O motociclista Ernani Robson Rodrigues da Silva, 30 anos, morreu na noite dessa qaurta-feira, 4, após colidir com uma árvore na BR-316, altura do bairro Lourival Parente, zona Sul de Teresina.
De acordo com a Polícia Militar, chovia na hora do acidente. A mãe da vítima informou à imprensa que já esperava uma notícia ruim porque o filho estava ingerindo bebidas alcoólicas.
"Ele foi demitido da firma onde ele trabalhava hoje. Quando saiu de lá foi beber", explicou a mãe, em desespero. O corpo de Ernani foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) e liberado no início desta manhã para velório e sepultamento.
O operário William Rodrigo da Silva Diolindo, 26 anos, foi morto com cinco tiros na noite desta quarta-feira, 4, na porta de sua casa no bairro Cabral, zona Norte de Teresina, por volta das 20:30h. Ele estava na calçada quando dois homens numa moto vermelha dispararam cerca de sete tiros.
Pelo menos cinco tiros teriam acertado o operário, que trabalhava em uma fábrica de couros e o outro tiro atingido uma criança, de raspão.
Segundo o capitão Fábio Abreu, subcomandante da Rone, William tinha passagens pela polícia e fazia parte de uma turma que supostamente realizava saidinhas de banco.
“Ele fazia parte da quadrilha do Elieson, provavelmente tenha sido um acerto de contas. Ainda não sabemos quem são os suspeitos”, declarou o capitão. O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) e já foi liberado para o enterro. A investigação está a cargo da Delegacia de Homicídios.
Mais três corpos passaram pelo IML nesta madrugada, todos vítimas de acidentes de trânsito.
O edital do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) para construção do Eixo Oeste do Projeto de Integração da Bacia do São Francisco será lançado no próximo mês de outubro durante reunião da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) no Piauí, que deverá contar a presença da presidente Dilma Rousseff. O anúncio foi feito pelo ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra, em audiência com a bancada federal piauiense na tarde de ontem, 3, em Brasília.
Segundo o ministro, o Estudo tem prazo de conclusão de um ano, mas deve ser finalizado até abril de 2014 para que seja incluído no Programa de Aceleração do Crescimento. “O PAC 3 deve ser lançado pela presidenta em maio de 2014 e a execução do Eixo Oeste pode entrar no programa”, destacou Fernando Bezerra.
Segundo o coordenador da bancada, deputado Jesus Rodrigues (PT), a iniciativa contemplará a região mais seca do estado, que receberá água do Lago de Sobradinho, na Bahia, para os rios Canindé e Piauí. “Nós, representantes do Piauí no Congresso, não poderíamos nos conformar vendo que a integração esteja sendo feita para outros estados, como Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco e Paraíba, e não para o Piauí”, afirmou o coordenador.
Após o encontro com o ministro, os parlamentares se reuniram com o presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Elmo Vaz, e com o diretor de Desenvolvimento Integrado e Infraestrutura da Codevasf, Guilherme de Oliveira, onde foram discutidos detalhes do Eixo Oeste. “O que será feito na verdade é um Canal de Desenvolvimento que conectará as barragens”, disse Elmo Vaz.
O diretor Guilherme de Oliveira adiantou que a proposta da Codevasf é fazer a integração interligando as barragens Petrônio Portela, Jenipapo, Pedra Redonda, Poço do Marruá, Estreito e Piaus. Estiveram presentes, os deputados Hugo Napoleão (PSD), Marcelo Castro (PMDB), Marllos Sampaio (PMDB), Osmar Júnior (PCdoB) e Assis Carvalho (PT).
Os profissionais inscritos no Programa Mais Médicos começaram a atuar em 454 municípios de todo o país na última segunda-feira, 2. Mas casos de desistências estão frustrando parte das cidades deveriam receber 1.096 médicos brasileiros da primeira etapa do programa.
É o caso de Nailton Galdino de Oliveira, de 34 anos. A sua carreira no Programa durou menos de 48 horas e exatos 55 atendimentos. O médico pediu desligamento da unidade em Camaragibe, região metropolitana do Recife. Ele alegou estar impressionado com estrutura precária da unidade. "É uma aberração: teto caindo, muito mofo e infiltração, uma parede que dá choque, sem ventilação no consultório, sala de vacina em local inapropriado, falta de medicamentos", afirmou.
A Folha de São Paulo encontrou exemplos espalhados pelo país, com justificativas variadas alegadas pelos profissionais --incluindo falta de infraestrutura, planos profissionais e pessoais e desconhecimento de algumas condições. Um balanço da segunda rodada do Programa Mais Médicos mostra baixa adesão de novos interessados na bolsa de R$ 10 mil por mês. Houve somente 3.016 inscrições, mais da metade de formados no exterior. Enquanto isso, a demanda por médicos ultrapassou 16 mil. Menos de 10% desse número foi suprido na primeira etapa do Programa.
O ministro Alexandre Padilha (Saúde) disse que, após a nova fase, deve pensar "outras estratégias" para atrair mais médicos. Ele comparou as baixas às dificuldades cotidianas de contratação. "As secretarias estão vivendo o drama que toda vez vivem quando fazem um concurso público", afirmou. Ele disse que, se houve boicote de médicos contrários ao programa, "é de uma perversidade quase inimaginável".
Baixas
Em Vitória da Conquista (BA), dos cinco médicos que deveriam ter começado, três já desistiram. Na região metropolitana de Campinas, dos 13 selecionados, 5 pediram para sair. Na capital paulista, 1 de 6 voltou atrás.
Em Salvador, 5 dos 32 convocados já abandonaram, assim como 11 dos 26 profissionais previstos em Fortaleza. No Recife, 2 desistências foram confirmadas de um total de 12 médicos selecionados. A Secretaria da Saúde de Salvador disse que três desistiram porque passaram em concursos, enquanto outros dois alegaram problemas com a carga horária. A baiana Clarissa Oliveira, 27, disse que recuou devido "à falta de estrutura" da unidade em que trabalharia na periferia da capital baiana.
Em Caratinga (MG), um médico de 26 anos disse que abandonou devido à vinculação obrigatória de três anos.
O coordenador do Mais Médicos em Fortaleza, José Carlos de Souza Filho, disse que médicos desistiram logo que "ressaltamos que era necessário cumprir a carga horária de 40 horas e que iriam ficar em bairros mais distantes". Segundo ele, profissionais acharam que poderiam usar parte da carga horária para se dedicar à especialização.