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Um balanço dos casos das doenças provocadas pelo mosquito Aedes Aegypti em Floriano-PI foi feito pela secretária da Saúde a enfermeira Thays Braglia.

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De acordo com ela, numa reportagem ao Piauí Noticias a realização das etapas de mutirão no combate ao mosquito fez com que os casos de dengue caíssem. Ela afirma que ações firam desenvolvidas pela Secretaria de Saúde e que essas atividades tiveram apoio de outras pastas do governo municipal.


Thays afirma que até o mês de setembro foram registrado 245 casos de dengue, mas que esse número caiu com trabalho que vem sendo feito. Uma das preocupações da chefe da Saúde na cidade é conscientizar as pessoas que devem manter os quintais limpos, ou seja, sem o criadouro do mosquito.

 

“Até setembro foram registradas 245 casos de dengue e 187 de chikungunya, mas após os mutirões esses casos foram diminuídos”, disse a secretária. Não foram apresentados os números dos casos de setembro a dezembro.

 

O Mosquito

Aedes aegypti é o mosquito transmissor da dengue e da febre amarela urbana. Menor do que os mosquitos comuns, é preto com listras brancas no tronco, na cabeça e nas pernas. Suas asas são translúcidas e o ruído que produzem é praticamente inaudível ao ser humano.

 

O macho, como de qualquer espécie, alimenta-se exclusivamente de frutas. A fêmea, no entanto, necessita de sangue para o amaduremento dos ovos que são depositados separadamente nas paredes internas dos objetos, próximos a superfícies de água limpa, local que lhes oferece melhores condições de sobrevivência. No momento da postura são brancos, mas logo se tornam negros e brilhantes.


Em média, cada mosquito vive em torno de 30 dias e a fêmea chega a colocar entre 150 e 200 ovos. Se forem postos por uma fêmea contaminada pelo vírus da dengue, ao completarem seu ciclo evolutivo, transmitirão a doença.


Os ovos não são postos na água, e sim milímetros acima de sua superfície, principalmente em recipientes artificiais. Quando chove, o nível da água sobe, entra em contato com os ovos que eclodem em pouco menos de 30 minutos. Em um período que varia entre sete e nove dias, a larva passa por quatro fases até dar origem a um novo mosquito: ovo, larva, pupa e adubo.


O Aedes aegypti põe seus ovos em recipientes como latas e garrafas vazias, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos sob vasos de plantas ou qualquer outro objeto que possa armazenar água da chuva. O mosquito pode procurar ainda criadouro naturais, como bromélias, bambus e buracos em árvores.


É um mosquito urbano, embora tenha sido encontrado na zona rural, onde foram levados em recipientes que continham ovos e larvas. Próprio das regiões tropical e subtropical, não resiste a baixas temperaturas presentes em altitudes elevadas.

 


Estudos demonstram que, uma vez infectada – e isso pode ocorrer numa única inseminação –, a fêmea transmitirá o vírus por toda a vida, havendo a possibilidade de, pelo menos, parte de suas descendentes já nascerem portadoras do vírus.

 


As fêmeas preferem o sangue humano como fonte de proteína ao de qualquer outro animal vertebrado. Atacam de manhãzinha ou ao entardecer. Sua saliva possui uma substância anestésica, que torna quase indolor a picada. Tanto a fêmea quanto os machos abrigam-se dentro das casas ou nos terrenos ao redor.

 

 

Da redação