Na manhã desta quarta-feira, 02, a Receita Federal deflagrou uma operação dentro de um shopping, na zona Norte de Teresina. A reportagem apurou que uma loja de venda de celulares e produtos eletrônicos seria o alvo da operação.
Três viaturas estavam no shopping, duas caracterizadas e uma descaracterizada, com oito agentes no interior do local. A loja alvo da operação teria sido inaugurada a menos de um mês e materiais foram apreendidos.
A Receita Federal declarou que a operação é considerada sigilosa, segue em andamento, e está sendo conduzida pelas equipes responsáveis. Após o término da operação serão divulgados detalhes sobre a ação. O shopping informou que não vai se manifestar sobre o caso. O material apreendido na operação servirá de base para a investigação.
Nesta terça-feira, 01, três pessoas foram presas por estelionato e associação criminosa durante uma operação da 4ª Delegacia Seccional de Teresina. Os suspeitos, identificados pelas iniciais J.P.S.A.C., E.M.S.S. e M.L.S.M., são apontados como integrantes de uma rede criminosa que vendia propriedades ilegalmente na zona Sul da capital. A operação também cumpriu quatro mandados de busca e apreensão.
Segundo a Polícia Civil, a investigação teve início após a denúncia de uma vítima que comprou uma casa no Conjunto Portal da Alegria, pagando R$ 17 mil e assinando um contrato. No entanto, ao tentar se mudar, descobriu que o imóvel já havia sido vendido para outras pessoas.
O delegado Leonardo Alexandre explicou que as investigações revelaram que o imóvel foi negociado fraudulentamente para pelo menos duas vítimas diferentes. “Os contratos pareciam regulares, e os investigados chegaram a comparecer em cartórios, o que dava um falso ar de legalidade às transações”, detalhou.
Diante das evidências, a Justiça decretou a prisão preventiva dos suspeitos, que foi cumprida na manhã desta terça-feira.
O delegado Leonardo Alexandre destacou ainda a função de cada integrante dentro da organização criminosa.
“A venda ficava a cargo da mulher. Em uma das ocasiões, um dos homens também vendeu, mas os pagamentos foram destinados à mesma pessoa. Então, um tinha a função de vender, o outro também vendia, e um terceiro era responsável pelo recebimento dos valores das duas compras. Por isso, ficou caracterizado que cada um tinha uma função específica. Inclusive, um deles figurava nos dois contratos como testemunha das vendas, o que demonstra que tinha plena consciência de que aquela conduta era ilícita e dolosa, com o objetivo de causar prejuízo financeiro às vítimas e obter lucro para si e para os demais envolvidos”, ressaltou.
O delegado também pediu que outras possíveis vítimas do trio denunciem o crime.
“Nós solicitamos que, caso alguém tenha sido vítima desse grupo criminoso, procure qualquer unidade da Polícia Civil para registrar um boletim de ocorrência. Esse documento será analisado pela autoridade policial, que fará o encaminhamento para o setor competente para dar continuidade às investigações. É muito importante que, nesses casos de estelionato, todas as vítimas compareçam à delegacia e façam a representação criminal, para que essas pessoas sejam devidamente investigadas e processadas”, acrescentou.
Além dos crimes de estelionato e associação criminosa, os investigados já possuem antecedentes relacionados a fraudes.
“M.L.S.M., em particular, tem um longo histórico criminal, com pelo menos 28 boletins de ocorrência registrados contra ela, a maioria por estelionato envolvendo idosos. J.P.S.A.C. e E.M.S.S., por sua vez, também possuem registros por crimes patrimoniais, o que revela a continuidade de sua atuação criminosa, evidenciando o caráter estruturado da associação”, finalizou o delegado.
A dona de casa Francilene Maria denuncia que a cova em que o filho está enterrado há 7 anos foi violada, no cemitério do Renascença, zona Sudeste de Teresina. Na última semana, a família tomou conhecimento que no local foi feito um buraco e uma outra pessoa teria sido enterrada por cima. Os objetos, como cruz, terço e foto do sepultado, haviam sido retirados. A família registrou boletim de ocorrência e aguarda o andamento das investigações.
Em nota, a Superintendência de Desenvolvimento Urbano (SDU) Sudeste, responsável pela administração do cemitério, informou que devido a um erro operacional cometido por funcionários o corpo foi sepultado em uma cova errada.
Ao Cidadeverde.com Franciele Maria conta que o espaço em que o filho foi sepultado pertence à família e que eles pagam pelo local.
“Fomos lá acender umas velas e quando foi na última semana vieram nos denunciar dizendo que uma mulher foi enterrada por cima. Queremos justiça. O que eles fizeram foi crime. Sem minha permissão, nem nada. Quando cheguei na sexta-feira estava o buraco. O rapaz disse que assim que chegou lá já tinham botado a pedra. Eu não achei cruz, não encontrei nada”, explica a dona de casa”, afirma a mãe.
A dona de casa conta que no último dia 28 de fevereiro, o filho completou sete anos de morto. Segundo o advogado da família, Pedro Marcelo, a família registrou na segunda-feira (31) um boletim de ocorrência na 9ª Delegacia Seccional e agora aguarda o andamento das investigações.
“Como ela tinha todas as taxas pagas, certidão de perpetuidade, o cemitério não poderia fazer isso sem a autorização dela. Fomos na delegacia primeiro, a partir disso estamos aguardando um esclarecimento. Após ser concluída as investigações a gente vai adotar as demais medidas cabíveis possíveis. Estamos aguardando as investigações policiais correrem para ver que outras providências podemos tomar”, explica o advogado.
A família também guarda a suspeita de que o corpo do filho não esteja mais enterrado no local. Pedro Marcelo conta que na última visita feita, o local já havia sido modificado.
“Ontem quando a gente foi na delegacia, tivemos a ideia de ir ao cemitério, para falar com a administração. Quando chegamos lá, tinha sido feito uma sepultura, a cruz e foto de volta. Só que temos as fotos de antes do ocorrido. É mais uma prova de que a SDU sabem quem foi que fez, mas sabem de todo o ocorrido, o que agrava mais a responsabilidade deles”, conta o advogado.
Em nota enviada ao Cidadeverde.com a SDU Sudeste informou que reconhece a gravidade do ocorrido e que está prestando suporte à família.
“A SDU já iniciou uma apuração rigorosa para identificar os responsáveis e adotar as medidas cabíveis, com o objetivo de evitar que situações semelhantes voltem a ocorrer. Reconhecemos a gravidade do ocorrido e pedimos desculpas às famílias afetadas pelos transtornos causados. Reforçamos que estamos prestando todo o suporte e assistência necessários para minimizar os impactos dessa situação”, diz o órgão em nota.
Nota completa da SDU Sudeste
A Superintendência de Desenvolvimento Urbano (SDU) Sudeste informa que, devido a um erro operacional cometido por funcionários, um corpo foi sepultado em uma cova errada no Cemitério Renascença. A SDU já iniciou uma apuração rigorosa para identificar os responsáveis e adotar as medidas cabíveis, com o objetivo de evitar que situações semelhantes voltem a ocorrer.
Reconhecemos a gravidade do ocorrido e pedimos desculpas às famílias afetadas pelos transtornos causados. Reforçamos que estamos prestando todo o suporte e assistência necessários para minimizar os impactos dessa situação.
Além disso, a Prefeitura de Teresina está promovendo a informatização de todos os cemitérios da cidade, garantindo maior controle e organização dos sepultamentos, a fim de evitar erros desse tipo no futuro.
A Superintendência reafirma seu compromisso com a transparência e responsabilidade na gestão dos serviços funerários.
Nessa quinta-feira, 27, um indivíduo de 39 anos, identificado como Francisco dos Santos Silva, faleceu após cair do muro de uma residência no bairro Real Compadre, localizado na zona norte de Teresina.
O corpo da vítima foi achado no solo, próximo ao muro. De acordo com relatos, ele estaria sob efeito de álcool. As circunstâncias que levaram ao acidente ainda não foram esclarecidas. As autoridades irão apurar a causa exata do óbito.
"Minha mãe foi lá na casa pra ver como estava e não viu ele lá e foi embora. Ela costumva ir duas, três vezes ao dia porque ele estava morando sozinho lá. Aí aconteceu essa fatalidade", contou o irmão do falecido.