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ramonaO governo publicou na edição desta quarta-feira, 12, do "Diário Oficial da União" o cancelamento do registro da médica cubana Ramona Matos Rodriguez, que deixou o programa Mais Médicos. Com o cancelamento, ela não vai poder exercer a medicina no país, a não ser que revalide o diploma.

 

Ramona se mudou para o Brasil em outubro e começou a trabalhar na cidade de Pacajá (PA) no início de novembro. Ela deixou a cidade no dia 1º de fevereiro e foi para Brasília. A médica alega que deixou o programam após descobrir que outros estrangeiros recebiam bolsa de R$ 10 mil, enquanto os cubanos, segundo ela, recebem US$ 400 (cerca de R$ 965).

 

A cubana pretende ficar no país e pediu refúgio ao governo brasileiro.

 

Médicos cubanos

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, informou nesta terça-feira, 11, que 24 cubanos já deixaram o programa Mais Médicos e que outros três não apareceram para trabalhar e ainda não foram localizados pelo governo.

 

Dos 24 cubanos que deixaram o programa, 22 já haviam sido desligados até a semana passada por motivos pessoais ou de saúde e, segundo Chioro, já retornaram para Cuba.

 

Os outros dois são Ramona Rodriguez e Ortelio Jaime Guerra, que atendia em Pariquera Açu (SP) e viajou para os Estados Unidos.

 

Em entrevista, o ministro considerou que o número é "insignificante", frente ao universo de 9.549 médicos participantes do programa no país, dos quais cerca de 7.400 vindos de Cuba.

 

 

Ainda nesta terça, Chioro anunciou a chegada de mais 2.891 profissionais para o Mais Médicos, além dos 6.658 que já estão atuando em 2.166 cidades e 28 distritos indígenas no país. A meta é ter 13 mil médicos no programa até o fim de março.

 

 

g1