Por volta das 16:00h dessa quarta-feira, 16, a Polícia Militar foi acionada, após lavradores encontrarem um tambor cheio de artefatos explosivos dentro de uma roça no bairro Mutirão na cidade de Esperantina.
Conforme informações da PM-PI, os lavradores realizavam a capina do terreno quando localizaram o tambor enterrado e se deparam com os objetos semelhantes a dinamites.
A Polícia Militar isolou o local, realizou buscas na região e acionou policiais do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais) da capital Teresina, para recolher o material explosivo.
Ainda de acordo com a PM, dentro do tambor continha 11 emulsões de 8cm de diâmetro e 30cm de comprimento; 1,24 metros de NP10 Nitrovale com numeração (Nitrogênio líquido); 57cm de NP10 sem numeração, 02 espoletas número 8; e 14cm de estopim.
O material apreendido é semelhante a explosivos usados por quadrilhas para estourar caixas eletrônicos de agências bancárias.
Foi encontrada sem vida na noite dessa quarta-feira, 16, em sua casa, uma bebê de apenas cinco meses. O fato aconteceu na cidade de Luzilândia, Norte do Piauí.
Informações repassadas a reportagem dão conta que a menina foi achada 'roxa' por uma familiar e imediatamente encaminhada ao hospital.
Apesar do atendimento médico, foi constatado que a bebê já estava sem vida e o corpo foi encaminhado para Parnaíba, para realização da perícia.
Após mais de 14 horas de julgamento, o jornalista João Paulo Mourão foi absolvido nessa quarta-feira, 16, da acusação de ter matado a irmã, a advogada Izadora Mourão. Os membros do conselho de sentença entenderam que ele não teve participação no crime, que aconteceu em fevereiro do ano passado, em Pedro II.
Foram quatro votos pela absolvição contra três pela condenação de João Paulo. A decisão dos jurados contrariou a tese do Ministério Público, que defende que o irmão também tem participação no crime.
Já a mãe de Izadora, Maria Nerci, que assumiu a autoria do crime, foi condenada a 19 anos e 6 meses de prisão, por homicídio triplamente qualificado.
A leitura da sentença aconteceu por volta das 23h, na 2ª Vara Criminal de Pedro II, em sessão presidida pelo juiz Diego Ricardo Melo de Almeida.
O alvará de soltura de João Paulo Mourão deve ser cumprido nesta quinta-feira (17). Já Maria Nerci deverá cumprir a pena em prisão domiciliar, por causa da idade avançada.
O promotor Márcio Carcará, que representou o Ministério Público no julgamento, informou que irá recorrer da absolvição de João Paulo e da pena dada a Maria Nerci.
O Julgamento
Durante o julgamento Maria Nerci, de 71 anos, voltou a assumir a autoria do assassinato da filha, Izadora Mourão. Em seu depoimento, a aposentada disse que matou a filha enquanto ela dormia e negou a participação do filho, João Paulo, no assassinato.
A versão dada por Maria Nerci é contestada pelo Ministério Público, que acredita que mãe e filho participaram ativamente do homicídio da advogada. Segundo o MP, a motivação do crime seria uma briga por uma herança avaliada em R$ 4 milhões.
Durante sua fala no julgamento, João Paulo também voltou a negar participação no crime que ficou surpreso após descobrir o envolvimento da sua mãe e por ela ter colocado ele nessa situação.
“Eu estou muito entristecido com o que a minha mãe fez, que acabou me prejudicando, que causa revolta, não só para os filhos da minha irmã, revolta nos parentes, em mim, que estou sofrendo absurdamente. Eu fiquei muito triste, o primeiro relato que ela me deu, eu acreditei na minha mãe, porque ela sempre falou a verdade para mim, e não tinha como eu duvidar”, afirmou.
Relembre o caso
A advogada Izadora Santos Mourão, de 41 anos, foi morta com golpes de faca no dia 13 de fevereiro de 2021, em Pedro II. O crime chocou o município e ganhou bastante repercussão em todo o Piauí.
Inicialmente, a família apresentou a versão de que o crime teria sido cometido por uma mulher que foi até a residência onde Izadora estava para cobrar uma dívida.
Dois dias após o crime, o irmão de Izadora, João Paulo Mourão, foi preso pelo DHPP acusado de ter participado do crime.
Foi preso na manhã desta quarta-feira, 16, um homem acusado de estuprar uma adolescente de 16 anos, durante um assalto em Monsenhor Gil. A ação ocorreu em cumprimento a um mandado de prisão preventiva executado pelos policiais da delegacia do município.
De acordo com a investigação, a vítima retornava para casa com a mãe e a tia na noite do dia 16 de dezembro do ano passado, quando as três mulheres foram abordadas por quatro homens, que saíram de um matagal. Dois dos bandidos levaram uma das motocicletas das vítimas e outros dois permaneceram no local, amarrando as três vítimas.
Durante o crime, os dois acusados se voltaram contra a adolescente, tocando nas partes íntimas da vítima, que gritou pela mãe. Ao perceber que a garota se tratava de uma menor de idade, eles resolveram abandonar as vítimas no matagal e fugiram com a segunda motocicleta.
Com o avanço das investigações, os policiais conseguiram prender um dos alvos no município de Amarante-PI e o segundo foi preso na manhã desta quarta-feira (16), em Monsenhor Gil. Foi dado cumprimento ao mandado de prisão preventiva e em seguida o acusado foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Teresina.