Morreu afogado na noite dessa terça-feira, 22, um menino de apenas dois anos de idade, após cair dentro de um poço de uma residência no bairro Galdinal, no município de Barras.
Segundo informações do coordenador do Grupo de Apoio Voluntário (GAV), Francisco Sampaio, o poço estava bastante cheio e no local não há proteção lateral.
Francisco Sampaio acrescentou ainda que foi relatado às equipes que a criança teria acompanhado a mãe no momento em que ela foi retirar água do poço. Após algum tempo, os familiares sentiram a falta do menino.
“Segundo relatos, a mãe estava pegando água no poço junto com a criança e ela voltou para casa achando que ele tinha ficado brincando lá fora. Depois sentiu falta da criança e não encontraram ele”, explica.
Após retornarem ao local do poço em busca do menino, ele foi encontrado boiando já sem nenhum movimento. “Alguém voltou ao quintal e olhou dentro do poço e a criança estava sem movimentação. O poço estava bastante cheio e não tem proteção lateral”, informou Francisco Sampaio.
O menino chegou a ser levado ao hospital regional e as equipes médicas ainda tentaram reanimá-lo, mas a criança não resistiu e veio a óbito.
Na noite dessa segunda-feira, 21, um ônibus da empresa Editur ficou danificado após colidir em poste de energia elétrica na cidade de Miguel Leão. O acidente aconteceu na rodovia PI-232, no trecho que liga o município à BR 316, em frente a uma fábrica de tijolos.
Segundo informações, o ônibus seguia no sentido Miguel Leão, quando o motorista perdeu o controle a acabou colidindo com o poste, deixando o para-choque do veículo quebrado.
Não havia passageiro dentro o veículo no momento do acidente. Também não há informações sobre feridos.
Duas servidoras foram assaltadas na madrugada desta terça-feira, 22, enquanto descansavam na sala de repouso do Hospital Infantil Lucídio Portella (Hilp), localizado na rua Governador Raimundo Artur de Vasconcelos, Centro/Sul de Teresina.
Segundo as informações, as funcionárias estariam repousando quando um homem armado as abordou e levou celulares e dinheiro das mesmas, além de tê-las ameaçado de morte.
“Fomos assaltada no repouso nessa madrugada, fomos ameaçadas de morte por um homem armado que nos abordou, estamos abaladas com o que aconteceu hoje aqui no hospital”, disse uma das pessoas assaltadas.
As vítimas disseram que o homem entrou facilmente no hospital e se dirigiu ao repouso, representando a falta de segurança no local do ocorrido. Além disso, foi informado também que ao ligarem para a polícia afim de fazer a denúncia os policiais teriam desligado a chamada e não atenderam ao celular.
“Entrou fácil, circulou pelo hospital, chegou até o repouso. Até agora (5:30h) estamos aqui esperando uma polícia que nunca veio. Eu liguei pra polícia e como estava quase sem fala, eles bateram o telefone na minha cara e depois não atendiam mais a minha ligação”, relatou o ocorrido.
Em nota enviada, o hospital informou que estão tomando medidas legais para que haja a investigação do ocorrido e que irão reforçar a segurança do local.
“NOTA HOSPITAL INFANTIL
O Hospital Infantil Lucídio Portella informa que na noite de ontem (21/02) uma pessoa invadiu as dependências do local e levou os celulares de duas servidoras. A direção do HILP está tomando todas as medidas legais para investigar o caso e reforçando a segurança para garantir a tranquilidade de funcionários e pacientes.”
O coordenador das Delegacias Especializadas, delegado Mateus Zanatta, que está acompanhando as investigações do caso do bebê Wesley Carvalho Ferreira de 1 ano e 09 meses, informou que a morte do menino ocorreu depois que a família realizou jejum por duas semanas e que teria sido sacrificado durante um ritual realizado por seus familiares. A suspeita é de que a criança tenha sido morta queimada.
Na noite de segunda-feira, 21, a Polícia Civil realizou a prisão do pai, da mãe, Angela Valeria Ferreira, de 21 anos, e dos avós paternos do menino Wesley Carvalho, que está desaparecido desde o último dia 29 de dezembro de 2021 e os familiares divulgaram que a criança foi vítima de um suposto sequestro.
"Eles já foram interrogados e existem alguns fatos obscuros e controversos que precisam ainda ser esclarecidos. A Polícia Civil descarta já a hipótese de sequestro dessa criança e trabalha com outras linhas de investigação e uma delas é que a família da vítima ficou em jejum duas semanas, orando e depois sacrificou essa criança, colocando fogo no seu corpo", afirmou o delegado Mateus Zanatta.
“As investigações continuam com intuito de esclarecer a verdade, iremos fazer perícia no local onde foi indicado que a criança foi morta e sacrificada para trazer elementos técnicos para o bojo das investigações”, finalizou.
O pai, a mãe os avós da criança foram conduzidos para a Central de Flagrantes e não quiseram falar com a reportagem.
O CASO
A mãe da criança Angela Valeria Ferreira, procurou a Rede Meio Norte no dia 14 de fevereiro para denunciar que seu filho Wesley Carvalho Ferreira teria sido sequestrado na Praça da Bandeira, no Centro de Teresina, no dia 29 de dezembro.
Em entrevista, Valeria afirmou que no dia estava na praça com o marido e o filho, quando foram abordados. “A gente estava sentado no banco da praça, meu filho estava na perna do meu marido quando eles chegaram pedindo para passar a criança para eles, a gente achava que era brincadeira, mas eles continuaram dizendo para passar a criança senão ia dar 'um tiro em nós'. A gente deu e eles saíram com a criança nos braços”, relata.
A mãe relatou que desde então não teve mais notícias do filho. “Desde aquele dia eu não sei mais notícias dele, ele estava de camisa laranja, calça e uma sandália. Peço ajuda para quem tiver informações ou estiver com meu filho deixar ele em alguma TV, a gente está sofrendo muito. Meu esposo não consegue mais comer, só chorando, eu não como, nem durmo direito, estou sentindo falta dele”, disse.