O presidente da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), Elmo Vaz, esteve nesta sexta (24), em Teresina (PI), para um encontro com o superintendente da 7ª Superintendência Regional (SR) da Companhia, Valdiney Bezerra, e com os servidores da Superintendência Regional, onde conversou sobre a atuação da empresa no estado.

Mais de 430 mil piauienses têm sido beneficiados com ações de infraestrutura empreendidas pela Codevasf desde 2001, incluindo implantação de sistemas de abastecimento, de rede elétrica rural, pavimentação asfáltica e estradas vicinais, além de ações nas áreas de aquicultura e pesca, agricultura irrigada, arranjos produtivos locais (APL’s), entre outras.

As ações de esgotamento sanitário, feitas pela Codevasf no Piauí com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), reúnem investimentos de aproximadamente R$ 185,5 milhões para beneficiar cerca de 150 mil habitantes de zonas urbanas de 14 municípios com população de até 50 mil habitantes - um trabalho que promove a melhoria das condições sanitárias locais, a conservação dos recursos naturais e a eliminação de focos de poluição, entre outros benefícios.

No âmbito do programa Água para Todos,  o investimento previsto até o final desse ano pela Codevasf é de R$ 6,8 milhões para beneficiar  17,9 mil piauienses com as cisternas de polietileno que têm capacidade para armazenar até 16 mil litros de água e propiciam às populações do Semiárido melhores condições para enfrentar os longos períodos de estiagem, armazenando a água da chuva captada dos telhados das casas.

Além disso, a execução do programa pela Codevasf prevê, ainda esse ano, para o Piauí, investimento de outros R$ 10,9 milhões a serem aplicados em construção de barreiros e de sistemas simplificados de abastecimento, reforçando os instrumentos de enfrentamento à estiagem e beneficiando 14 mil habitantes.

Entre as ações em fase de implantação pela Codevasf no Piauí está o projeto de irrigação Marrecas/Jenipapo, numa área de 1 mil hectares com investimento previsto de R$ 52,3 milhões e que deverá alcançar uma população de 15 mil pessoas.

Piaui

Trabalhadores dos Correios de todo o Brasil, organizados em torno dos 35 sindicatos da categoria espalhados pelo país, rejeitaram a proposta do governo, de apenas 3% de aumento salarial. A proposta anda muito longe do reajuste de 43,7% que os trabalhadores exigem.

Pelos cálculos do Dieese, para atender às necessidades básicas de uma família, o salário mínimo em julho deveria ser R$ 2.519,97, quantia 4,05 vezes maior do que o mínimo em vigor (R$ 622). Atualmente os funcionários da estatal recebem menos de dois salários mínimos. “Com um piso de apenas R$ 942,75, e uma jornada de 8 horas de trabalho, para os trabalhadores dos Correios fica difícil sobreviver”, afirma Antônio Duarte, carteiro, representante dos trabalhadores dos Correios do Piauí no Comando Nacional de Negociação com o governo e a direção da empresa.

A categoria reclama que com o avanço do projeto de privatização da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos), na medida que o lucro da empresa cresce, o salário do trabalhador é rebaixado, a sobrecarga de trabalho aumenta e a qualidade do serviço piora. Assim como os trabalhadores da empresa, a população usuária dos Correios também reclama devido ao constante atraso ou perda de correspondências.

Descaso com a negociação

O que os trabalhadores querem é resolver essa situação da forma mais tranqüila possível. Porém, o Governo Federal e a direção da ECT demonstram indisposição para negociar. Em reunião com representantes da empresa no dia 20, o ministro das Comunicações, João Oreste Dalazen, apresentou um documento de análise da pauta de reivindicação da FENTECT (Federação Nacional dos Trabalhadores do Coreeios). Pela sua análise, fica clara a intenção de reeditar o Acórdão 2011 do TST (Tribunal Superior do Trabalhos), ao invés de discutir a pauta de reivindicação com os trabalhadores.

Duarte relata que após apresentar esse documento, os representantes da ECT se recusaram a dar continuidade as discussões da pauta. “Só depois muita insistência do Comando de Negociação é que a empresa concordou com uma próxima reunião para o dia 28 de agosto”.

Ele denuncia que esse descaso da empresa para negociar e buscar uma solução para os problemas que a categoria enfrenta, isso o trabalhador dos Correios já presencia no dia-a-dia. “A direção da ECT demonstra indisposição para resolver as questões mais simples, como a falta de água nos setores, as bicicletas sem manutenção, o ar-condicionado que não funciona, as lâmpadas queimadas, desde as mais graves, como a falta de segurança nas agências, a sobrecarga de trabalho e o déficit de funcionários”.

A possibilidade da greve

Caso o governo e a direção da ECT continuem com essa postura, Duarte afirma que a categoria só tem uma saída para conseguir avançar nas negociações, a greve. “Estamos convocando todos os trabalhadores dos Correios do Piauí para participar da assembleia geral no dia 30 e deliberar sobre o indicativo de greve. Se até o dia 10 o governo não apresentar uma proposta descente para a categoria, não temos outra escolha se não deflagrar uma grande greve em todo o país e arrancar na luta as melhorias que tanto precisamos e merecemos”.

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O presidente do Sindicato dos Policiais Civis, delegado Thiago Dias, afirmou que vai entrar na justiça, através de um processo coletivo, contra os promotores Ubiraci Rocha e Eliardo Cabral. A representação da polícia contra os membros do Ministério Público Estadual são com relação às afirmativas feitas durante o período de investigação da morte da estudante Fernanda Lages.

Para o delegado da Comissão de Investigação do Crime Organizado, os promotores causaram graves danos à imagem da polícia, já que emitiram diversas afirmativas duvidando do trabalho da instituição.

“Ele agiram de forma errônea. Iniciaram com uma certeza e agora estão dizendo que estão com uma dúvida. Eles ingressaram com um culpado trazido no bolso e não tem a humildade de dizer às pessoas que aquele que eles, de forma indireta, apontavam como culpado não está envolvido”, afirmou Dias em entrevista concedida ao programa Bom Dia Meio Norte.

Além de falar sobre possíveis pessoas envolvidas no crime, o policial disse também que os promotores erraram ao expor as investigações em outros pontos. “Eles falaram na questão do trafico interno de mulheres, mas isso não existe, assim como a hipótese de queima de arquivo, não tem isso, pessoa normal não morre em queima de arquivo”, esclareceu.

O delegado informou que o sindicato vai entra com ação assim que a Polícia Federal entregar o relatório final do caso, que deve demorar cerca de mais um mês, já que o prazo para encerrar as investigações foi novamente prorrogado.

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Desembarcou na madrugada desta sexta-feira, 24, em Teresina, o casal de sócios, donos da empresa Styllos Eventos, Fabiano Neves e Keila Moreno. Ambos são acusados pelo crime de estelionato, contra mais de 500 estudantes universitários dos estados do Piauí, Ceará e Maranhão.

Keila Moreno, chegou primeiro em um voo particular, por volta das 00:00h, e deixou o aeroporto de Teresina em um veículo escoltado por Policiais Civis e do Ronda Cidadão. Já Fabiano, desembarcou na capital, por volta das 0h50, em outro voo particular, e deixou o local no camburão de uma viatura da polícia Cívil.

Segundo o delegado regional da cidade de Picos, Heverton Ferrer, que também acompanha o caso, o casal vai ficar preso em uma delegacia de polícia da capital. “Hoje ainda pela manhã devemos interroga-los, em seguida será realizada uma apresentação dos presos para imprensa, às 11h na delegacia geral. Inclusive a Keila e Fernado, já destacaram na imprensa do estado de Goiás, que pretendem explicar à todos os piauienses o que foi que aconteceu”, destacou.

Ainda segundo Heverton, a delegacia para onde o casal foi levado não será revelada por questões de segurança

O delegado explicou, também, como a polícia chegou aos acusados.  “Nós conseguimos chegar a prisão deles após a coleta de informações, tínhamos a princípio especulações que eles teriam fugido para o exterior, mais checamos companhia aéreas, dados nas fronteiras e logo descartamos esta hipótese. Deixamos o caso esfriar um pouco, para que as pistas começassem surgir, até chegarmos aos acusados que estavam no Goiás”, informou.

A dupla foi presa na cidade de Goiânia, estado de Goiás, aonde levavam uma vida normal e mesmo sendo foragidos da justiça, usavam os documentos originais. Segundo informações de um dos policiais que participou da prisão, Keila Moreno, foi presa próxima a favela onde morava e trabalhava como corretora funerária, já Fabiano se surpreendeu com a prisão, ela estava cursando o curso de engenharia.  Ambos estariam passando por necessidades financeiras.

De acordo com o inquérito de investigação, o valor arrecadado com o golpe foi de aproximadamente R$ 700 mil, além da falta de pagamento de funcionários e empresas que prestaram serviço à empresa. Os acusados fugiram no dia 17 de setembro de 2011.

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