O Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco) apresentou nesta quarta-feira, 16, o Francisco Frederick Cavalcante Tavares Leite, 18 anos, acusado de participar da tentativa de assalto à agência do banco Bradesco da cidade de Beneditinos , na madrugada de terça-feira, 15. Segundo a polícia, o jovem é de classe média e teria forjado o próprio sequestro na intenção de despistar os investigadores.

Francisco foi preso na manhã desta quarta-feira, 16, em sua residência no bairro Ilhotas. O delegado Menandro Pedro, presidente da Greco, diz que a quadrilha é composta por cinco elementos, dos quais, quatro estão foragidos. Este bando é suspeito de ter assaltado o Banco do Brasil da cidade de União e o Bradesco de Lagoa Alegre, de onde foram levados R$ 80 mil. Ele reclama que no caso de Beneditinos, a agência bancária não tinha câmeras de segurança.

Pedro explica que a tática dos criminosos é provocar um apagão nos municípios nos quais pretendem realizar a ação a fim de facilitar os assaltos.

Em depoimento Frederick confessou que fez parte do assalto e explicou como a quadrilha atuou. Por volta das 23:30, eles entraram em Beneditinos no Peugeot do avô do jovem no qual haviam colocado uma camiseta para cobrir os faróis. Em seguida, eles atingem a linha de alta tensão com arame farpado e linha de nylon para provocar um curto-circuito que afeta toda a cidade.

Enganar

Segundo o delegado Carlos César Camelo, integrante da Greco, para encobrir o crime, Francisco Frederick, registrou na Polinter o roubo do Peugeot de seu avô (NIK 8446), que teria sido levado após um sequestro relâmpago que ele sofrera na avenida Frei Serafim. O jovem chegou a ligar para o 190 para acionar a polícia.

Entretanto, como relata o delegado Lucy Keiko, também da Greco, Frederick tentou enganar a polícia. Ele foi até Beneditinos e abandonou o automóvel próximo ao Bradesco da cidade durante a troca de tiros com a PM. Dentro do carro foram encontrados os documentos que levaram até o jovem.

Após a fuga, Frederick foi deixado em altos e ligou para o avô, policial militar reformado, avisando que havia sido sequestrado. Para o delegado Menandro Pedro, o avô do jovem tem participação no crime. "Ele sabia dos crimes do neto. Foi com ele até a Polinter para fazer a denúncia", pontua. 

Ação

Na tentativa de assalto, houve troca de tiros de um policial, que acabou ferido no confronto, com os criminosos. Os integrantes do bando utilizaram uma pistola de alta potência, calibre 44, que sequer a polícia ou o exército podem usar. Foram encontradas oito munições usadas e quatro intactas dentro do carro abandonado, além de um maçarico, arame farpado, blusas, ferramentas e uma quantia em dinheiro.

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Uma Kombi (LVI 1824) em movimento pegou fogo na avenida São Raimundo nas proximidades do condomínio Solar Poti I, no bairro Piçarra. O fato aconteceu por volta das 10:00h e foi percebido primeiramente por outros motoristas e pedestres que iniciaram o combate às chamas.

O condutor do veículo, que não quis se identificar, contou a reportagem que não havia percebido o fogo. “Acho que foi um vazamento de combustível. Eu nem tinha percebido. Quando eu ia saindo só vi as pessoas fazendo sinal”, conta ainda assustado.

Cecília Bezerra, assistente de serviços gerais do condomínio, estava aguando as plantas do jardim quando viu as chamas no veículo.  “Eu só vi o carro pegando fogo. Só deu tempo avisar para o motorista e pedir pra ele parar”, narra. Segundo ela, os moradores e motoristas imediatamente tentaram controlar o incêndio utilizando água da mangueira e jogando terra.

As chamas duraram cerca de dez minutos e ninguém ficou ferido. Os bombeiros chegaram em seguida e resfriaram a Kombi.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas podem ter sido causadas por um curto-circuito no sistema elétrico do veículo. O tenente Benedito dos Anjos que atendeu a ocorrência disse que “a principal preocupação era de que o fogo se alastrasse a ponto de atingir o tanque de combustível e causar explosão”. Para ele, a agilidade dos populares foi fundamental para evitar um grande acidente.

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Os órgãos de Segurança do Piauí e da Presidência da República se reuniram na manhã desta quarta-feira, 16, por cerca de 1:30h no 25º BC para traçar uma estratégia da vinda da presidenta Dilma Rousseff ao Piauí.

Participaram do encontro o comandante do exército, tenente-coronel Silva Marques, representantes do Corpo de Bombeiros, Polícia Federal, Polícia Militar, CIPTran, CPC, Rone, Gate, Agência Brasileira de Inteligência e assessoria da presidência.

De acordo com o major Lucena, foi definida a função de cada polícia, a rota prevista e quais ordens devem ser cumpridas, pelos órgãos de cada uma das esferas.

Um novo encontro foi pra hoje às 14h, no qual, segundo o militar, será definido o trajeto do comboio, horário e rotas de emergência.

“É todo um esquema especial, por isso, que há estes encontros para traçarmos um planejamento e as alternativas desta segurança”, destacou.

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O mecânico identificado como Francisco das Chagas, de aproximadamente 35 anos, morreu por volta das 11:00h desta quarta-feira, 16, na avenida Miguel Rosa, após perder o controle de sua motocicleta Yamaha (NIC 6005) colidir com uma árvore e cair batendo a cabeça no meio fio. O acidente aconteceu próximo ao balão do Cemitério São José. Chagas estava com o capacete no braço.

O cobrador Rogério Santos, que passava pelo local no momento do acidente e é amigo da vítima, acredita que a corrente da moto tenha caído, ocasionando a perda de controle do condutor.

“Eu estava passando na hora e só vi a queda. Voltei pra ver quem era e, coincidentemente era meu amigo”, lamenta. Segundo Régis, o mecânico era casado e trabalhava no bairro Primavera.

O cabo Yonesco do Brasil, dos Bombeiros, informou que a Francisco das Chagas estava apenas com o documento da moto e provavelmente sofreu um traumatismo craniano. “Ele tem um corte muito profundo na cabeça que deve ter sido causado no impacto com o solo que levou a vítima ao óbito”, explicou.

O Instituto Médico Legal está sendo aguardado no local.

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