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A coqueluche é uma doença infecciosa, altamente transmissível, que atinge as vias respiratórias e causa tosse seca e persistente. Mais grave em recém-nascidos e crianças pequenas, a coqueluche é a 5ª causa de mortalidade infantil por doenças que poderiam ser prevenidas no Brasil e recentemente os casos da doença no país têm aumentado.

 

Isso acontece porque a vacina não é tomada da maneira correta, ou seja, com reforços em algumas idades. Esses reforços vacinais aumentam o tempo da imunidade, mas não a tornam permanente, ou seja, ela pode variar entre 5 e 10 anos após a última dose. Por isso, algumas pessoas têm a doença mesmo após vacinadas. O SUS oferece a vacina tetravalente (difteria, tétano, coqueluche e meningite) para menores de 7 anos, que dura de 6 a 10 anos, dependendo da quantidade e qualidade das doses.

 

Transmitida por uma bactéria pelo contato de um pessoa infectada ou por gotículas eliminadas pela tosse, a coqueluche pode acontecer mais de uma vez na vida do paciente. Os sintomas iniciais são parecidos com os de um simples resfriado, ou seja, tosse acentuada, mal-estar e falta de apetite. Mas após uma ou duas semanas, essa tosse progride para espasmos agudos, vômitos, dificuldade de respiração, cansaço e , às vezes, febre alta.

 

Quando a criança tiver a crise de tosse, é importante não deixá-la deitada de barriga para cima para que ela não se sufoque com a secreção. Segundo o infectologista Caio Rosenthal, ela deve ficar de pé. Ele recomenda também bater levemente nas costas do bebê apenas quando houver excesso de secreção, nunca durante a crise de tosse para não piorar a situação.

 

A proteção maior para crianças acontece porque elas têm as vias aéreas superiores menores e o sistema imunológico imaturo e, por isso, têm mais chances de desenvolver complicações a partir da coqueluche, como pneumonia e insuficiência respiratória. Esses problemas são responsáveis por internações, podem provocar parada respiratória e deixar sequelas mentais e motoras por causa da falta de oxigênio no cérebro.

 

Pano de prato

Como diz o nome, o pano de prato serve para secar os pratos. Mas algumas pessoas o utilizam para outras finalidades, como secar as mãos, limpar a pia, pegar alimentos ou até mesmo limpar o chão (veja o resultado da enquete abaixo). O problema é que, só o fato do pano estar molhado, já faz dele um ótimo abrigo para bactérias. Ou seja, se a pessoa com a mão suja usa o pano de prato, a umidade faz com que as bactérias da mão se proliferem.

 

Por isso, a dica é lavá-lo todos os dias. Os especialistas recomendam deixá-lo de molho em água e sabão e depois colocá-lo para secar. O pano seco, inclusive, é a melhor maneira de evitar a proliferação de bactérias. Apesar da chance de alguém pegar uma doença através do pano de prato ser mínima, ela existe. Além disso, mantê-lo limpo é também uma questão de higiene.

 

G1