Após retornar do recesso forense, o promotor esteve nessa segunda-feira, 9, cedendo uma entrevista ao piauinoticias.com e se manifestou sobre as ações impetradas na justiça contra o órgão em saúde pública. O ano passado algumas audiências foram realizadas entre o MP e integrantes da diretoria do Hospital, após denúncias, umas delas envolvendo o Hospital João Paulo II que entrou com uma ação contra o Hospital Regional Tibério Nunes
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As denúncias continuam contra o Hospital Regional Tibério Nunes (HRTN) e já nesse começo de ano, por meio de uma ação, o Ministério Público se manifesta. “Hoje já encaminhei um procedimento para a direção regional do Hospital para que restitua o valor de R$ 1.750,00 cobrada de uma pessoa assalariada, situação que não é decente, e sim imoral, ilegal e desrespeitoso para o público carente de Floriano”, declarou o promotor Edimar.
Segundo ele, o hospital não pode cobrar por consultas e procedimentos cirúrgicos, isso é inadmissível, disse, acrescentando que a ação caracteriza improbidade administrativa, crime de peculato e os responsáveis estarão respodendo judicialmente.
O promotor colocou que estará encaminhando para a Secretaria Estadual de Saúde através da Diretoria de Controle, Avaliação e Auditoria uma solicitação de uma auditoria no Hospital local. “Faremos isso com o intuito de combater a imoralidade, pela falta de respeito às pessoas que são encaminhadas para a ala C do hospital Tibério Nunes. Já constatei a falta de pano de cama, já constatei pessoas jogadas nos finais de semana esperando um médico para prestar atendimento, pessoas com fraturas vitimadas de acidente de trânsito e essas situações não irão persistir, porque estaremos atentos e responsabilizando esses maus servidores que não cumprem o seu papel, é claro que os bons servidores estarão isentos das nossas ações, mas aqueles que têm que fazer, tem o dever de fazer”, concluiu.
Da redação
IMAGEM: piauinoticias.com