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Carnaval, festa, diversão e... beijo na boca! O beijo traz várias sensações e também muitos benefícios para a nossa saúde. Mas, apesar de movimentar vários músculos, queimar calorias, liberar hormônios de prazer, através do beijo também podemos passar doenças.

“Existe o risco. Tanto a mucosa (a boca) quanto a saliva podem estar contaminados. Existem basicamente quatro grupos de doenças que podem ser transmitidas pela saliva e pelo beijo: as infecções sexualmente transmissíveis (herpes, sífilis, gonorreia, HPV); doenças respiratórias (gripe, resfriado, influenza); doenças que causam febre; doenças do trato digestivo”, explica o infectologista Renato Grinbaum.

Uma das doenças mais faladas no Carnaval é a mononucleose, conhecida também como doença do beijo. O vírus responsável pela doença é o Epstein-Barr. A doença pode ser assintomática ou confundida com outras doenças respiratórias comuns no inverno.

Entre os sintomas estão: febre prolongada, dor no corpo, caroços no pescoço e amigdalite. Não há tratamento.
A transmissão ocorre principalmente no período de incubação que dura de 30 a 45 dias. Uma vez infectada, a pessoa pode permanecer com o vírus no organismo para sempre e, em circunstâncias especiais, ele ainda pode ser transmitido.

beijoFique atento aos sinais: bolhas e feridas na boca, verrugas, secreção na garganta e falta de ar. “Geralmente, as IST se manifestam como bolhas, feridas, verrugas. Se a pessoa tiver uma doença respiratória, os sinais de alerta são tosse e secreção. Se for mononucleose, caroços no pescoço”.

Tem como evitar a contaminação pelo beijo?

Não existe o beijo 100% seguro, mas dá pra tomar alguns cuidados:

Evite quem tem feridas na boca
Evite colocar as mãos na boca
Por que evitar a mão na boca? “Por exemplo o herpes, se você manipulou uma ferida com herpes e depois você levou a boca, você também pode ter uma transmissão”, alerta o infectologista.

Outros cuidados no Carnaval
Além do beijo, o sexo também precisa de atenção e proteção. Muitas doenças e infecções podem ser transmitidas através do sexo e usar camisinha é regra – ela protege contra as doenças e também de uma gravidez indesejada.

Pílula do dia seguinte deve ser a última opção! “Pílula do dia seguinte é um recurso de emergência. Nunca deve ser utilizado como principal método anticoncepcional de nenhum casal, de nenhuma mulher. Se for usada continuamente, vai fazer mal. Mas é um recurso bom porque ninguém quer lidar com uma gravidez indesejada”, explica a ginecologista Flávia Fairbanks.

A pílula do dia seguinte uma concentração de hormônio dez vezes maior do que uma pílula normal. O ideal é que ela seja tomada em até 72 horas após a relação sexual desprotegida. A eficácia dela é maior até as 24 horas após a relação.

 

G1