A medicina já conhece a relação entre a disfunção erétil e os riscos de problemas cardíacos. Agora um estudo da Australian Heart Foundation aponta que o risco existe mesmo quando a disfunção é discreta e acontece com homens saudáveis.
Segundo os resultados, publicados pelo jornal Daily Mail, homens com idade partir de 45 anos têm mais chances de sofrer ataque cardíaco, insuficiência cardíaca ou problemas arteriais, mesmo sem ter histórico dessas condições. "Os resultados apontam que qualquer homem que sofra de disfunção erétil em qualquer nível deve procurar auxílio médico o quanto antes, e pedir por uma avaliação cardíaca também", disse Rob Grenfell, médico do instituto.
Foram avaliados 95 mil homens e 16% dos com idades entre 50 e 59 anos apresentavam dificuldades de ereção. Entre 60 e 69 anos, o percentual subiu para 34% e, após os 70 anos, para 60%. Os pacientes foram acompanhados por três anos e os cientistas buscaram informações sobre internações por problemas cardíacos. Homens com disfunção erétil moderada mostraram ter 37% mais chances de sofrer de problemas cardíacos em relação aos outros participantes do levantamento.
"Mais do que causar ataques cardíacos, a disfunção é um sintoma ou um sinal silencioso de que há algo errado e que pode ser usado no futuro como fator para ajudar os médicos a diagnosticarem problemas cardiovasculares", disse a professora Emily Banks, uma das pesquisadoras, ao jornal inglês.
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