Na tarde desta sexta-feira, 24, um incêndio em uma área de mata no bairro Gurupi, Zona Sudeste de Teresina, espalhou uma espessa cortina de fumaça e assustou moradores. As chamas se alastraram rapidamente, atingindo a região próxima a prédios e vias movimentadas, o que causou apreensão entre quem trafegava pelo local.
Vídeos gravados por moradores mostram ruas tomadas pela fumaça e veículos estacionados próximos ao foco do fogo. O Corpo de Bombeiros foi acionado e atuou para evitar que o incêndio se aproximasse das residências. Até o momento, não há registro de feridos nem de danos materiais significativos.
Moradores relatam que focos de incêndio são recorrentes na área, principalmente em terrenos baldios abandonados. O tempo seco e as altas temperaturas têm favorecido a propagação do fogo, intensificando o problema das queimadas urbanas e agravando os riscos à saúde e à qualidade do ar em Teresina.
O padrasto do menino de cinco anos que foi ferido por disparo de arma de fogo, dia 03/10, em Luis Correia, foi preso nesta terça-feira, 21, após as investigações apontarem indícios de que a cena do crime teria sido alterada para ocultar provas. A Divisão de Homicídios, Proteção à Pessoa e Repressão ao Tráfico (DHFT) investiga o caso.
Segundo a polícia, o disparo aconteceu enquanto a criança estava sob os cuidados do suspeito. A versão inicial apresentada era de que o menino teria atirado acidentalmente contra si mesmo, mas a apuração revelou sinais de manipulação no local e contradições no depoimento do padrasto.
De acordo com a DHFT, testemunhas relataram um histórico de ameaças e violência doméstica envolvendo o investigado, o que levou à decretação de sua prisão preventiva. No dia do crime, o homem fugiu da residência levando a arma usada no disparo. A criança foi socorrida e encaminhada ao Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA).
Na manhã desta terça-feira, 21, Gleyson Moreira e Washington Neto foram presos, pela Delegacia de Capturas (DECAP), nos bairros Tabuleta e Piçarreira, nas zonas Sul e Leste de Teresina. Os dois possuíam mandados de prisão em aberto e estavam foragidos na capital.
A primeira prisão ocorreu após a polícia, com base em informações repassadas pela PM, realizar uma campana em uma oficina mecânica no bairro Tabuleta. O alvo era Gleyson Moreira, preso em 2016 por tráfico de drogas. Natural de Teresina, ele morava em São Paulo, mas retornou ao estado para se esconder.
“Ele é acusado de tráfico de drogas. Na ocasião em que ele veio para o Piauí, a esposa dele, de São Paulo, foi presa com 50 kg de maconha. Ele, por ser natural daqui, veio embora e se encontrava há três anos trabalhando em uma oficina mecânica no bairro Tabuleta. Iniciamos uma campana na sexta e hoje conseguimos prendê-lo”, explica o delegado Emir Maia.
A segunda prisão aconteceu horas depois. Em uma igreja no bairro Piçarreira, Washington Neto atuava como pastor, mas havia contra ele um mandado de prisão em aberto pelo crime de roubo praticado em José de Freitas, interior do Piauí.
“Ele praticava roubo de celular, roubo de transeunte à mão armada na cidade de José de Freitas e contra ele há uma sentença condenatória de mais de cinco anos de prisão. Ele era frequentador de uma igreja e estava residindo normalmente. Ele estava sendo pastor”, conta o delegado.
Os dois foram encaminhados à delegacia e agora ficam à disposição do Poder Judiciário.
Morreu na manhã desta segunda-feira, 20, no Hospital Regional Tibério Nunes, em Floriano, o bebê Vicente, de três meses. O caso do recém-nascido ficou conhecido após a mãe morrer no parto em que a família denunciou suspeita de negligência em hospital de Corrente (a 874 km de Teresina). O bebê sobreviveu com vários traumas e foi encaminhado para o hospital de Floriano em estado grave. Ele estava na UTI desde julho deste ano.
Em nota a Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) informou que assim que tomou conhecimento do caso no Hospital Regional de Corrente, João Pacheco Cavalcante, adotou imediatamente as medidas cabíveis, afastando os três médicos envolvidos na ocorrência e encaminhando o caso para apuração junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM). Confira a nota completa no final da matéria.
A família denunciou que a mãe do bebê, Daiane Barbosa, de 34 anos, morreu devido, negligência no Hospital Regional João Pacheco Cavalcante, em Corrente.
Familiares denunciaram que Daiane teve um parto prolongado com ocorrência de choque hipotérmico e hemorragia pós-parto. Ela morreu horas após dar à luz ao seu filho.
Em nota, o hospital de Corrente informou que toda a assistência necessária foi prestada pela equipe médica e multiprofissional da unidade, e que o hospital e o Comitê Estadual de Prevenção de Mortalidade Materna abriu sindicância para apurar o caso.
Nota de Esclarecimento A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) informa que, assim que tomou conhecimento do caso no Hospital Regional de Corrente, João Pacheco Cavalcante, adotou imediatamente as medidas cabíveis, afastando os três médicos envolvidos na ocorrência e encaminhando o caso para apuração junto ao Conselho Regional de Medicina (CRM).
Em relação ao bebê que estava internado no Hospital Regional Tibério Nunes, a direção da unidade esclarece que todos os procedimentos necessários foram realizados de acordo com a gravidade do caso.
A Sesapi reafirma seu compromisso com a transparência, a ética profissional e a qualidade do atendimento prestado à população piauiense.
