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Exumada do cemitério São José, na cidade de Barras, o corpo da estudante Fernanda Lages continua no Instituto de Medicina Legal (IML) de Brasília, onde estão sendo feitos exames para se buscar esclarecimentos acerca da misteriosa morte da jovem. A exumação foi feita no inicio da manhã do dia 14 de fevereiro e deste, e até o momento ainda não há uma confirmação de quando os restos mortais de Fernanda voltarão para a sua terra-natal.

 

Em entrevista, o pai da jovem, Paulo Lages, falou da tristeza de ficar longe do corpo da filha e disse que a intenção da família é que o caso seja esclarecido o mais rápido possível.

 

“Nossas prioridades são o retorno do corpo da Fernanda e os resultados dos exames. Mesmo que o corpo chegue e o resultado não saia fica aquela questão: ‘o que esse corpo foi fazer lá?’ Acho que tem que vim o corpo e junto os resultado desses exames”, afirma Paulo Lages.

 

Segundo o pai de Fernanda Lages, a Polícia Federal ficou de entrar em contato com a tia da jovem Cassandra Lages, nessa terça-feira, 05, para se o corpo da estudante deve retornar ainda esta semana ao Piauí. No cemitério de Barras, o túmulo já está preparado para receber de volta os restos mortais da jovem. De acordo com a família, não será feita nenhuma cerimônia em especial, apenas o padre da cidade irá fazer uma benção no caixão com o corpo de Fernanda.

 

Objetos

Além do corpo da filha, Paulo Lages cobrou a devolução de objetos pertencente a Fernanda Lages e que estão em poder da Polícia Federal. Segundo ele, apenas materiais de uso pessoal da jovem foram devolvidos a família.

 

“Não recebi os telefones da Fernanda, esses eu nunca nem vi. O computador dela também nunca foi devolvido, até open drive do som eu não recebi. A bolsa foi devolvida, com material de uso pessoal. Agora livros, computador, caderno e o pen drive nada disso foi devolvido. Acredito que tudo esteja com a Polícia Federal”, cobra Paulo Lages.

 

Fernanda Lages foi encontrada morta em um canteiro de obras na zona Leste de Teresina na madrugada do dia 25 de agosto de 2011. A Polícia Federal está responsável pela investigação do caso que chamou a atenção da sociedade piauiense.


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