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O jovem  identificado como John Lenon de Sousa, 23 anos, foi alvejado na madrugada desse domingo, 30, na Vila São José, bairro Promorar, zona Sul de Teresina.

 

O estudante levou um tiro na barriga e foi encaminhado para o Hospital de Urgência de Teresina (HUT), onde foi submetido a uma Laparotomia Exploradora, para encontrar a bala. Segundo a assessoria do HUT, John permanece internado na manhã desta segunda.

 

O major Feitosa, da Companhia do Promorar, informou a reportagem que o estudante estava chegando em casa, por volta de 1h, quando foi surpreendido por dois homens em uma motocicleta.

 

"Eles chegaram disparando. Um tiro atingiu o abdômen da vítima. Acreditamos que o crime seja resultado de uma rixa entre gangues, mas a família do jovem afirma que ele não tinha envolvimento com nenhum grupo e que foi alvejado por engano. Ainda estamos investigando", acrescentou o major.

 

Feitosa disse ainda que a polícia já tem a identificação dos suspeitos. "O que atirou, inclusive, saiu há uma semana da penitenciária. Ele passou mais de 40 dias preso, mas foi liberado pela Justiça", finalizou.

 

 

cidadeverde

fogoA tarde desse domingo, 30, em Capitão de Campos, foi marcada por um forte temporal com trovões e relâmpagos.

 

Um raio caiu sobre a torre de transmissão da Rádio Comunitária Jovem Campos FM, causando um incêndio e destruindo todos os equipamento e quase toda estrutura do prédio.

 

O cenário é de total destruição dentro do estúdio, onde não restou nenhum equipamento. Computador, monitores, estabilizador, mesa de transmissão, microfone, cadeiras, sofá, dentre outros objetos foram consumidos pelas chamas, que chamou atenção de vizinhos e populares que com extintores ajudaram a controlar o fogo.

 

 

A rádio no momento estava desligada e por sorte não havia nenhum locutor.

 

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corpopalmeiraA Polícia Civil de Bom Jesus recebeu o laudo cadavérico do exame de necropsia feito na jovem Wéllica Gomes Barros, 17 anos, encontrada enterrada e enrolada em uma rede no quintal de uma residência, no município de Palmeira do Piauí, a 600 km de Teresina. O corpo foi exumado e documento, expedido pelo Instituto Médico Legal de Teresina (IML), aponta que a adolescente foi morta por asfixia.

 

O caso comoveu a população da pequena cidade ao sul do Piauí e começou a ser elucidado após 10 meses do desaparecimento da vítima. O principal suspeito de matar a adolescente, que era casada e mãe de um filho, é  o vizinho identificado como Fabiano de Sousa Rodrigues, 23 anos, que está preso na Penitenciária Dom Abel Nunes, em Bom Jesus.

 

"Com o resultado na necropsia, o acusado deverá responder por homicídio triplamente qualificado, pois a vítima não teve chance de defesa e foi por motivo torpe/fútil, além de ocultação de cadáver", explica o chefe de investigação da Polícia Civil, da 9ª Regional em Bom Jesus, José de Anchieta.

 

Apesar de negar a autoria do crime e apontar a esposa como responsável pela morte Wéllica Gomes, a Polícia Civil descarta o envolvimento da mulher no crime. "Até o momento, não há pistas de que a mulher do acusado tenha participado do crime e matado a Wéllica por ciúmes, após descobrir um suposto caso do marido com ela. O próprio pai da vítima disse que encontrou a esposa de Fabiano no município de Cristino Castro, na noite do crime", reitera Anchieta.

 

 

Os restos mortais de Wéllica Gomes Barros continuam em Teresina e deverão ser liberados para sepultamento, ainda nesta semana.

 

 

 

Cidadeverde

Na noite desta terça-feira, 25, após seguidas semanas sem conseguir colocar a matéria em pauta por falta de acordo, o Brasil deu maismarcoo um passo para a aprovação da “Constituição” da internet. Em votação simbólica, os parlamentares aprovaram o PL 2.126/2011, conhecido como Marco Civil da Internet. A proposta estabelece direitos e deveres na utilização da internet no Brasil, num texto amplamente debatido com a sociedade.


“Nossa bancada, sem exceção, ajudou a construir a vitória que tivemos hoje. Nos sentimos corresponsáveis por essa conquista da sociedade brasileira”, disse a deputada Jandira Feghali, líder da bancada do PCdoB na Câmara.

 


A votação do projeto foi viabilizada na última semana, depois de negociações entre o governo e os partidos da Casa. O texto aprovado mantém o princípio da neutralidade da rede, segundo o qual os provedores e demais empresas envolvidas na transmissão de dados não podem tratar os usuários de maneira diferente, mesmo que a velocidade contratada seja maior. Assim, as empresas não poderão oferecer pacotes com restrição de acesso, como só para e-mail ou só para redes sociais, ou tornar lento o tráfego de dados.

Para a deputada Manuela D’Ávila (RS), o Brasil é pioneiro em formular uma legislação que garanta a liberdade de expressão, a privacidade e a neutralidade da rede. “O Marco Civil é uma grande vitória. Agora é preciso que a sociedade se informe muito sobre essa proposta”, apontou a parlamentar em referência a comentários de internautas sobre a proposta ser uma espécie de censura à navegação na rede.

“O Marco Civil não vai mudar a internet, vai protegê-la para que ela continue funcionando como vem funcionando. Ele vem para barrar essas ameaças à rede”, completa a integrante do Coletivo Intervozes Bia Barbosa.

Para o deputado Gustavo Petta (SP), com a aprovação do projeto, o Brasil está na vanguarda do mundo. A matéria segue agora para apreciação no Senado.

 

Neutralidade

Um dos pontos polêmicos da proposta era a regulamentação da neutralidade por meio de decreto do governo. Para resolver o impasse sobre o tema, o relator, deputado Alessandro Molon (PT/RJ), determinou que esse decreto só será feito depois de o governo ouvir a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Comitê Gestor da Internet (CGI).

O decreto também deverá preservar “a fiel execução da lei”, ou seja, seguir as atribuições de regulamentação de leis previstas na Constituição.

A regulamentação das exceções à neutralidade de rede será restrita aos serviços de emergência e aos requisitos técnicos necessários à prestação adequada dos serviços. Nesses casos, será permitida a discriminação ou a lentidão do tráfego, desde que os internautas sejam previamente informados. Se ocorrerem danos aos usuários, o responsável deve repará-los, segundo o Código Civil.

Data centers

O relator também retirou do texto a exigência de data centers no Brasil para armazenamento de dados. Esse ponto tinha sido incluído a pedido do governo depois das denúncias sobre espionagem dos Estados Unidos.

Mas para melhorar a garantia de acesso aos registros, de forma legal, o relator especificou que, nas operações de coleta e guarda de registros ou de comunicações, a legislação brasileira deverá ser obrigatoriamente respeitada. Isso valerá para a empresa que tenha sede no exterior, mas oferte serviço ao público brasileiro, ainda que não tenha estabelecimento de seu grupo econômico no país.

Por: Christiane Peres