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A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) divulgou que no ano passado a Eletrobras do Piauí descumpriu a duração e a frequência prevista para os apagões e registrou 29,96 quedas de energia, com duração total de 41,83h.

A meta para 2011, dada pela Aneel para o Estado, determinava que o limite de duração dos apagões deveria ser de 27,23h, quase a metade do tempo em que o Piauí ficou às escuras. A meta para a frequência de apagões era de 23,08.
Veja tabela completa:
 
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Dados Nacionais

O brasileiro ficou em média 18 horas e 42 minutos sem luz. A marca é a segunda pior desde o ano 2000.

As 18 horas e 42 minutos registradas no Brasil estão acima do limite estabelecido pela Aneel para o DEC, índice que mede a duração das interrupções no fornecimento de energia no país. A meta para 2011 era de 16 horas e 22 minutos.

Foi o terceiro ano seguido que a meta proposta pela agência foi descumprida. A marca superou a registrada em 2010, quando o país esteve “no escuro” por 18 horas e 38 minutos, em média.

Metas de qualidade

A Aneel determina todos os anos às distribuidoras de energia metas de DEC (duração) e de FEC, que mede a frequência com que os apagões acontecem. Ao longo de 2011, o Brasil teve, em média, 11,16 quedas de energia. O número ficou abaixo do limite de FEC exigido para aquele ano: 13,61.

As próprias concessionárias informam à Aneel seus números de DEC e FEC. Depois, a agência faz uma fiscalização aleatória para confirmar se eles estão corretos.
 
Das 23 distribuidoras “reprovadas” no ano passado, 13 deixaram de cumprir a meta de duração dos apagões, 3 a meta de frequência e 7 desrespeitaram ambas.

Entre as 23 concessionárias com desempenho abaixo do esperado, estão cinco das seis distribuidoras de energia administradas pela Eletrobras , empresa controlada pelo governo federal: Eletrobras Alagoas, Piauí, Rondônia, Acre e Amazonas. A única que cumpriu as duas metas foi a Eletrobras Distribuição Roraima.

Pior índice - Pará

A região Norte é a que apresenta o maior número de concessionárias com problemas. Seis das dez distribuidoras registraram índices de DEC ou FEC acima do determinado pela Aneel.

A Celpa, distribuidora de energia no Pará, apresentou um dos piores índices de qualidade do serviço. No estado, cada unidade consumidora (residência, comércio etc.) sofreu em 2011 uma média de 53,04 quedas de energia, quase duas vezes a meta de FEC estabelecida pela Aneel (28,62).

Além disso, cada um dos clientes da Celpa ficou, em média, 99,55 horas (pouco mais de quatro dias) sem luz durante o ano passado. Essa marca é 3,5 vezes maior que o DEC determinado pela agência à empresa: 28,48 horas.
 
Com informações do G1