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A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) vai decidir em reunião ordinária pública da diretoria colegiada, nesta terça-feira (9), regulamentação sobre os procedimentos para importação e monitoramento das vacinas contra covid-19 da Covax Facility. A reunião será transmitida por videoconferência.

O imunizante do consórcio internacional foi adquirido pelo Ministério da Saúde, para o enfrentamento da emergência de saúde pública por causa da pandemia do novo coronavírus. A previsão de distribuição é de que o Brasil receba 10,6 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca ainda no primeiro semestre de 2021.
A aliança global, batizada de Covax Facility, é coordenada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e reúne mais de 150 países – na América do Sul, já participam Argentina, Chile, Paraguai e Colômbia. O objetivo é facilitar o acesso dos países em desenvolvimento a vacinas contra a covid-19.


A Anvisa participa das discussões junto à OMS e OPAS (Organização Pan-americana da Saúde) a respeito das análises das vacinas que estão no portifólio do Covax Facility.

A agência também está presente no grupo criado pelo Ministério da Saúde para acompanhamento das atividades junto ao Covax.

Na quinta-feira (4), o Senado aprovou uma medida provisória que autoriza o acesso do país aos imunizantes por meio do consórcio internacional. O texto, que também facilita a compra de doses contra a covid-19 da vacina russa Sputnik V, que deve ser fabricada e distribuída no Brasil pela União Química, seguiu para sanção presidencial.

Por enquanto, as vacinas A CoronaVac, imunizante produzido pela empresa chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan no Brasil, foi a primeira, junto à vacina de Oxford, a ter o uso emergencial autorizado pela Anvisa, no dia 17 de janeiro. A vacina de Oxford, desenvolvida pela AstraZeneca em parceria com Universidade de Oxford, será produzida pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) no país.

A Anvisa liberou em 17 de janeiro o uso emergencial de duas vacinas contra a covid-19 no Brasil: a CoronaVac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, e a vacina da Universidade de Oxford/AstraZeneca, que será produzida no Brasil pela Fiocruz.

 

R7