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cabecearabolaUm estudo americano coloca em cheque o velho hábito dos jogadores de futebol: o ato de cabecear a bola. Baseado na causa da morte do jogador britânico Jeff Astle, morto aos 59 anos em 2002, os cientistas chegaram a conclusão de que o movimento dos atletas pode lesionar o cérebro ao longo dos anos.

 

Antes de morrer, o jogador desenvolveu problemas cognitivos depois de anos jogando pela seleção da Inglaterra e pelo time inglês West Bromwich Albion. A autópsia de seu corpo descobriu que sua morte foi resultado de uma doença degenerativa do cérebro causada por cabeçadas contra as pesadas bolas de futebol.

 

Os cientistas analisaram cérebros de 32 jogadores amadores e encontraram padrões de danos parecidos com os encontrados em pacientes que sofreram concussões (choques violentos).

 

Os pesquisadores descobriram que os jogadores que eram cabeceadores frequentes tinham sinais de lesões traumáticas leves no cérebro. Com o tempo, concluiu o estudo, as lesões vão se acumulando podendo futuramente degenerar as células do cérebro.

 

Para que as cabeçadas não comprometam a saúde, o estudo concluiu que mil por ano é o limite para não danificar o cérebro.


Agência estado