Na manhã desta sexta-feira, 30, um homem de 33 anos, identificado como Rogério de Sousa Alves, foi assassinado com um tiro na cabeça, no bairro Pedra Mole, zona Leste de Teresina.
Segundo informações do capitão Suedney Sousa, do 5º Batalhão da Polícia Militar, a vítima trafegava de motocicleta quando foi abordada por dois suspeitos que efetuaram diversos disparos contra ele. “Ele estava se descolando nessa moto que está junto ao corpo e dois indivíduos que vinham seguindo ele efetuaram os disparos contra ele e empreenderam fuga”, explicou.
A Polícia Militar informou ainda que a vítima é moradora da região e segundo relato de populares o crime pode ter ligação com tráfico de drogas. Familiares informaram à reportagem que o homem é tio de uma das vítimas do ex-policial do Maranhão Francisco Ribeiro dos Santos Filho.
No local, equipes da Perícia Criminal e do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) realizaram os primeiros levantamentos.
O corpo da vítima foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML) e o caso será investigado pelo DHPP.
O inquério pela morte do empresário João Rodrigues Dias Neto, marido da secretária de Assistência Social de São Raimundo Nonato, foi concluído pela Polícia Civil e seis pessoas foram indiciadas. Ele foi assassinado na frente das filhas no último dia 13 de setembro.
Entre os presos estão os irmãos Paulo e Patrícia Ferreira, que confessaram o crime durante a investigação. Os irmãos são apontados como os responsáveis pelo planejamento do assassino, sendo o Paulo Ferreira (foto) o principal mandante. Os seis estão presos.
Segundo o delegado Marcelo Barreto, responsável pelo inquérito, Juniel Assis apontado como o executor, trabalhou na empresa dos irmãos, uma distribuidora de água, gás e bebidas, e como ele já tinha passagem pela polícia, ofereceram R$ 5 mil pelo crime. Quando a prisão ocorreu, já tinham sido pagos R$ 1, 5 mil.
“No começo eles negaram a participação e talvez tivessem a confiança que não iríamos constituir todo o delito, mas quando conseguimos elementos para representar a prisão deles, e executamos as prisões, se pronunciaram novamente e todos confessaram a participação no delito”, destacou. Segundo o delegado os irmãos mesmo confessando, não deram muitos detalhes. “Ele [Paulo] falou estritamente o necessário, estava acompanhado de advogado e tentou contribuir na medida que íamos perguntando, mas ele foi bem sucinto e não se estendeu muito, mas ele confessa. A Patrícia também foi reticente em contar detalhes”, explicou.
Sobre a possível participação de outros irmãos, o delegado Marcelo Barreto afirmou que não foram encontradas provas envolvendo outros irmãos dos acusados.
“Chegamos a ouvir [os outros irmãos], mas o que nós colhemos não teve um estande probatório suficiente para colocar eles. O trabalho da polícia não consiste em achismo, quando a gente parte para a prisão é preciso ter elementos reunidos para a apresentar a causa”, destacou.
Foram presos:
Paulo Ferreira - suspeito de ser o mandante do crime e preso no dia 20 de setembro;
Juniel Assis - suspeito de ser o executor do crime e preso no dia 15 de setembro;
Juliermes - amigo de Paulo, que teria guardado a arma de fogo usada no crime e presenciado todo o planejamento do assassinato.
Patrícia Ferreira - irmã de Paulo Ferreira, apontado como o mandante do crime, que teria ajudado a planejar;
Mauro de Almeida - marido de Priscila e cunhado de Paulo, que é suspeito de saber do plano para matar o empresário e participar do pagamento;
Ronigleison - mototaxista, fazia alguns trabalhos para Paulo, e é apontado como o responsável por ceder o carro usado na logística de fuga que levou Juniel, o executor, a São Lourenço do Piauí. Ele também teria cedido seu veículo para fazer o levantamento da rotina da vítima.
Agora o inquérito está com o Ministério Público, mas o delegado não descarta novas diligências. “Para a polícia judiciária, essa foi a solução de todo o material coletado no momento, contudo, o Ministério Público e o juiz vão avaliar isso, e novas diligências podem surgir para cumprir algo que seja pertinente”, afirmou.
Crime foi por vingança
O crime teria ocorrido por motivo de vingança pela morte do idoso Pedro Pereira, em junho deste ano, após ele colidir uma motocicleta em uma vaca em uma estrada em São Raimundo Nonato. Logo atrás vinha João Rodrigues em um carro, que acabou batendo também em um animal e passando por cima do corpo do idoso. Em outro o carro estava um filho da vítima, que teria presenciado tudo.
Foto: Arquivo pessoal Familiares do idoso, principalmente os filhos, culpavam João Rodrigues pela morte. Uma investigação da Polícia Civil foi realizada, que apontou que o idoso morreu com o impacto da colisão com o animal, e que João Rodrigues não teve culpa.
Inconformados com a morte, familiares começaram a fazer ameaças e perseguições contra a família do empresário, até que um pistoleiro identificado como Juniel Assis, teria sido contratado Em depoimento, Juniel afirmou que a ordem era que a vítima fosse morta na frente das filhas, de 7 e 11 anos.
Câmera flagrou assassinato
João Rodrigues foi morto na frente das duas filhas quando buscava as meninas em uma escola no centro da cidade. Ele era casado com a empresária Valdênia Costa, secretária do Trabalho e Assistência Social do município.
Nas imagens, um homem espera João Rodrigues passar pela rua. Quando ele vê a motocicleta, o suspeito logo aponta a arma para a vítima e as duas crianças. Ele então realiza disparos de arma de fogo contra João.
A vítima, e a filha mais nova caem no chão, enquanto a mais velha tenta socorrer eles. As duas meninas não ficaram feridas.
A partir desta terça-feira (27) e até 48 horas depois do primeiro turno de votação, no próximo domingo (2), nenhum eleitor poderá ser preso por qualquer autoridade, a não ser que seja pego em flagrante delito ou condenado por crime inafiançável.
A outra exceção é se a pessoa impedir o salvo conduto (direito de transitar) de outro cidadão, prejudicando assim o livre exercício do voto. Quem for pego praticando o delito poderá ser preso pela autoridade policial.
A regra e as exceções constam no Artigo 236 do Código Eleitoral (Lei 4.737/1965). A lógica do dispositivo, herdado de normas eleitorais antigas, é impedir que alguma autoridade utilize seu poder de prisão para interferir no resultado das eleições. O artigo é o mesmo que veda a prisão de candidatos, fiscais eleitorais, mesários e delegados de partidos nos 15 dias que antecedem o pleito.
A vedação não se aplica a quem for pego cometendo crime, ou logo depois de cometê-lo. Isso inclui crimes eleitorais. No dia da votação, por exemplo, poderá ser detido quem desrespeitar algumas proibições, como fazer propaganda de boca de urna, tentar arregimentar eleitores, usar equipamento de som na rua e promover comícios, entre outros.
Neste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu proibir a presença de armas de fogo num raio de 100 metros de qualquer seção eleitoral. As poucas exceções incluem apenas agentes de segurança. A regra vale mesmo para quem possui permissão para o porte e vigora nas 48 horas que antecedem o pleito até as 24 horas que o sucedem.
A polícia também não está impedida de prender quem já tenha sido condenado por crime hediondo – por exemplo, tráfico, homicídio qualificado, estupro, roubo a mão armada, entre outros (Lei 8.072/1990). A proibição de prisões também só atinge quem for eleitor, ou seja, quem tiver gozo do direito político de votar.
No caso de qualquer prisão, a partir desta terça-feira (26) a previsão é que o detido seja levado à presença de um juiz para que seja verificada a legalidade do ato. Caso seja constatada alguma ilegalidade, o responsável pela prisão pode ser responsabilizado. A pena prevista é de quatro anos de reclusão.
Depois de alguns dias com momentos de orações, sete dias com sete noites, foi encerrado o Cerco de Jericó na Paróquia de Nossa Senhora das Graças, bairro Ibiapaba, em Floriano. Os momentos de orações contaram com a presença do frei James carneiro, membro da referida Paróquia.
O Cerco é um momento de preparação dos católicos para o festejo de São Francisco de Assis a ser iniciado neste dia 25, com término programado para o dia 04 de outubro.
Veja a entrevista com o frade franciscano James Carneiro que afirma que os recursos arrecadados na empresa vão ser direcionados ao sisteme de energia colocar no templo de Nossa Senhora das Graças.