Segundo os autores do artigo, o uso da música na medicina começou após a Segunda Guerra Mundial e se aplica a diversas áreas, da psiquiatria ao tratamento do câncer. Além de relaxar o paciente, serve como distração para a dor e tem resultados comprovados na terapia clínica.
O estudo comparou gêneros musicais e obteve resultados diferentes. A ópera – “La Traviata”, de Verdi – e a música clássica – de Mozart – fizeram com que a sobrevida dos animais após o transplante fosse maior que a dos que não ouviram música.
Contudo, os camundongos que ouviram "new age" – de Enya – tiveram os mesmos resultados que os que foram expostos a um som não musical, de frequência constante, e estes resultados não apresentam melhora significativa na recuperação dos camundongos.
A equipe liderada por Masanori Niimi, da Universidade Teikyo, em Tóquio, observou que os camundongos que ouviram ópera e música clássica produziram mais células do tipo “CD4+CD25+”, que regulam a resposta de defesa do organismo.
O artigo lista várias hipóteses, mas não sabe explicar ao certo por que a música desencadeou o processo que retardou a rejeição do coração transplantado no corpo dos animais.
G1