• Hospital Clinicor
  • Vamol
  • Roma

Os insumos da AstraZeneca necessários para Fiocruz produzir as primeiras doses da vacina contra covid-19 de Oxford na unidade de Bio-Manguinhos, no Rio de Janeiro, chegam da China no sábado (6), informou o Ministério da Saúde nesta quinta-feira (4).

O voo partirá de Xangai na sexta-feira e deve chegar ao aeroporto do Galeão, no Rio, às 17h50 do dia seguinte, de acordo com o ministério.

A matéria-prima é fabricada na WuXi Biologics e estava até então sem data prevista para o envio ao Brasil. A Fiocruz teve, inclusive, que rever o calendário de entrega das primeiras doses devido ao atraso.

A fábrica de Bio-Manguinhos já está preparada para o envase de cerca de 15 milhões de doses por mês, mas só não o fez até agora pela falta do IFA (ingrediente farmacêutico ativo).

Os planos da Fiocruz, no entanto, permanecem sendo de entregar ao Ministério da Saúde 100,4 milhões de doses até o fim do primeiro semestre.

Ainda neste mês, o Ministério da Saúde deve começar a receber 10,6 milhões de doses prontas da vacina de Oxford por meio do consórcio Covax Facility. O país tem contrato para 42,5 milhões de doses.

Nesta semana, a Universidade de Oxford divulgou novos dados sobre a vacina. A taxa de proteção atingida três semanas após a primeira dose chega a 76%, e a 82,4% com a segunda dose em 90 dias.

Além disso, os estudos indicam que a vacina é capaz de reduzir em 67% a transmissibilidade do coronavírus entre as pessoas.

Os cientistas agora aprofundam as pesquisas para saber a resposta do imunizante contra novas cepas do vírus, como as encontradas no Reino Unido, África do Sul e Brasil.

 

R7