A Comissão de Seleção do Curso de Doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente (DDMA) da UFPI, considerando o Edital Nº 03/2021 e em consonância com o calendário de execução do processo seletivo do Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente, torna público o resultado da 1ª etapa da seleção para turma 2022.
A Liga Acadêmica Transdisciplinar em Cuidados Paliativos da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) realiza I Semana Paliativa, entre os dias 25 e 28 de janeiro, de forma online. A programação do evento conta com palestras sobre histórias e políticas publicas dos cuidados paliativos, klanatonásia e assistência ao fim da vida, visão do paciente sobre cuidados paliativos, síndromes clínicas dos cuidados paliativos, sedação paliativa, residências e cuidados paliativos, entre outros assuntos.
De acordo com a presidente da Liga, Ilana Monteiro, a I Semana Paliativa surgiu a partir da necessidade de aprendizagem e debate da filosofia da humanização, no resgate da dignidade humana durante o curso de uma doença ameaçadora de vida e do processo de terminalidade, humanizando o morrer ao passo que também oferece conforto e cuidados ao paciente e familiares.
“Nosso objetivo é trazer o resgate do processo de cuidar, tendo em vista que nem sempre a cura é possível, dialogando sobre o processo de envelhecimento e a morte possibilitando uma compreensão do ser e suas dimensões sociais, culturais, psicológicas e espirituais”, explica a discente.
O Centro Colaborador em Alimentação e Nutrição Escolar da Universidade Federal do Piauí (CECANE-UFPI) torna público o processo de seleção para compor sua equipe de trabalho para o ano de 2022, para Apoio Técnico, Acadêmico e Operacional na implementação da alimentação saudável nas escolas, no Estado do Piauí.
Ambiente tóxico, grande volume de demanda para dar conta, assédio sexual e clima corporativo ruim são alguns dos problemas que podem causar a Síndrome de Burnout, um transtorno mental que se destacou nesse período, sobretudo pela mudança de ritmo de trabalho imposta para algumas pessoas.
A doença, que antes da pandemia era pouco comentada, atingiu popularidade máxima de 100% pois a busca pelo termo no Google cresceu em 2021, é o que aponta o indicador da plataforma de pesquisas Google Trends. A procura por testes para essa síndrome aumentou em mais de 400% no ano, segundo a plataforma, e o interesse por saber os sintomas da Síndrome de Burnout aumentou repentinamente ficando no topo das pesquisas sobre o assunto.
“A pessoa com burnout não sente vontade de levantar da cama para trabalhar, além de poder apresentar dor de cabeça e ansiedade, a autoestima fica baixa, o indivíduo deixa de acreditar em si e no seu potencial. É uma síndrome que tem relação com o trabalho”, explica a psicóloga clínica e doutora em Medicina, Sívia Cal.
Com duração indeterminada, que varia em cada pessoa, a síndrome precisa ser tratada a fim de evitar uma evolução e maior prejuízo na saúde do indivíduo. Após a confirmação do diagnóstico, é necessário acompanhamento com psicólogo ou psiquiatra, quando for o caso, e terapia.
“Artigos recentes focados em burnout têm falado muito da meditação como auxílio para a eficiência do tratamento da síndrome, principalmente o mindfulness. Existem aplicativos, livros e cursos que ensinam a meditar e temos percebido que realmente ajuda no tratamento, aliado com o acompanhamento psicológico”, reitera a psicóloga.
Burnout passa a ser doença ocupacional
A concessão de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez por transtornos mentais e comportamentais bateu recorde em 2020, segundo números da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. Com isso, os transtornos mentais estiveram em maior evidência no ranking de afastamentos do trabalho por doença ocupacional, conforme a Secretaria.
Diante da crescente solicitação de licença devido à doença, no início desse ano a Síndrome de Burnout entrou em vigor na nova classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS), a CID 11, caracterizada como "estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso".
Na prática, a mudança reconhece a síndrome como uma doença relacionada ao trabalho e facilita o reconhecimento pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) do direito ao afastamento do trabalhador por doença ocupacional.
Na opinião da psicóloga Sílvia Cal, “burnout realmente é uma doença ocupacional”. Para a profissional, muitas empresas focam na produtividade, mas esquecem que isso sem saúde mental não é importante e deixa vulnerável a própria instituição. “Em contrapartida, é fundamental que nesse processo o trabalhador avalie como está seu estilo de vida, o que pode melhorar e ter uma vida mais saudável”, salienta.