A Universidade Estadual do Piauí (UESPI), por meio da Pró-Reitoria de Extensão, Assuntos Estudantis e Comunitários (PREX), em conformidade com o que estabelece o edital do PIBEU, torna público que não houve interposição de recursos contra o resultado preliminar da fase de avaliação das propostas e divulga resultado final do EDITAL No 024/2021 PIBEU EDITAL 024/2021.
Na manhã desta sexta-feira, 3, a Prefeitura de Floriano, por meio da Secretaria Municipal de Educação, deu início aos trabalhos de entrega de novas unidades de carteiras escolares para as escolas públicas municipais da zona urbana do município de Floriano. As escolas do campo também serão contempladas.
Foi feito um levantamento pela Secretaria Municipal de Educação, quanto a necessidade de cada uma e, com isso, foi elaborado um cronograma com o número de carteiras que serão necessárias para cada escola.
O cronograma de entrega segue uma rota que iniciou pela Escola Municipal Câmara Júnior, no bairro Taboca, e seguirá para as demais escolas distribuindo as novas carteiras. A previsão é de também recebam as escolas Ribamar Leal, Naila Bucar, Marenice Atem, Antônio Nivaldo e Francisquinha Silva.
No total são 1500 carteiras escolares, sendo 600 unidades para os anos finais, que são os estudantes do 6⁰ ao 9⁰ ano, outras 600 para o 1⁰ ao 5⁰ ano e 300 carteiras para educação infantil, melhorando a qualidade de vida dos alunos e contribuindo para uma educação mais desenvolvida.
Ausentes por doenças infectocontagiosas ou problemas logísticos podem pedir
Termina no final desta sexta-feira – às 23h59 no horário de Brasília – o prazo para solicitar reaplicação das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Faltosos por motivos de doença infectocontagiosa ou por problema de logística ou de infraestrutura podem fazer a solicitação. O pedido deve ser feito na Página do Participante, tanto para aqueles que se inscreveram na versão impressa da prova quanto para a digital.
Os editais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) explicam que têm direito a solicitar reaplicação do Enem aqueles participantes que apresentaram alguns dos sintomas de doenças infectocontagiosas como coqueluche, poliomielite por poliovírus selvagem, sarampo,rubéola, incluindo suspeitas de Covid-19.
Para conseguir o benefício, os inscritos devem apresentar, em caso de doença, documentos legíveis que comprovem a condição de saúde. O documento deve ser anexado em formato PDF, PNG ou JPG, no tamanho máximo de 2 MB. Na documentação, deve constar o nome completo do participante, o diagnóstico com a descrição da condição de saúde, o código correspondente à Classificação Internacional de Doença (CID 10), além da assinatura e da identificação do profissional competente, com o respectivo registro do Conselho Regional de Medicina (CRM), do Ministério da Saúde (RMS) ou de órgão competente, assim como a data do atendimento. Posteriormente é preciso verificar, na Página do Participante, se o pedido foi aprovado.
Também podem solicitar a reaplicação os participantes que não conseguiram fazer o exame por problemas logísticos, de infraestrutura ou outras ocorrências específicas, como desastres naturais que prejudicaram a aplicação do exame, devido ao comprometimento da infraestrutura do local; falta de energia elétrica que tenha comprometido a visibilidade da prova pela ausência de luz natural; falha no dispositivo eletrônico fornecido ao participante ou erro de execução de procedimento de aplicação, que incorra em comprovado prejuízo ao inscrito.
Reaplicação
As provas do Enem para os inscritos ausentes, com pedido autorizado pelo Inep, serão aplicadas em 9 e 16 de janeiro de 2022, mesmas datas do exame para Pessoas Privadas de Liberdade ou sob medida socioeducativa que inclua privação de liberdade (Enem PPL) 2021. Também nessas datas o exame será aplicado para aqueles que se inscreveram entre 14 e 26 de setembro, após nova oportunidade destinada às pessoas isentas da taxa de inscrição que faltaram ao Enem 2020.
Balanço Enem
O exame, que teve cerca de 3,1 milhões de inscritos na edição deste ano, foi aplicado nos últimos dois finais de semana. O percentual de abstenções foi de 26% no primeiro dia e 29,9% no segundo dia de prova. Ainda de acordo com o Inep, o resultado das provas será divulgado no dia 11 de fevereiro de 2022. A partir dele, os candidatos poderão tentar uma vaga no ensino superior de todo o país.
Apesar de estar acima da média da América Latina, o Brasil falhou na educação indígena
O Estudo Regional Comparativo e Explicativo (Erce) 2019, divulgado nessa semana, aponta melhorias na educação básica do Brasil. Segundo a pesquisa, a aprendizagem brasileira registrou avanço nas séries do 4º e do 7º ano do ensino fundamental, obtendo pontuações acima da média de 16 países da América Latina e Caribe.
Conforme o relatório, o acesso à educação pré-escolar, os dias de estudo semanais, o envolvimento da família e expectativas dos pais contribuíram para os melhores resultados na aprendizagem. Contudo, observou-se a necessidade de aprimorar os mecanismos equitativos que promovam a aprendizagem entre os indígenas.
O Brasil aumentou suas notas em todas as áreas avaliadas (leitura, escrita, matemática e ciências naturais), em comparação ao monitoramento anterior, realizado em 2013. A avaliação foi feita em áreas como leitura, escrita e matemática. No caso do 7º ano, também foi avaliada a área de ciências naturais.
Em relação ao corpo docente e às práticas associadas aos maiores resultados, a pesquisa identificou que foram fundamentais para esse crescimento o interesse pelo bem-estar dos estudantes, o apoio à aprendizagem do aluno, as expectativas acadêmicas dos professores em relação aos estudantes e a organização e planejamento do ensino.
Segundo Carlos Henríquez, coordenador do Laboratório Latino-americano de Avaliação da Qualidade da Educação (LLECE), que conduziu a pesquisa, “o Brasil tem o desafio urgente de gerar um plano de desenvolvimento do sistema educacional, fortalecer o quadro institucional para dar os próximos passos com a prioridade de avançar em direção a uma educação mais inclusiva e equitativa. Além disso, reconhecer a importância da igualdade de gênero e da diversidade cultural e propiciar oportunidades educacionais para que todas e todos os estudantes contem com as aprendizagens fundamentais para o seu desenvolvimento”.
Sobre a pesquisa
O estudo Estudo Regional Comparativo e Explicativo (Erce) foi feito com 8.871 estudantes brasileiros, sendo 4.522 do 4º ano e 4.349 do 7º. Foram publicados os relatórios nacionais, com informações específicas sobre o desempenho dos estudantes em cada país, e regional, com dados de todos os países participantes e uma perspectiva de análise comparada.
Ao todo, o Erce 2019 avaliou 160 mil alunos de 4º e 7º ano do ensino fundamental ou séries equivalentes em escolas nos países participantes. Foram eles: Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Uruguai.
De acordo com o ministro da Educação Milton Ribeiro, o Erce “revela os avanços e o protagonismo do Brasil na América Latina e Caribe. Os dados mostram que o desempenho de nossos estudantes melhorou em todas as áreas de conhecimento avaliadas e que estamos no caminho certo diante do grande desafio apresentado pela Agenda 2030”.