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fundos Ao contrario que falou há meses atrás o Secretario de Justiça do Piauí, Henrique Rebelo, a Penitenciaria de Parnaíba não está nada bem. As recentes tentativas de fugas denunciam a precariedade do material utilizado na construção, bem como os reparos realizados na mesma.

 

Pouco mais de 6 anos atrás foram construídas duas alas com cerca de 30 novas celas com capacidade para quatro detentos cada. Uma delas abriga a Ala Feminina, e a outra poderia receber até 60 detentos. Após ambas as alas serem construídas, se constatou a má qualidade da obra e hoje impede que sejam colocados presos no local. Segundo o que apurou a reportagem, já tentaram alojar detentos, mas estes em menos de 24 horas quebraram o teto com uma escova de dentes e o buraco tinha cerca de 60 cm, por medidas de segurança não colocaram mais presos nessas áreas.

 

Policiais militares e agentes penitenciários temem que esta área seja liberada para receber presos, pois o local representa risco de vida até para os próprios profissionais. Outro alerta é para o número de policiais militares e agentes que é limitado para o contingente carcerário atual.

 

Falta equipamento adequado

Nesta semana a Penitenciaria de Parnaíba Fontes Ibiapina recebeu policiais militares de Teresina para apoiar a realização de vistorias nas celas. A equipe se mostrou equipada para realizar o trabalho, material este que os PMs e agentes locais que lidam diariamente com os problemas decorrentes da superlotação, da falta de efetivo e da estrutura física precária alegam não ter em Parnaíba

 

Medo de novas fugas

Em 2011 durante a fuga de um preso, um militar disparou contra o detento, a bala atingiu a nádega do recluso que morreu em seguida no Pronto Socorro Estadual. Os policiais militares e os agentes penitenciários temem mais situações como esta, já que a tentativa de fuga tem se repetido com muita frequência e a responsabilidade sempre é depositada diretamente sobre os funcionários. "Nós trabalhamos com o que temos, infelizmente não com as condições que gostaríamos", disse um PM que pediu sigilo quanto a sua identidade."

 

"Será que vai ser necessário ocorrer uma grande rebelião com vítimas fatais para o Estado abrir os olhos? Há tempos estamos alertando", ressaltou um agente.  A noite os policiais e agentes devem ter atenção redobrada, pois os refletores da cadeia estão quebrados.


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