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Na noite da última terça-feira, 24, um corretor de imóveis, identificado como Altair Ricardo Coutinho, foi preso em flagrante, suspeito de aplicar golpes imobiliários em Teresina. Até o momento, 16 vítimas registraram Boletim de Ocorrência contra o empresário, que se apresentava aos clientes como proprietário de uma imobiliáira, localizada na zona Leste da capital piauiense.

corretor

A suspeita é que o corretor usava contratos informais para enganar clientes que queriam vender ou adquirir imóveis. Uma das vítimas, que não quis se identificar, relatou que fechou a venda do seu apartamento ao empresário após ser procurada por ele, mas não recebeu nenhum pagamento e descobriu que havia uma outra pessoa morando no local.

“Eu tinha um apartamento e ele entrou em contato comigo, mesmo sem eu ter postado nada sobre a venda, dizendo que queria comprar o ágil e assumir todas as prestações do financiamento. Acontece que ele não pagou nada. Ontem pedi pra um amigo ir no apartamento ver se tinha gente morando, a pessoa que estava lá disse que tinha comprado o apartamento”, relatou a vítima.

O corretor, que possui um histórico de processos relacionados a crimes imobiliários, foi preso após um grupo de vítimas acionar a polícia, que o localizou no momento em que estaria negociando a venda de um imovel. Ricardo Coutinho foi levado para a Central de Flagrantes, onde foram realizados os procedimentos legais, e a Polícia Civil segue investigando o caso.

O Cidadeverde.com tentou contato com a defesa mas não obteve sucesso, o espaço segue aberto.

om informações do cidade verde

Foto: Freepik

Um grupo de 30 trabalhadores piauienses foram resgatados em situação análoga à de escravidão na zona rural do município de Gentio do Ouro, na Bahia. Os resgates foram feitos pelo Grupo Móvel de Combate ao Trabalho Escravo, que reúne representantes do Ministério Público do Trabalho, Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público Federal e Defensoria Pública da União.

trabescravo

O procurador do Trabalho Edno Moura, coordenador regional de combate ao trabalho escravo do MPT-PI, explicou que, ao todo, foram 57 trabalhadores resgatados, sendo 30 deles piauienses. “A operação aconteceu nos municípios de Gentio do Ouro e Várzea Nova. Lá, resgatamos 57 trabalhadores, sendo 30 piauienses na atividade da carnaúba, além de 12 cearenses. Além disso, resgatados outros 15 na atividade de sisal”, explicou, destacando que, no caso dos trabalhadores piauienses, o empregador era também piauiense.

trabalhescravo

Esse é o primeiro caso de trabalhadores piauienses resgatados este ano na atividade da carnaúba. “Fizemos um trabalho importante de sensibilização e responsabilização da cadeia produtiva da carnaúba para evitar esses casos. E foi um trabalho exitoso e que surtiu efeitos. Não tivemos resgates nos últimos anos aqui no Piauí. No entanto, outros estados estão servindo como rota de fuga, já que temos casos de trabalhadores piauienses sendo aliciados e traficados para trabalhar em situações degradantes em outros estados e isso que precisamos reforçar também”, completou

Os trabalhadores estavam instalados em alojamentos totalmente inadequados, havia superlotação, sem instalação sanitária nos alojamentos e frentes de serviços, se alimentavam ao relento, sentados em pedaços de pedra ou tocos. Os alimentos também eram preparados ao relento. “É uma situação de degradância que está prevista no Código Penal e que configura redução de trabalhadores a situação análoga à de escravidão”, pontuou.

Parte dos 57 trabalhadores resgatados já receberam as verbas rescisórias e indenizações por danos morais. No entanto, os 30 piauienses, apesar da operação ter identificado o empregador, ainda não receberam suas indenizações. “O empregador se recusou a pagar os direitos dos trabalhadores e, por isso, o Ministério Público do Trabalho ingressará com as ações cabíveis para cobrar o pagamento das verbas rescisórias, danos morais individuais e coletivos. Além disso, a recusa do empregador em negociar, agrava a sua situação e acarretará a responsabilização na esfera penal”, frisou o procurador.

As denúncias de trabalho escravo podem ser feitas de forma presencial em qualquer uma das unidades do MPT, seja na capital ou nos municípios de Picos e Bom Jesus, ou ainda pelo site www.prt22.mpt.mp.br, e ainda pelo whatsApp, no (86) 99544 7488. Elas podem ser sigilosas e/ou anônimas.

MPT-PI

Uma megaoperação coordenada pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (Semarh) revelou a dimensão alarmante da extração ilegal de madeira no município de Regeneração, distante quase 150 km ao sul de Teresina. Batizada de Castelo de Barro II, a ação já é considerada a maior operação contra fornos clandestinos de carvão da última década no estado. A ofensiva ocorreu durante toda a semana passada, após meses de investigação e mapeamento por satélite. As áreas-alvo foram identificadas por meio da metodologia Imai – um sistema de inteligência ambiental utilizado pela Semarh que cruza dados e imagens para localizar focos de crime ambiental com precisão.

fornocarvao

“O combate aos crimes ambientais não pode ser feito no escuro. Precisamos usar tecnologia, dados e inteligência para chegar aos verdadeiros responsáveis por esse tipo de devastação”, enfatizou o secretário Feliphe Araújo.

Em campo, a equipe de fiscalização se deparou com um cenário devastador: 35 fornos em atividade, aproximadamente 300 sacos de carvão prontos para venda e uma área de 400 hectares com vegetação nativa desmatada. Espécies como faveiras, ipê, jacarandá, jatobá e marfim foram encontrados entre as árvores exploradas ilegalmente.

“Agora o foco é desarticular toda a cadeia criminosa. Vamos identificar os donos das terras com base no Cadastro Ambiental Rural (CAR) e rastrear os estabelecimentos que compram esse carvão, como restaurantes e churrascarias de Teresina. Todos que participam respondem pelo crime”, afirmou o gerente de fiscalização da Semarh, Mário Filho.

A Semarh reforça que a proteção do meio ambiente segue como prioridade e que novas operações já estão sendo planejadas. A força-tarefa vai continuar agindo com firmeza para punir os responsáveis e impedir que os recursos naturais do Piauí continuem sendo destruídos por ações ilegais.

Semarh

Na manhã desta segunda-feira, 23, um grave acidente registrado terminou com um homem morto na rodovia que liga os municípios de Barras e Miguel Alves, mais precisamente na ponte do povoado São Luís, que está em construção.

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A vítima foi identificada como Marciel Tavares residente do bairro Pedrinhas II em Barras.

Ele pilotava uma motocicleta modelo Biz de cor vermelha. As primeiras informações apontam que a vítima não teria utilizado o desvio sinalizado e seguiu em linha reta, vindo a cair justamente no trecho onde a ponte está inacabada.

Populares que passavam pelo local acionaram as autoridades. A perícia deverá apontar as reais causas do acidente.

Com informações do portal longah

Foto: Divulgação