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O Brasil superou nesta quinta-feira (21) a marca de dois milhões de casos de dengue, com 642 mortes confirmadas e outras 1.042 em investigação.

O Distrito Federal é a unidade da federação com maior número de mortes pela doença com 153 óbitos, seguido por Minas Gerais, com 114, e São Paulo, com 98.
Dengue no Sul e Centro-Oeste Um estudo do pesquisador Christovam Barcellos da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) indica que a dengue vem se espalhando para as regiões Sul e Centro-Oeste, localidades onde a doença não era muito comum.

De acordo com o levantamento, os mapas de ondas de calor de anomalias de temperatura que vêm atingindo o Cerrado desde 2023 coincidem com as áreas onde há mais casos de dengue tanto no ano passado como neste ano. “Esses mapas eram muito parecidos. A gente colocou os históricos de dengue de 2000 até 2020 em uma máquina, ou mineração de dados, e viu a coincidência de períodos desses indicadores de temperatura. Chamaram a atenção dois fatores importantes, a altitude e essas anomalias de temperatura”, explicou o pesquisador.

Para o pesquisador, é preciso haver articulação do governo federal, utilizando tecnologia que possa ser passada às prefeituras via governos estaduais, para o combate efetivo ao mosquito transmissor da dengue. “Existem drones hoje em dia para visitar áreas onde o mosquito consegue entrar, e sistemas de informação mais rápidos e eficazes”, afirmou.

Cuidados As pessoas que tiverem febre repentina de 39°C a 40°C junto a sintomas como dor de cabeça, prostração, dores musculares e/ou articulares e dor atrás dos olhos, devem procurar imediatamente um serviço de saúde. De acordo com o ministério da Saúde, deve-se ficar atento após o período febril. Caso a temperatura do paciente baixe entre 3° e o 7° dia do início da doença, alguns sintomas podem marcar o início da piora da pessoa:

  • Dor abdominal (dor na barriga) intensa e contínua; • Vômitos persistentes; • Acúmulo de líquidos em cavidades corporais (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico); • Hipotensão postural e/ou lipotímia; • Letargia e/ou irritabilidade; • Aumento do tamanho do fígado (hepatomegalia) > 2cm; • Sangramento de mucosa; e • Aumento progressivo do hematócrito.

O ministério da Saúde informa ainda que, passada a fase crítica da doença, o paciente entra na fase de recuperação. No entanto, a doença pode progredir para formas graves que estão associadas a hemorragias severas ou comprometimento grave de órgãos, que podem evoluir para a morte.

R7