O mundo enfrenta mudanças consideráveis com a pandemia do novo coronavírus (COVID-19) e, ser solidário, é a chave para impedir situações mais graves. Pensando nisso, a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, está lançando uma campanha de incentivo à doação de sangue.

A campanha acontece com inúmeras entidades que se sensibilizaram com a causa para promover o aumento do número de doações voluntárias, consequentemente, de bolsas de sangue no Centro de Hematologia e Hemoterapia do Piauí (HEMOPI), responsável por abastecer todos os hospitais particulares e públicos do Estado do Piauí. Saiba mais: https://bit.ly/3ahM1yC

 Assessoria de Comunicação OAB-PI

Formação alia tecnologia com vivência dos pequenos

yutuberO YouTube é uma das ferramentas tecnológicas que prendem a atenção das crianças nas telas. O canal com conteúdo infantil do youtuber Luccas Neto, por exemplo, possui cerca de 29,3 milhões de inscritos na plataforma. Mas além de serem apenas visualizadores, também há aqueles pequenos que  querem ter o seu próprio canal. Por isso, já existe até curso de youtubers para crianças.

O curso mescla tecnologia com exemplos da própria vivência das crianças no dia a dia, ensinando recursos para produção de vídeo, desenvolvimento de roteiros, planejamento de conteúdo e outras atividades que visam estimular a criatividade.

“As crianças chegam sempre muito tímidas, mas, quando começam a ver os vídeos das aulas experimentais e ver o encaixe dos seus memes favoritos e que veem nos vídeos dos youtubers que eles gostam, eles mesmos começam a se abrir e opinar como aquilo poderia ficar melhor”, conta Amós Costa, colaborador da instituição de ensino profissionalizante Código Kid. Durante o curso, os pequenos alunos são os próprios produtores e, com o auxílio de um profissional, vivem o mundo dos youtubers e usam o que eles assistem para a diversão.

Durante a especialização, os pais também são peças-chaves. Para participar, as crianças precisam de orientação, permissão e supervisão em determinadas situações, como: criar um canal na plataforma, carregar um vídeo e, até mesmo, no momento da filmagem, ponderando o que é dito e avaliando a performance dos filhos.  

Profissão do Futuro

Além de ser uma plataforma para consumir conteúdo em vídeos, o YouTube também é hoje um ambiente profissional altamente rentável. Por isso, muitas pessoas buscam investir no aprimoramento profissional para, assim, trabalhar com a plataforma. Um exemplo disso é o Tecnólogo em Formação para Youtuber, criado pelas unidades de Campinas e São Paulo da Universidade Paulista (Unip), um curso com o objetivo de proporcionar, aos alunos, os conhecimentos necessários para desenvolver a carreira como produtor de conteúdo.

Bolsa de estudo com até 70% de desconto

O Educa Mais Brasil é o maior programa de incentivo educacional do país que oferta bolsas de estudo de até 70% em diversas modalidades de ensino e em áreas como Marketing Digital, Comunicação Social e tudo o que é voltado para as novas profissões do futuro. Acesse o site do programa e confira a bolsa disponível para você.  

 

Fonte:  Agência Educa Mais Brasil

Limitações físicas e financeiras não impediram a formatura do carioca Levi Wenceslau

tocandoemfrenteO paraibano Levi Wenceslau, 36, tinha o sonho de ser músico ao concluir o Ensino Médio. Tudo mudou no dia do seu aniversário. Na data em que completava 23 anos, foi vítima de um grave acidente automobilístico. Ele retornava para João Pessoa quando um cavalo morto na estrada dividiu sua vida em antes e depois daquele fatídico acidente. Uma fratura na quarta vértebra cervical o deixou tetraplégico.

Dos cinco ocupantes do veículo, Levi foi o único ferido com gravidade. Passou três meses internado com respirador artificial e, após idas e vindas do hospital, teve que se adaptar a viver em uma nova condição: impossibilitado de se mexer do pescoço para baixo. “Virei prisioneiro no meu próprio corpo”, define.

Em longos períodos de internação - boa parte em UTI de hospitais públicos - viu seu corpo definhar, pouco a pouco, durante a dura e longa trajetória de recuperação. O seu estado de saúde agravara-se com quadro de infecções, pneumonias e até desnutrição. Chegou a pesar 35 quilos, muito pouco para uma pessoa com 1,70 de estatura. Tinha crises nervosas de pânico e muitas escaras, feridas profundas na pele por não ser mudado de posição no leito hospitalar. Só dormia sob efeito de medicamentos tarja preta.

“Em uma situação de extrema dor e impotência, achei que fosse morrer e até desejei que isso acontecesse logo”, conta em seu primeiro livro autobiográfico Cadeira Elétrica, Memórias de quem sobreviveu. Sob o cuidado dos irmãos – os pais já haviam falecido na época do acidente – conseguiu voltar para casa mediante assinatura de um termo de responsabilidade. Sua condição de vida era frágil, inspirava muitos cuidados.

O acidente provocou uma mudança radical na vida de Levi e na de toda sua família. “Tive que aprender a viver com muitas limitações, descobrir novas capacidades para estar constantemente me adaptando. Sigo aprendendo a sobreviver”.

Tocar um instrumento musical nunca mais; tocar a vida em frente se tornou seu maior desafio. Além das limitações de movimento, o acidente trouxe outras consequências graves para a vida de Levi. Ele teve depressão, não queria sair de casa e não via mais sentido algum para a vida. Foram cinco anos reclusos, em tratamento psicológico e com muito apoio da família. “Como eu vi que não ia morrer, tive que buscar alternativas para sofrer menos”, conta pragmático.

A cadeira motorizada, fruto de uma campanha de arrecadação entre amigos, era símbolo da deficiência mas passou a garantir um pouco de independência. Estudar foi um projeto de sobrevivência. Um amigo indicou o Educa Mais Brasil e Levi cogitou a possibilidade de se matricular no curso de Psicologia. “Eu já estava desistindo, mas fui aprovado com uma bolsa de 50% de desconto”, fala lembrando que, na época, tinha como renda um salário mínimo, que mal dava para comprar a longa lista de medicamentos. 

Retomar os estudos foi crucial para manter-se vivo. “Ter que sair de casa todos os dias para ir para a faculdade foi fundamental na minha ressocialização”, avalia. Formado há três anos em Psicologia, pela UNIME, Levi atende atualmente em consultório particular. Viver sem conseguir movimentar braços e pernas, preso à uma cadeira de rodas, não impede que ele saia diariamente de casa para amenizar o sofrimento do próximo. “Confesso que, de início, não existia vocação para cuidar do outro, não. Eu queria apenas ocupar o tempo e minha mente para amenizar a dor, o meu sofrimento”.

Com o tempo, seu exemplo de superação foi se tornando mais uma ferramenta de trabalho no set terapêutico. “Hoje, eu me vejo com maior capacidade de me colocar no lugar do outro. A experiência traumática nos torna mais empáticos”. Além do tempo dedicado aos pacientes, Levi descobriu o talento literário. Já escreveu dois livros, uma autobiografia e uma outra publicação de crônicas. No momento, dedica-se à escrita da terceira publicação. “As possibilidades são infinitas”, fala com sonhos de dedicar-se, também, à uma especialização e mestrado. 

Fonte: Fernanda Carvalho – Agência Educa Mais Brasil