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aviaoO avião Skylane fabricado pela Cessna que caiu às 18:40h de segunda-feira na cabeceira da pista do aeroporto de Teresina matando quatro pessoas, havia apresentado pane mecânica em pelo menos cinco oportunidades anteriores, segundo revelação de dois alunos e três pilotos que pediram omissão de seus nomes em provável noticiário. A manutenção, por pertencer a aeronave ao aeroclube de Fortaleza, deveria ser feita por técnicos daquela cidade. Os pilotos revelaram que no Brasil aeronaves de pequeno porte não têm o equipamento conhecido como "caixa preta".

 

 

Um especialista do SERIPA-2 (Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidente), órgão da Aeronáutica, procedente de Recife, estava com chegada marcada para o final da tarde desta terça-feira ou início da manhã de hoje, para fazer a investigação que visa determinar principalmente se a queda foi ocasionada por falha humana ou mecânica.

 

Pilotos que se encontravam numa lanchonete do bairro Aeroporto que viram a aeronave entrar em processo de "Stol" (quando perde sustentação) acreditam que o avião apresentou uma pane depois do último arremetimento patrocinado pelo piloto, que não se pode dizer ainda com precisão se era Rodrigo, o instrutor, ou o aluno concludente Marcus Escorcio, que encerraria seu curso nesta terça-feira.

 

Os pilotos que conversaram com este repórter sob compromisso de preservação de seus nomes, disseram não ter dúvidas de que a investigação pode precisar quem pilotava a aeronave. Eles lamentaram o fato de as aeronaves de pequeno porte voarem sem a chamada caixa preta e consideram isso um erro grande.

 

Revelaram ainda que o avião que caiu em Teresina estava voando há cerca de 30 anos e que o procedimento correto seria levá-lo periodicamente para Fortaleza para sua manutenção. Também disseram que alugadas ao aeroclube do Ceará estavam em Teresina três aeronaves, dois Skylane e outro que não podem dizer com precisão.

 

 Velórios dos corpos das vítimas estão programados para à tarde

 

GP1

joaofilhoO funcionário público João Filho, pai de Marcos Ronald Rodrigues de Sá Sousa, 23 anos, e tio de Guilherme Rodrigues, declarou que ainda não tem informações oficiais sobre as causas do acidente. Ele está no Instituto Médico Legal (IML) aguardando a liberação dos corpos. Os velórios de Marcos Ronald, Guilherme e Marcus Escórcio já estão programados para esta tarde.

 

Eles foram vítimas de um acidente com um monomotor na noite de ontem, 16, no Aeroporto Petrônio Portela em Teresina.

 

“Vamos ter que aguardar o laudo oficial para saber o que realmente aconteceu”, afirmou. Segundo ele, Marcos Ronald estava há um ano e meio fazendo curso para piloto e costumava acompanhar diversos voos particulares para o interior do Estado.

 

O pai disse que o filho fez Direito por dois anos, mas desistiu para ser piloto. João Filho conta que falou com o Marcos Ronald pela última vez às 18h38 sobre o pagamento do carro.

 

“Eu até disse pra ele que não confiava em avião pequeno, mas ele disse que não ia demorar e daqui a pouco estaria de volta. Depois mandou uma mensagem por WhatsApp para minha filha dizendo que era para gente olhar para o céu, que logo, logo ele estaria lá”.

 

Marcos Ronald e Guilherme Rodrigues eram primos e muito amigos. Desde criança eram fascinados por aviões e tinham muitos aeromodelos.

A família do estudante disse que pretende processar a faculdade que possui convênio com o Aeroclube do Ceará, o qual pertence a aeronave. “Eles não nos deram nenhum apoio e há informações de que a aeronave já tinha dado pane em Fortaleza. Sei que não vai trazer meu filho, mas não podemos deixar por isso mesmo”, destacou.

 

 

Velórios

O velório e sepultamento de Marcos Ronald devem acontecer no Cemitério Jardim da Ressurreição e o enterro marcado para as 17 horas. O do Guilherme também acontecerá no mesmo local, porém o sepultamento está marcado para às 18 horas. Os primos serão enterrados na mesma sepultura.

 

 

Já o do Marcus Escórcio acontecerá na Pax União após a liberação do corpo pelo IML.

 

Identificação dos corpos

O médico legista Antônio Nunes informou que quer concluir os trabalhos de identificação até o meio-dia, mas a demora é por conta de uma série de protocolos a serem seguidos.  

 

 

Cidadeverde

 

Corpos das vítimas do acidente com avião só serão liberados às 10h

 

 

acidenteaviaoOs corpos de Rodrigo Viana Morais, Marcos Escórcio, Marcos Ronald e Guilherme Rodrigues só deverão ser liberados por volta de 10:00h do Instituto de Medicina Legal de Teresina. Mesmo com a explosão, foi possível que os familiares fizessem o reconhecimento das vítimas apenas visualmente, já que as queimaduras ocorreram principalmente nas pernas.

 

No IML, os familiares permaneceram até por volta de 4h da madrugada, para ao reconhecimento dos corpos.

 

Ambos morreram em uma tragédia no início da noite desta segunda-feira, 16, depois que um avião Cessna 172, sigla PT-CNL, chamado de "Ganso azul", caiu no final da pista do aeroporto de Teresina. A aeronave começou a rodar em torno do próprio eixo e acabou caindo de barriga, momento em que explodiu. O fogo perdurou por pelo menos 10 minutos até que as primeiras equipes da brigada do Corpo de Bombeiros chegassem para conter as chamas. Mesmo com o fogo, a informação é de que todos morreram já com a queda.

 

 

O piloto Rodrigo Viana fazia um voo de instrução com alunos do curso de aviação da Faculdade CET. Marcos Escórcio e Marcos Ronald, que levava ainda como acompanhante o primo de Ronald, o jovem Guilherme Rodrigues.

 

Até o momento apenas o local do velório de Marcos Escórcio foi confirmado, e deve acontecer na funerária Pax União. A família do piloto Rodrigo Viana, que é natural de Minas Gerais, já está em Teresina, e o corpo deverá ser traslado para sepultamento naquele estado.

 

Com corpos parcialmente carbonizados, os familiares enfrentaram momentos difíceis na hora do reconhecimento. Quem entrava precisava ser amparado no retorno. Para a família dos primos Marcos Ronald e Guilherme Rodrigues, a dor foi em dobro. As informações são de que Guilherme estava acompanhando o voo de instrução.

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Rodrigo Viana Morais, instrutor de voo, Marcos Ronald, Guilherme Rodrigues (primo de Marcos Ronald) e Marcus Escorcio 

 

A Infraero ainda não se pronunciou oficialmente sobre o acidente. A perícia deverá ser completada nesta manhã. Os destroços continuam no local nesta manhã. O avião caiu bem próximo ao final da pista do aeroporto de Teresina. Também não foi informado ainda se o piloto conseguiu pedir socorro à torre, ou se fez algum alerta sobre o risco de queda. Apenas a perícia poderá indicar a real causa do acidente. Mesmo assim, testemunhas do acidente afirmam que antes de cair, a aeronave fazia um barulho semelhante ao de um helicóptero.

 

 

180 graus

 

casojuliaA investigação do caso da estudante Júlia Rebeca de 17 anos, que foi encontrada morta após divulgação de vídeo na rede social, foi transferida de Parnaíba para a Delegacia de Crimes Virtuais em Teresina. A morte da jovem foi destaque nacional e causou comoção no Estado. A polícia tem provas de que a gravação em que a estudante aparece fazendo sexo foi postada na conta pessoal de Júlia no WhatsApp.

 

“Não resta dúvida de que o vídeo foi postado na conta pessoal da estudante. Ela gravou e postou para os colegas”, disse o delegado Rodrigo Moreira que investigava o caso em Parnaíba.

 

Ele informou ainda que não existe um segundo vídeo como foi cogitado durante a investigação. O delegado teve acesso à suposta gravação, mas foi constatado de que se tratava de outra garota. A família ajudou na análise do segundo vídeo.

 

“As imagens não são da Júlia”, garantiu o delegado. Júlia Receba foi achada morta no quarto de sua casa em Parnaíba no dia 10 de novembro deste ano. Ela se enforcou com o fio de chapinha após ter vídeo divulgado no WhatsApp. A estudante também deixou mensagens na rede social Instagram.

 

Perícia

Três celulares passam por perícia e a polícia aguarda o resultado. Os parelhos são de Júlia Rebeca e dos dois jovens que estava no ela durante a gravação. A Polícia identificou também que a gravação foi feito no quarto de um dos jovens.

 

A Delegacia de Parnaíba encaminhou para Teresina depoimentos, celulares e mídia digitais.

 

 

“Há conversas de Júlia. Ela tinha um banco de dados gravados em seu computador e no celular. Todo o material foi repassado para a delegacia virtual”, disse Rodrigo Moreira.

 

 

Cidadeverde