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O dia 29 de janeiro é o Dia Mundial de Combate a Hanseníase. No Piauí são diagnosticados por ano cerca de 1.500 novos casos de Hanseníase. A doença, caracterizada pelo aparecimento de manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou acastanhas com dormência na pele tem tratamento e alto índice de cura, mas a falta de informação ainda alimenta um grande preconceito na sociedade.


Para ajudar a vencer este preconceito a Secretaria Estadual da Assistência Social e Cidadania (SASC) está participando de diversas ações nesta semana de mobilização com o objetivo de orientar a população e profissionais de saúde sobre a importância do diagnóstico precoce. Nessa sexta-feira, 27, equipes da Sasc e Morhan realizam uma panfletagem na Cerâmica Cil, tirando dúvidas e prestando informações sobre a doença, contágio e tratamento.


De acordo com a Coordenadora do Comitê de Hanseníase da Diretoria de Direitos Humanos da Sasc, Lucimar Batista da Costa, o principal desafio ainda é o diagnóstico da doença. “Muitas pessoas preferem esconder os sintomas com medo do preconceito, o que dificulta o diagnóstico dos profissionais da saúde. Nossa proposta é investir em campanhas educativas e capacitação de profissionais, em especial agentes de saúde, para realizarem o diagnóstico o mais cedo possível”, diz.


Lucimar Batista destaca ainda que a hanseníase é uma doença que se não for tratada afeta os nervos periféricos do corpo, deixando seqüelas. “Também é importante destacar que após o inicio do tratamento a doença não é mais transmitida”, reforça.

 

 

CCom