graduandos. Com a nova versão digital, a proposta é que o documento seja entregue em menos de 15 dias. A coleta de dados online é assegurada pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI).

O processo de teste e registro do diploma foi feito na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Em comparação, o levantamento de custo para implementação do certificado físico custa R$ 390,26 e a versão digital, R$ 85,15. Em 2018, as Universidades Federais formaram mais de 150 mil alunos. Nesta quantidade, a economia é de cerca de R$ 48 milhões ao ano.

Confira alguns benefícios da Cerificação Digital

- As assinaturas serão digitais e em lote;

- O novo formato permitirá o acesso ao diploma pelo celular ou computador;

- Documento estará disponível no site da respectiva instituição, com fácil acesso;

- A versão digital é semelhante ao diploma tradicional.

 

*Matéria produzida com informações do MEC

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